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O direito à Preguiça

Por:   •  20/5/2016  •  Tese  •  332 Palavras (2 Páginas)  •  91 Visualizações

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Marcela:  No livro O direito à Preguiça, Paul Lafargue é um relata as condições desumanas em que os trabalhadores do início da Revolução Industrial viviam, traz argumentos que demonstram a necessidade do ser humano descansar e ter um tempo para seu lazer. O livro começa criticando a doutrina da Igreja Católica, que prega o sofrimento na Terra para a salvação no paraíso fazendo com que as pessoas conformem-se com a sua situação desgastante e não se  permitam momentos de ócio.

Mariana: Segundo John P. Trougakos, professor da Universidade de Toronto , o ócio é fundamental para recuperação e restabelecimento do cérebro, concentrar-se numa única tarefa é como usar um único músculo durante um período longo de tempo. Por conta disso, ele recomenda a aplicação de intervalos generosos para recompor as idéias e as energias no trabalho.

Shirlei : Entretanto, no caso da Religião Cristã, a preguiça é considerada um dos sete pecados capitais, junto com a gula, a luxúria, a inveja, a raiva, o orgulho e a avareza. A doutrina católica entende a preguiça como uma tristeza de ânimo que separa os crentes das obrigações espirituais como resultado dos obstáculos apresentados. Vale destacar que são chamadas de obrigações espirituais a tudo prescrito por  Deus para a conquista da vida eterna prometida

Lais: D. Luís Antônio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus, governador de São Paulo, testemunhava que dois vícios dominavam o povo e  estes vícios eram, além de pecado a causa da sua pobreza: a presunção e a preguiça. Dizia não ter palavras para expressar o excesso a que chegaram esses dois vícios. Em seguida, constatava que a grande maioria dos homens e mulheres não fazia nada: ficavam deitados de dia e de noite, balançando-se na rede ou cachimbando, que o trabalho deveria ser deixado para os negros, que lhes proporcionavam o que comer. Aqueles que trabalhavam o faziam às escondidas, porque seriam malvistos. O governador de São Paulo atribuía o atraso da agricultura à vadiagem e à preguiça.



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