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Primeira Parte: A defesa de Sócrates

Por:   •  21/9/2023  •  Resenha  •  813 Palavras (4 Páginas)  •  42 Visualizações

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Resumo do Livro: APOLOGIA DE SÓCRATES

Autor: Platão.

Primeira parte: A defesa de Sócrates

O livro conta a História do julgamento de Sócrates que é acusado de corromper os jovens, desacreditar nos deuses da cidade e a ensinar mentira como se fosse verdade, sendo a acusação de ateísta e sofista.

Acusadores: Meleto, Anito e Lícon: Meleto pelos poetas, Anito pelos artífices, Lícon pelos oradores

Acusação

  • 1ª Sócrates comete crime e perde a sua obra, investigando as coisas terrenas e as celestes, e tornando mais forte a razão mais débil, e ensinando aos outros.

Parece ter sido acusado de ser sofista, porém o tempo todo ele deixa claro que ensina gratuitamente, os jovens o procuram por vontade própria e o seguem por vontade própria. Diz que o fato de ele ser um bom orador não significa que ele seja um sofista, e que na verdade ele não se acha tão sábio, porém sabe que não é ignorante. E Meleto sim cobra para ensinar.

“Mas agora vós mesmos vedes que os acusadores, tendo acusado a mim, com tanta impudência, de tantas outras coisas, não foram capazes de apresentar uma testemunha de que eu tenha contratado ou pedido alguma recompensa. Pois bem; apresento um testemunho suficiente da verdade do que digo: a minha pobreza.”

Acusação

  • 2ª Comete crime corrompendo os jovens e não considerando como deuses os deuses que a cidade considera, porém, outras divindades novas.

Sobre esse crime, Sócrates se defende confrontando Meleto em um interrogatório, em que faz perguntas com intenção de demonstrar que a acusação de Meleto é infundada, que se trata de calúnia, pois ele acredita sim nos deuses da cidade e não ensinou tais coisas aos jovens. A seguir alguns trechos importantes do confrontamento.

“Sócrates: -Vamos, pois, tu me acusas como pessoa que corrompe os jovens e os torna piores, voluntariamente ou involuntariamente?

Meleto: - Para mim, voluntariamente.

Sócrates: -... e disso exatamente me acusas, dizendo que eu creio em outros deuses. Ou dizes que eu mesmo não creio inteiramente nos deuses e que ensino isso aos outros?

Meleto: - Eu digo isso, que não acreditas inteiramente nos deuses.

Sócrates: - Mas, por Zeus, assim te parece, que eu creio que não exista nenhum deus?

Meleto: - Nenhum, por Zeus, nenhum mesmo.

Sócrates: - ... Não creio, pois, do mesmo modo que os outros homens, que o sol e a lua são deuses?

Meleto: - Não, por Zeus, ó juízes: ele disse de fato que o sol é uma pedra, e a lua, terra.”

No meu entendimento quais foram os erros da defesa de Sócrates:

  1. Apesar de ser muito nobre ao defender seus valores e crenças, acredito que ele errou ao dizer que se fosse ordenado a ele escolher entre não filosofar e morrer ele preferiria morrer. Pois pareceu uma afronta, e mesmo que isso não fosse considerado um problema por ele, em dizer, pois em sua cabeça tudo que foi acusado era mentira, mas para os ouvintes que o julgariam era uma provável verdade.

  1. Outro erro foi atacar Meleto, por mais que ele fosse o principal acusador o correto era recorrer a fatos e provas que dissessem o contrário sobre tais acusações, e apesar de ele ter feito isso foi pouco, quando o foco dele foi confrontar as afirmações do acusador face a face.

  1. Foi um erro também, quando em algumas passagens do livro mostra que ele se repetiu ao dizer que, ao invés de ter sido levado ao tribunal poderia ter sido orientado primeiro sobre o que estava fazendo de errado para que ele pudesse corrigir, ou que uma pena leve fosse dada somente para alertá-lo sobre o erro e ele pudesse continuar a filosofar. Isso acaba recaindo sobre o pensar dos juízes como alguma forma de assumir a culpa.

Segunda parte: após a condenação, sentença de morte.

A pena de morte foi solicitada para Sócrates e ele foi requerido a fazer uma contraproposta de pena para ele mesmo. No entanto ele não quis optar por nenhuma, pois defendia que não podia impor a si mesmo algum mal.

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