TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O PEÇA PROCESSUAL: MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR

Por:   •  29/11/2021  •  Artigo  •  1.185 Palavras (5 Páginas)  •  87 Visualizações

Página 1 de 5

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ

CURSO DE DIREITO

AMANDA NAJILA MARINS SILVA

PEÇA PROCESSUAL: MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR

AO JUÍZO DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA X.

JOÃO, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no RG, e no CPF, residente de domiciliada no endereço, por meio do seu advogado infra-assinado, conforme procuração, com endereço profissional, nos termos do Artigo 5°, LXIX, da Constituição Federal de 1988, e Artigo 1° da lei 12016-2009, vem impetrar:

MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR:

Em desfavor dos atos praticados pelo SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNÍCIPIO ALFA, nacionalidade, estado civil, inscrito no RG n° e no CPF de n°, com endereço funcional na Rua, CEP, Alfa/MG, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

DOS FATOS:

Um cidadão denominado pelo nome de João, sabendo dos direitos e deveres que devem ser cumpridos pelos poderes frente a relação com a população, e vendo a dificuldade que estava sendo enfrentadas pelos morados do local do Município Alfa, e sendo vizinho daquela região, decidiu fiscalizar a forma que estavam sendo distribuídos os recursos aplicados na área da educação do Município.

Sendo assim, João procurou à Secretaria Municipal da Educação e requereu o fornecimento de informações relativas a despesa com a educação no exercício anterior de forma detalhada, e ainda, a discriminação dos valores gastos com o pessoal e custeio em geral e os montantes direcionados a cada unidade escolar, levando em consideração que as contratações eram muito descentralizadas.

Contudo, o requerimento formado por João foi indeferido por inscrito pelo Secretário Municipal da Educação, sob a argumentação de que João não residia naquele Município, sendo assim não poderiam ser disponibilizadas pois se tratava de informações sigilosas, por dizer a respeito apenas a intimidade dos servidores em questão, e as demais informações seriam disponibilizadas para João e demais públicos, via internet, quando estivesse então concluída toda a estruturação do “portal da transferência”, e o que estava previsto para acontecer dentro de 2 (dois) anos. Nota-se diante dos fatos, que em nenhum momento João alegou de que modo essas informações seriam usadas.

Para tanto, evidencio a legitimidade ativa de João quanto a decorrência do fato de ter o direito de acesso a essas informações, sendo titular dos direitos que ele postula. Enquanto a legitimidade passiva do Secretário Municipal da Educação do Município Alfa é justificada pelo fato do indeferimento da requisão realizada por João.

DO DIREITO:

O mandado de segurança pode ser considerado como remédio adequado para proteção do direito líquido e certo, não se fazendo ser amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for uma autoridade pública ou agende de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, com fulcro no Artigo 5°, LXIX, da Constituição Federal de 1988.

Conforme exposição dos fatos, o impetrante, de uso do seu poder de cidadão, realizou a requisição à Secretaria Municipal de Educação do Município Alfa, apenas informações considerar públicas, que são de interesse diretamente da população em geral, e baseado no Artigo 5° em seu inciso XIV da Constituição Federal traz em seu texto que as pessoas são iguais perante a lei, sem nenhum tipo de distinção, assegurando a inviolabilidade dos direitos à vida, a liberdade, a igualdade, a segurança e a propriedade e inclusive sendo assegurado a essa pessoa todas as informações resguardando o sigilo a fonte, quando necessário ao exercício profissional. Portanto, nota-se baseado no artigo mencionado, que é assegurado no Brasil o direito de informar e de ser informado, permitindo o livre acesso a informações de dados considerados públicos e privados no que tange ao interesse e relevância a população.

Levando esse entendimento como premissa, é importante notar que o direito de se informar consiste na garantia legal que o cidadão possui para pesquisar e buscar informações sem qualquer tipo de sanção que possa ser deferida pelo Estado, com exceção as matérias consideradas de cunho sigiloso, o que não é considerada no caso em questão, previsão essa que está adequada no Artigo 5°, inciso XXXIII da Constituição Federal de 1988.

Portanto é permitido que as pessoas receberam as informações sem sofrerem bloqueios do Estado, além de serem notificadas publicamente sobre negócios e atividades do setor público, o que dá a garantia ao cidadão o poder de realizar fiscalizações sobre a administração pública. Portanto, é evidente de acordo com os fatos ora expostos acima, que esse direito fora violado.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8 Kb)   pdf (70.7 Kb)   docx (11.2 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com