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RESUMO DO TEXTO DA DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL

Por:   •  17/11/2018  •  Resenha  •  629 Palavras (3 Páginas)  •  285 Visualizações

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Introdução

Karl Marx, além de criticar a economia capitalista, se voltou também contra a organização política e jurídica de seu tempo. Entendia ele que a emancipação social dependia de uma transformação revolucionária, não sendo possível ocorrer sob o domínio capitalista, mas também concebia que nesta revolução o direito e a democracia estariam em um segundo plano. Justamente no direito e na democracia Marx via como formas ideológicas de dominação, estabelecidas na distinção entre base econômica e estrutura político-jurídica.

1.1 Base e superestrutura na crítica da economia política

A economia política descreve a sociedade civil de acordo com as relações de trabalho social. Os processos de socialização foram substituídos pelo modo de produção de trocas de mercadoria. Para Marx isto era positivo, pois demonstrava que em um sistema moderno a atividade heterônoma cederia lugar às atividades autônomas e, além disso, seriam as relações de produção que manteriam a sociedade em andamento e não mais as relações de direito.

A crítica de Marx à organização burguesa está no fato dela estar assentada sobre um sistema de exploração que é legitimada pelas instituições políticas e jurídicas (a superestrutura). Ao invés do sistema de trocas de mercadorias entre os indivíduos, há os donos de propriedade que controlam os meios de produção e os trabalhadores, os quais precisam vender sua força de trabalho para sobreviver. E isso tudo com a conivência das leis e normas do Estado de direito.

1.2 O Estado como dominação burguesa

As instituições políticas do Estado são algumas das formas que ajudam a burguesia a manter e administrar seu sistema capitalista. Segundo Marx, o crescimento da indústria moderna ampliava o antagonismo entre capital e trabalho e assim o próprio poder do Estado se reveste de força pública voltada para a escravidão social. Marx chega a chamar de ilusão a lei que se fundamenta na vontade livre, visto que estas leis na verdade seriam parciais para apoiar o capitalismo, ou seja, defenderiam a superveniência do interesse dos grandes proprietários em detrimento do interesse social. Assim, não caberia ao Estado intervir na conciliação entre as disputas de classe, pois, ao invés de representar a vontade do povo, ele favorece o particular reforçando o sistema da dominação de uma classe sobre a outra.

1.3 Crítica da ideologia

Em Marx a crítica da ideologia tem por escopo compreender e decifrar as formas de dominação. É uma crítica tanto às ideias como aos meios materiais que legitimam e permitem a dominação entre as classes. Alguns desses "legitimadores" são as ideias de liberdade, igualdade e propriedade. Marx afirmava que mesmo nas sociedades capitalistas a liberdade e a igualdade ainda não se faziam presentes. Haveria dessa forma uma grande discrepância entre o ideal e o real.

1.4 O ideal emancipatório de uma associação de homens livres

A emancipação a que Marx alude seria a liberdade dos homens em relação ao trabalho heterônomo em direção a um novo modelo mais justo e igualitário. Essa emancipação não aconteceria a partir da superestrutura, mas sim pela transformação revolucionária da base material, uma

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