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O ritmo do impacto da crise capitalista mundial

Por:   •  18/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  499 Palavras (2 Páginas)  •  132 Visualizações

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O ritmo do impacto da crise capitalista mundial nas formações econômico-sociais

latino-americanas tem relação com o fim de ciclo em América Latina que foram

denominados “pós-neoliberais”. As crises econômicas é algo periodico no capitalismo,

contradições próprias do sistema, não são meras falhas no funcionamento da acumulação

e sim organicamente constituintes deste modo de produção, depois de um tempo a

burguesia desenvolveu uma série de medidas preventivas, em especial um amplo leque

de medidas de política econômica e social.

Segundo Gramsci estaríamos a face a uma crise organica, não só uma crise

conjuntural, para Sardo, haveria uma diferença entre crise organica e conjuntural, onde a

primeira é de maior magnitude e argúcia, ou seja, é o fruto de um antagonismo mas

amplo entre a classe dominante e as demais frações de classe, contraste dos vínculos

causais entre estrutura e superestrutura, elevada a um nível mais alto, provoca o conflito

aberto entre frações de classes e grupos incompatíveis, devido da incapacidade da

burguesia dar conta dos problemas políticos, econômicos e culturais que surgem na

sociedade.

É iminente denotar que a reestruturação da progressão das forças produtivas, como

medidas de enfrentamento da crise, propagou a necessidade de recomposição e ajuste

entre as forças produtivas e os aparelhos de soberania, procurando uma nova forma de

reconstruir a produção, precarizando e flexibilizando o mundo do trabalho e a sua divisão

social e técnica, gerando mecanismos sócio-políticos que garantissem à sua reprodução,

a exemplo de uma maior abertura comercial e financeira, mudanças nos mercados

laborais, alterações na forma de apropriação/acumulação do capital sob as bases do

rentismo e acréscimo da parte do valor produzido nas economias periféricas latinoamericanas.

América Latina logo após uma expansão econômico baseado sobretudo na

exportação de matérias primas, perante uma ampla reprimarização das economias latinoamericanas, com alta nos preços das commodities, os quais em grande medida

financiaram tal expansão, gerou um crescimento inédito em um contexto de crise.

Como dito anteriormente, a crise aberta a partir de 2008 consumou de forma

consolida a produção de um novo bloco histórico a nível mundial, que já vinha se

reforçando desde o acerto neoliberal no final dos anos de 1970, acarretando assim umaveloz agitação geopolítica para responder as disjuntivas do aglomerado

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