Os Fundamentos da Econômica

O documentário Laboratório do Brasil – 15 anos de real retrata diversas fases da economia no governo brasileiro, por exemplo, na ditadura militar que durou de 1964 a 1985, o governo ficou marcado pelo endividamento externo, o déficit público crônico, que estimulava a criação de impostos e a capacidade de indexação com mecanismos que são destinados a proteger os valores econômicos da corrosão causada pela inflação, que ocorre quando os preços sobem e os consumidores continuam comprando. Dessa forma, poucos segmentos da sociedade conseguiam conviver com a inflação de forma pacífica. Ocasionando o acúmulo de tensões nas finanças públicas em decorrência da inflação reprimida. Com a volta da democracia no Brasil, o presidente José Sarney buscou por maneiras que pudessem mudar a situação do país, que se encontrava com a taxa de inflação elevada. Sendo assim, criou o Plano Cruzado, que nomeava o cruzado como a nova moeda da nação (ela serve como meio de pagamento das transições econômicas e tem disponibilização imediata), adotou medidas como o congelamento de preços e salários, extinguiu a correção monetária, ou seja, ajustes financeiros da moeda nacional em relação a moeda de outros países, suspende o pagamento da dívida externa e cria o reajuste automático de salário. Com o fracasso desse primeiro plano, criou-se o Plano Cruzado 2, no qual houve um reajuste nos preços que provocou a inflação imediata em 100% de tudo, o levando a decretar a moratória da dívida externa e limitar o gatilho salarial ao máximo de 20%. No governo de Sarney também o ocorreu o plano Bresser, nele houve o aumento das tarifas públicas, a mudança na base de cálculo do IPC com o objetivo de diminuir a variação entre junho e julho de 1987, desvalorização de 15% dos ativos financeiros pós-fixados, o fim do gatilho salarial e a continuidade do congelamento de preços, salários e moratória (suspensão do pagamento da dívida externa) e o Plano Verão que trocou a moeda para cruzados novos, privatizou empresas estatais, tentou controlar o déficit público (quando o valor da despesas do governo é maior que suas receitas), estabeleceu o novo congelamento de preços, tentou estabilizar a inflação em 15% ao mês, arrocho fiscal e monetário e tentou a desindexação da economia, ou seja, o reajuste do cenário de alta inflação através do reajuste de preços. Em 1990, Fernando Collor foi eleito Presidente da República e, também buscou maneiras de resolver a inflação de 80% ao mês deixada por Sarney, Collor voltou o cruzeiro como moeda, aplicação do câmbio flutuante de mercado, redução da tarifa média brasileira de importação (de 40% a 20%), congelou preços, promoveu a reforma administrativa fiscal que tinha como objetivo reduzir o gasto público na ordem de 10% do PIB, para que o déficit público fosse eliminado em 8% e o superávit fosse de 2%, fechou órgãos públicos, privatizou empresas estatais, tentou acabar com a indexação, começou a abrir a economia à competição nacional e o como principal motivo da revolta popular e de seu impeachment, o presidente confiscou todos os arquivos financeiros do país, deixando todo mundo com apenas 50 cruzeiros na conta. Após o movimento diretas já, Itamar Franco foi eleito o novo Presidente da República e como medida provisória, criou o Plano Real em 1994, a nova moeda brasileira passa a ser o real, fixa a taxa de câmbio na paridade de R$1,00 para U$1,00, facilita as importações, acelera as privatizações, criou o CPMF (imposto de cheque para incentivar as transações financeiras), criou também a âncora monetária na qual 100% dos depósitos públicos deveriam ficar retidos no banco central, eleva os juros, prevê o controle de gastos públicos, mantém o processo de abertura econômica e busca mediadas de apoio à modernização das empresas. Esse plano se estendeu até o governo seguinte, de Fernando Henrique Cardoso. José Sarney iniciou seu governo com o PIB em 200.000 milhões de US$ e com a inflação a 211% ao ano e deixou para Collor um Brasil com o PIB em cerca de 450.000 milhões e 1750% de inflação ao ano, Collor por sua vez entregou um país com 650.000 milhões de US$ de PIB e a inflação a 1000% ao ano a Itamar Franco, que atingiu 2.708,20% de inflação em seu governo, mas no fim de seu mandato chegou a 500% ao ano.

Através do documentário Era Vargas (1930) – Tempo de Revolução é possível entender o funcionamento da economia brasileira durantes alguns anos. Dessa forma, aprendeu-se que o Brasil só entrou na Primeira Guerra Mundial a partir de 1917 e lucrou bastante enquanto o conflito durou, pois vendia praticamente tudo às nações aliadas. Em consequência disso, a economia do país prosperou e uma nova classe produzida pelo surto de industrialização

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