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RESENHA ANTROPOLOGIA E O MUNDO CONTEMPORÂNEO: CULURA E DIVERSIDADE OMAR RIBEIRO THOMAZ

Por:   •  27/9/2015  •  Resenha  •  690 Palavras (3 Páginas)  •  1.694 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR

FACULDADE DE DIREITO

DISCIPLINA: EFB601- Antropologia

Professor: Antônio Gilmar de Carvalho Santos

Aluna: Narah Pinheiro Cabral Santos

RESENHA

ANTROPOLOGIA E O MUNDO CONTEMPORÂNEO: CULURA E DIVERSIDADE

OMAR RIBEIRO THOMAZ

        O autor do texto, num primeiro momento, destaca exemplos de sociedades em diversas épocas, desde as mais remotas até as sociedades modernas, com a finalidade de conceituar cultura. Para ele, este é um fenômeno unicamente humano, mas não individual. Para que haja cultura é necessário um conjunto de símbolos, códigos, que se assemelham formando um grupo, uma sociedade. Daí existir no mundo uma diversidade cultural riquíssima. A antropologia se preocupa com o estudo do homem como um ser social, capaz de criar significados às ações e ao mundo que o rodeia. Ela vai estudar esses códigos, afim de decodificá-los, com a finalidade de entender as características de cada grupo.

        Essa diversidade cultural, segundo THOMAZ, acompanha a sociedade desde a sua existência e se faz como um mecanismo diferenciador. Fazem parte da própria história entre as diferentes etnias. Esse fenômeno, apesar da riqueza cultural existente, é o responsável também pelos diversos conflitos, pois cada grupo quer defender as suas características e impô-las. Ele cita por exemplo a derrubada do Império Romano, os fatos que levaram ao início da primeira guerra mundial, como conflitos de ideias e interesses resultantes da diversidade.

        A alteridade, natureza ou condição do que é outro, do que é distinto, faz parte das sociedades e estas podem reagir de formas distintas quando confrontadas com culturas que diferem da sua. Mas o autor afirma que “o estranhamento diante dos costumes de outros povos, a avaliação de formas de vida distintas a partir dos elementos da nossa própria cultura, ” caracteriza todas as sociedades. Surge então o etnocentrismo, quando uma sociedade impõe que a sua cultura é mais importante que as demais. Muito próximo ao etnocentrismo está o preconceito. Quando uma característica possui uma hegemonia, inclusive dentro de uma mesma sociedade, pode gerar conflitos étnicos. O autor cita como exemplo as mulheres, e sua luta pela igualdade no decorrer da história, os negros, as religiões e os homossexuais.

        O genocídio vem de um resultado dramático do etnocentrismo. Quando uma sociedade passa não apenas a desconsiderar a cultura de outro grupo, mas também, utiliza como fundamento para sua eliminação, seja ela física, moral ou cultural. Juntamente com ele surge o Etnocídio, que é a tentativa de exterminar a cultura de minorias. Esses dois fenômenos são vistos por todas as épocas em diferentes proporções e vigem no mundo atual. Esses grupos hipossuficientes se submetem à soberania de grupos maiores que os reprimem para que se enquadrem na sua cultura, tida como única, pura. O exemplo mais conhecido mundialmente de genocídio é o holocausto. Quanto ao etnocídio, este é percebido na imposição aos Índios de se nacionalizarem, deixando a sua cultura para se adequarem às normas da sociedade.

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