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Resumo Filosofia Magda

Por:   •  19/5/2019  •  Resenha  •  3.166 Palavras (13 Páginas)  •  154 Visualizações

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Anotações Filosofia

Simone de Beauvoir - Olho por Olho

  • Antes da guerra não existia o ódio pelo inimigo, entretanto, após Junho de 1940 as pessoas passaram a desejar a morte dos seus inimigos
  • Vingança surge como uma atividade de luxo perante a Europa destruída pois segunda guerra
  • Existiram alguns casos movidos pelo ódio despertado pelos inimigos na qual as vítimas se vingaram após terem sido libertadas
  • se odeia o homem enquanto conscientes de um verdadeiro mal
  • Olho por olho, dente por dente. Sentimento de vingança como forma de tentar fazer com que o outro sinta o mesmo que o indivíduo sentiu quando atingido
  • Aquilo que se deseja é o aprisionamento da liberdade inimiga 
  • a morte é muito frustrante para aquele que está aplicando os castigos, porque com a morte, tudo acaba
  • “ A Vingança chama outra vingança, o mal gera o mal e as injustiças vão-se somando, sem se destruírem umas às outras.”
  • noção de vingança substituída pela ideia/noção de sanção
  • na vingança o homem e o criminoso são confundidos na realidade concreta de uma única liberdade
  • o tempo para julgamento faz as pessoas perceberem a situação de forma diferente, o ódio que era fruto do momento anterior muitas vezes não faz mais tanto sentido agora  como era anteriormente
  • no julgamento os criminosos passaram a ver os seus crimes de outra forma e muitos deles ficaram profundamente chocados com suas atitudes
  • ninguém é mal voluntariamente - Sócrates - usa para favorecer a si mesmo
  • devemos ainda querer o castigo dos criminosos
  • castigar é reconhecer o homem como livre para o mal, tal como para o bem, é distinguir o mal do bem no uso que o homem faz da sua liberdade, e é querer o bem

-Antissemitismo é o ódio e preconceito contra o povo judeu e sua cultura, ou seja, uma forma de xenofobismo. Etimologicamente, o termo antissemitismo significa “aversão aos semitas” que, de acordo com a Bíblia cristã, são os descendentes de Sem, o filho mais velho de Noé.

  • Muito ódio era disseminado durante os anos 30 e 40
  • A ambição de ganhar, com o nazismo, postos de poder e campos novos para expandir uma “visão de mundo”, chega ao rádio e ao cinema.
  • Vichy dividiu o país politicamente
  • Petáin colaborou com os nazistas, Alemanha começa a ganhar mais força e influência com suas politicas de extrema direita
  • Excluem-se os judeus e assim os franceses tem menos concorrência no caso de produções cinematográficas

- Brasillach tornou-se o chefe de redação do jornal Je suis Partout. Brasillach- após os “acertos de conta” da Libertação: apontado como incitador de atrocidades por meio de seu jornal.

  • Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros intelectuais de esquerda, negaram apoio a essa causa. Para eles, o que se julgava não era as opiniões de Brasillach, mas seu incentivo a assassinatos e genocídio e sua colaboração com a Gestapo. Brasillach foi executado como traidor da pátria.
  • Antes da 2ª. Guerra: o mal não parecia ser desejado aos semelhantes.
  • A vingança e a expiação não tinham um sentido preciso. Os crimes pareciam (aos intelectuais de esquerda): “acidentes provocados por um regime social que não deixava a todos a mesma sorte” (BEAUVOIR, 2008, p.77)
  • A necessidade histórica de que o carrasco se sinta como vítima, que sofra uma violência, visava fazer nascer no culpado: o reconhecimento de sua condição.
  • Por tal caráter contraditório, as intenções de vingança NUNCA PODEM SER SATISFEITAS. Todo castigo termina em um FRACASSO.
  • Noção de vingança foi substituída pela noção de sanção, pessoas eram designadas para julgar
  • Um decreto proibiu as violências individuais  
  • Inexistência histórico política de:
  • 1. reciprocidade no intento da justiça social.
  • 2. senso de vingança para os mortos.
  •  Existência de:
  • .1. Objetivar o futuro, a restauração de uma comunidade humana.
  • 2. Manter os valores que o crime tinha negado.
  • Penas não surgem mais como a Lei de Talião
  • Na vingança, o homem e o criminoso são confundidos na realidade concreta de uma única liberdade.
  • A arrogância dos criminosos se abafa diante do julgamento e sua fragilidade se evidencia.
  • Recusou-se aqui a caridade. A punição se torna permitida.
  • O ser humano tanto deve se responsabilizar pelo bem quanto pelo mal. Sua moral são seus valores. E o sentido da vida é resultante deles em sociedade.
  • Todo castigo implica uma parte de fracasso
  • herança kantiana: a universalidade moral deve sempre prevalecer
  • A morte, enquanto castigo: - só se justifica se for um dos momentos de um conflito real por inteiro e não de uma abstração dialética. A punição deve estar ligada ao crime por laços concretos.

Existencialismo

- A existência do ser humano é uma condição que se encontra acima de sua própria e suposta essência. A “existência precede a essência”.

- Não há natureza humana que possa definir a condição do ser humano. São seus atos que o definem.

- Indivíduo é responsável pelos seus próprios atos : ética da responsabilidade individual

- Corrente que surge no período entreguerras e apresenta uma Europa destruída física e moralmente, época de crise

- Crise das teorias que perpassam os dois séculos: o idealismo, o positivismo e o marxismo. Todas essas são nomeadas de filosofias otimistas, que “presumem haver captado o princípio da realidade e o sentido progressivo absoluto da história”.

- O existencialismo, por sua vez, não tem os traços de tais filosofias ditas otimistas, e nem as assume como válidas. O existencialismo percebe/capta os motivos das crises na contemporaneidade. A filosofia existencialista considera o ser humano como ser finito, lançado no mundo e continuamente dilacerado por situações problemáticas ou absurdas.

- O existencialismo se interessa pelo ser humano, o indivíduo em sua singularidade.

- a) A centralidade da existência como “modo de ser” daquele ente finito que é o homem/mulher, o ser humano, o indivíduo humano em situações de vida;

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