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Resumo: Contrato Social de Rosseau

Por:   •  28/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  946 Palavras (4 Páginas)  •  938 Visualizações

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Resumo sobre o pensamento de Rousseau a respeito do Contrato Social

JEAN-JACQUES ROUSSEAU

Rousseau critica Hobbes afirmando que a estrutura de uma sociedade civil na qual um ou outro mandam e muitos obedecem faz com que o gênero humano se converta em propriedade de poucos, poucos donos que conservam esse rebanho a fim de devorá-lo. Por isso, nós precisamos rever as condições desses contrato que prevê poderes limitados para um ou poucos e poder de obediência incondicional para muitos.

Rousseau diz que nos precisamos rever as condições do contrato que prevê poderes ilimitados para um ou para poucos e dever de obediência incondicional para muitos. Ele propõe isso redefinindo a especificidade do estado de natureza e da sociedade civil. Para Locke e Hobbes nos tínhamos a passagem do estado de natureza para a sociedade civil (2 tempos), Rousseau pensa em 3 tempos ( estado de natureza para sociedade civil e sociedade civil para republica ou o estado). Ele considera o momento negativo a sociedade civil. O contrato se dá nessa ultima passagem.

Para Rousseau o E.N. é pacifico e feliz, porque não possuindo nenhuma necessidade além daquela que a natureza pode satisfazer ou com os próprios recursos desta ele não precisa se unir aos demais e tampouco lutar contra eles. uma característica nesse Estado, o homem viver isolado. No estado de natureza os homens não estabelecem entre si nenhum tipo de relação moral e por isso mesmo não podem ser considerados bons ou maus. Pois nesse estado são despidos de virtudes. Só com o contato com o outro é que se aparecem essas virtudes. O homem para Rousseau não é bom nem mau porque nessa condição primária ele não esta em relação com os demais (frase principal de Rousseau equivocada), da mesma forma é errado para Hobbes e Locke dizer que ele é mau por natureza. Somos bons e maus.

Para ele, nesse estado de natureza embora os homens sejam felizes eles não podem ser considerados livres, pois nesse estado eles não obedecem à lei da razão, pois não estão esclarecidos sobre isso. Eles atendem apenas aos seus apetites, caprichos e paixões.

A felicidade para Rousseau é sinônimo de satisfação. (28.00). Mas obedecer a esses caprichos é escravidão apenas. Idiota é aquele que não consegue enxergar além de si mesmo. (drogas, consumo, competição)

Homem no estado de natureza vive feliz e satisfeito. Logo, as dificuldades surgem e por isso ele não pode viver isolado. Em função disso, ele tem que associar-se e aí para Rousseau começam todos os problemas, o homem quando encontra o outro e pode compartilhar de seus problemas das suas dores, alegrias e prazeres, ele encontra algo inédito que lhe proporciona uma alegria até então desconhecida. Mas ao mesmo tempo começam os piores dissabores do ser humano. O homem começa a disputar com o outro, posses inteligência, poder, beleza e etc.. e como esses homens encontram esses outros e não estão esclarecidos pela lei da razão, quando eles se juntam só podem fazer a guerra. E quando nos aproximamos do homem por esses caprichos sem reconhecê-lo acontece a guerra.

Essa condição deve ser evitada. A propriedade não deve ser abolida e sim regulada. Isso se dá através de um contrato na República. Sociedade civil é a reunião dos homens sem um poder e sem uma lei comum. Aí surgem todos os problemas, esse momento

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