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O MAQUIAVEL E HOBBES

Por:   •  30/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  344 Palavras (2 Páginas)  •  137 Visualizações

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QUESTÃO 1) No Estado de Natureza os homens são egoístas, competitivos, passionais, ávidos por poder e glória e também são livres, todos podem possuir liberdade e poder e é por isso que é um estado completamente caótico e caracterizado pela guerra generalizada. Para Hobbes, o Estado que deve estar em vigor é o civil, onde um soberano possui o poder (soberania estatal) e, nessa situação, as condições de liberdade e poder são opostas, pois, para que o soberano possua todo o poder, não pode existir liberdade individual. No Estado soberano, ao concordar  com o contrato social hobbesiano, os indivíduos cedem praticamente todos os direitos naturais (exceto o direito a vida) e toda a sua liberdade para o soberano, como uma forma de garantir a vida, a paz e a ordem a todos. O momento em que o individuo concorda com o contrato social é o único momento em que a sua liberdade possui relevância, e ao fazer esta escolha livre e racional, é o momento em que ele cede por completo a sua liberdade.

QUESTÃO 2) Na época em que Maquiavel viveu, a sociedade funcionava com base no que a Igreja tinha como dogma e, portanto, o Estado também era regido dessa maneira. Nesse sentido, o governo deveria sempre ter condutas éticas e corretas, independente de essa não ser a melhor maneira de chegar ao resultado desejado. Maquiavel rompe com esse pensamento ao propor que o poder político nasce da malignidade, natural aos homens, e que esse poder é a única forma de enfrentar o conflito e, portanto, solucionar os problemas. Para Maquiavel, o governante deve possuir virtú para conquistar o poder, a honra e glória (dentre outras características da fortuna), para ajuda-lo a se manter no poder e criar meios para facilitar o domínio. Ao possuir todos esses “artefatos”, o Príncipe deve, então, deve criar mecanismos para firmar a estabilidade no Estado, não importando se esses sejam baseados na ética cristã ou não, desde que consigam o resultado desejado. Dessa forma, Maquiavel rompe drasticamente com o paradigma medieval imposto na sua época.

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