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Política: Quem Manda, Por que Manda, Como Manda

Por:   •  30/3/2017  •  Resenha  •  462 Palavras (2 Páginas)  •  415 Visualizações

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Nome: Igor Campos Silva

R.A. : 21708628

Turma: B - Noturno

Texto:  RIBEIRO, João Ubaldo. Política: Quem manda, Por que manda, Como manda. Ed. Nova Fronteira, 1998; (caps. 1 e 2).        

Em seu texto, Ribaldo traz a discução a definição sobre o que é a política; ele afirma que tratá-la apenas como um exercício de poder não é suficiente, pois além de ser uma definição muito limitada, nos levará a discução sobre o que é poder. O autor afirma que é preciso se aprofundar para acharmos um conceito mais preciso, e então utiliza do conceito americano de poder (''o poder é a capacidade de influenciar o comportamento das pessoas'' pp. 9) para afirmar que a política pode ser entendida como um processo onde interesses são transformados em objetivos, e estes, por sua vez, passam a ser decisões efetivas e vigentes. Tratando dessa afirmação, é possível relacioná-la facilmente com o nome da obra ''quem manda, porque manda, como manda'', haja vista que se alguém possui um interesse em alterar ou influenciar algo, para a objetificação de tal interesse, será necessário uma tomada de decisão.

        Ribaldodestaca que a política é algo intríseco na sociedade como um todo e também no singular, seja na escola, no lar, na relação entre vizinhos ou casais, e até mesmo em ações cotidianas que são consideradas naturais ou espontâneas. Todas as ações praticadas nas quais sofremos influências para tal, são formas de exercícios de poder, formas de atuação política. Citando como exemplo o preconceito contra nossos semelhantes, partindo do presuposto que não é algo natural do ser humano e que há uma influência para tal atitude. ''Cada ato nosso, ou cada maneira de ver as coisas, poder ser examinado à luz da  concepção de Política exposta aqui'' (pp. 13-14). Destaca também que, apesar de ser possível enxergar cada ato à luz da concepção política, a política não se ocupa te todos os as formulações e tomadas de decisões, mas sim sobre aquelas que afetam de alguma maneira a sociedade (como no caso, já citado, de preconceito), trazendo como base a própria palavra ''política'', derivada de polis, que pode ser entendida como ''cidade''. Logo, o processo de formulação de interesses e tomada de decisões em relação à uma discussão de certo casal não é um ato político, porém, pode ser visto como um quando tal discussão reflete uma realidade social do momento.

        O autor afirma também que não há sujeito ''apolítico'', que tal posicionamento (ou falta dele) é apenas uma concordância com o cenário político em que está inserido, nos levando a conclusão de que nossas atitudes são guiadas por processos políticos e nossas vidas estão imersas nos mesmos.

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