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O QUE FAZ O BRASIL, BRASIL?

Por:   •  10/4/2018  •  Resenha  •  967 Palavras (4 Páginas)  •  283 Visualizações

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FACULDADE ASSIS GURGACZ

CURSO DE DIREITO

Roberto DaMatta 

O QUE FAZ O BRASIL, BRASIL?

TOLEDO – PARANÁ

04/2018

Jéferson Afonso da Silva

O que faz o brasil, Brasil?

Resenha apresentada para a disciplina de PORTUGUÊS, no curso de DIREITO, da FACULDADE ASSIS GURGACZ

Professora: Janice Janice Janice

TOLEDO – PARANÁ

04/2018

O que faz o brasil, Brasil?

No livro “O que faz o brasil, Brasil?” de Roberto DaMatta, em seu primeiro capítulo, trás uma breve explicação do autor de o por quê de dois brasis, um de inicial minúscula “b” que trata-se do “brasil” como algo sem valor, morto, simbolizando um país explorado, um pedaço de objeto ou como DaMatta descreve em sua introdução — nome de um tipo de madeira de lei. Já o Brasil com “B” trás o fundamento de nossa identidade, designa um povo, uma nação, um conjunto de valores. Trás também o fundamento de cultura; um modo, um etilo, um jeito de fazer as coisas, coisas estas que traz a ideia de costumes, hábitos, família, trabalho, política, festas, etc.

        Sobre o segundo capítulo, aborda o subtitulo (A casa, a rua e o trabalho) onde, mais que espaços geográficos, trás a ideia de rotina comum de pessoas que se utilizam da rua como principal ligação da vida, dependendo exclusivamente dela para sua sobrevivência independente do meio utilizado para o deslocamento, pois é através dela a interação com o mundo exterior, da casa para o trabalho, para a faculdade, pois é dela o acesso de retorno para sua casa, seu descanso e reencontro com amigos e familiares.

        No capítulo três, aborda sobre “A ilusão das relações raciais” que alguns autores veem como problema para a construção da nossa sociedade, onde ANTONIL descreve:…“O Brasil é um inferno para os negros, um purgatório para os brancos e um paraíso para os mulatos”(p.24). Trás também a comparação sobre os negros, amarelos e índios com ideias europeias e norte-americanas que eram de inferiorizar estes em relação ao branco, e vistos como de poucas qualidades enquanto raça. Trazendo uma problemática ainda maior, pois eram contra a miscigenação das “raças”. De outra forma que no Brasil onde era criticado por ter uma sociedade na qual permitia a mistura insana de raças. Essa miscigenação e esse acasalamento que certificava, segundo GOBINEAU, o nosso fim como povo e como processo biológico.

        No quarto capítulo, “Sobre comidas e mulheres” expõe uma crítica sobre a sociedade, explorando o modo figurativo o termo comida como alimento e sobre mulheres onde o comer vem no sentido sexual, discutindo as várias culturas espalhadas pelo território, que a alimentação usada como metáfora pelo autor pode ter diferentes significados como as expressões cru ou cozido, de como classificar coisas, pessoas e até mesmo ações morais. Na metáfora em que “o apressado come cru”, trás esse termo como forma mais prática de explicar que o cru é ruim, enquanto o cozido é bom.

        No próximo capítulo o autor aborda sobre o tema “O carnaval, ou o mundo como teatro e prazer”, sobre as diversas culturas e tradições que DaMatta trata como memória social que é feita de momentos e chamado de história. Aborda também sobre as rotinas que em nossa sociedade nos remete ao trabalho ou aquilo que traz obrigações e castigos… ao passo que o extraordinário evoca tudo aquilo que é fora do comum e tão vangloriado pelos brasileiros como os feriados, as festas, as despreocupações, “os dias felizes” ao oposto dos dias chatos carregados de obrigações.

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