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Pedido do professor de Educação Moral

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Por:   •  22/2/2015  •  Projeto de pesquisa  •  3.005 Palavras (13 Páginas)  •  200 Visualizações

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Introdução

Este trabalho foi realizado a pedido da professora de Educação Moral e

Introdução

A escolha deste tema tem como base alguns paralelismos que consegui estabelecer com a doutrina Cristã:

O seu fundador, que atravessou um período de isolamento total pode ser comparado ao episódio dos quarenta dias e quarenta noites passadas no deserto, que deram origem ao tempo da Quaresma.

Assim como o Cristianismo sofreu várias metaforizações (como o catolicismo, o luteranismo, o calvinismo e a igreja ortodoxa, entre outras) também o budismo sofreu ramificações ao longo dos tempos.

Outra razão para a escolha deste tema é o facto de ser a religião não-cristã que eu menos conheço, talvez pelo facto de ser a menos divulgada ou de ter um papel muito pouco reconhecido pela sociedade ocidental, sendo por vezes vista como uma seita, ou religião menor.

Buda (definição)

O termo “Buda” significa “o iluminado”; aquele que se desperta a ele próprio e que proporciona o despertar dos outros. O Budismo também se assume como uma doutrina moral, considerando a bondade e a compaixão qualidades essenciais à Iluminação. A primeira qualidade leva à paz, a segunda combate a miséria.

Como é sabido, Buda pregava a igualdade de todas as castas ante a religião, pregava a transmigração, a caridade, a renúncia a todas as paixões, o aniquilamento de todos os desejos para se poder chegar a tranquilidade absoluta – o nirvana.

História do budismo

1: Budismo na Ásia

A história do budismo desenvolve-se desde século VI a.C, começando com o nascimento de Siddharta Ghautama. Durante este período, esta religião evoluiu à medida que encontrou diferentes países e culturas, acrescentando ao fundo indiano inicial elementos culturais oriundos da cultura helénica, bem como da Ásia Central, do Sudeste asiático e Extremo Oriente. No processo o budismo alcançou uma expansão territorial considerável ao ponto de influenciar de uma forma ou de outra quase todo o continente asiático. A história do budismo caracteriza-se também pelo desenvolvimento de vários movimentos e cismas, entre os quais se encontram as tradições Theravada, Mahayana e Vajrayana.

A Vida e Obra de Buda

O fundador do Budismo neste mundo foi Siddharta Ghautama ou Buda, que viveu e ensinou no norte da Índia há cerca de 2.500 anos (entre 563-83 a.C.). Desde então, milhões de pessoas ao redor do mundo têm seguido o puro caminho espiritual que ele revelou.

2: Nascimento do Buddha

Na crença budista, a existência terrestre de Siddharta foi a última etapa de uma série de sucessivos renascimentos, isto é, a vida deste representa o fim do caminho em direcção à libertação do samsara.

1. Infância Rica

Siddharta nasceu numa pequena localidade no sul do que é actualmente o Nepal. Era príncipe, filho de um soberano do clã dos Sâkya, da família Ghautama, cresceu sem preocupações, num ambiente confortavel, devido ao isolamento a que foi sujeito pelo pai. Longe das dores do mundo, apesar da experiência da morte de sua mãe, Siddharta casou-se e terá tido um filho.

Mas o destino reservou-lhe outro caminho. Ao sair de um dos seus palácios, Siddharta teve a experiência que mudou a sua vida. Nessa ocasião Siddharta teve quatro encontros: um com um velho homem abandonado, depois um doente e mais adiante uma celebração fúnebre, finalmente um eremita que abandonara tudo para procurar a libertação.

Com 29 anos partiu, abandonando o palácio e família, à procura da Iluminação.

2. Isolamento

Durante 6 anos Siddharta teve uma vida errante, encontrando vários mestres, praticando os seus ensinamentos e ultrapassando-os. Tornando-se ele próprio um mestre, atraindo a si cinco seguidores fiéis.

Mas esse caminho revelou-se rapidamente insuficiente. Siddharta entrega-se a um isolamento total, abstendo-se de alimentos e, através da prática do Ioga, suspende as suas funções vitais.

Diz a lenda que, um dia, ouviu um barqueiro que passava no rio, que ensinava música ao seu discípulo e que lhe dizia que: as cordas de um instrumento, se muito frouxas, não emitiam um som adequado, e se muito esticadas, elas arrebentavam.

Siddharta compreende que as austeridades físicas não eram o caminho para se alcançar a libertação e que se enganara no caminho e as penosas memórias resultantes do isolamento tornaram-se advertências para os futuros que quisessem seguir o mesmo caminho. Siddharta considerou então que a privação excessiva debilitara seu organismo e o impossibilitara de meditar como deveria afastando-o cada vez mais de seu verdadeiro objectivo, pelo qual havia renunciado à vida mundana. Então suspendeu-o, os cinco companheiros viram nisto um sinal de fraqueza e abandonaram-no.

3: Estado de meditação (zazen)

Já liberto de uma experiência inconsistente, Siddharta recuperou as forças e meditou sobre a existência humana, Sentando em posição meditativa (conhecida hoje como zazen). No fim dessa noite, Siddharta atingiu a realização da Iluminação perfeita e completa, adquirindo a recordação de todas as suas anteriores vidas e principalmente a compreensão das causas e condições que determinam a existência de cada um. Consequentemente, adquire a compreensão dos meios que permitiram pôr fim ao ciclo de sucessivos renascimentos e atingir a libertação perfeita. Siddharta soube então que já não renasceria. O seu karma estava extinto. A vontade de partilhar a sua experiência com os outros, conduzindo-os na mesma via, tornou-o num Buda.

A lei do karma

A base dos ensinamentos de Siddharta prendia-se com a ideia dos renascimentos cíclicos que os seres tinham de atravessar antes de se libertarem e atingirem o Nirvana.

O ciclo de renascimentos sucessivos (Samsara) está directamente ligado à lei do karma, o que pressupõe a existência de um efeito causal das acções. O renascimento é uma continuidade de acções e reacções porque os karma fornecem a energia para renascer uma e outra vez. Ou seja, quando um ser renasce traz com ele uma herança kármica que é o resultado de acções praticadas nas suas anteriores vidas.

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