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Resumo Parte I - O Nobre Deputado

Por:   •  16/5/2017  •  Resenha  •  563 Palavras (3 Páginas)  •  308 Visualizações

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RESUMO – PARTE I DO LIVRO “O NOBRE DEPUTADO”

A parte do livro intitula-se “De onde veio o dinheiro” e é dividida em seis capítulos os quais se chamam: “O político, um incompreendido”, “O assalto ao orçamento”, “Convênios inconvenientes”, “Licitação viciada”, “Um assunto privado” e “Agiota, um mal necessário”, respectivamente.

No primeiro capítulo, “O político, um incompreendido”, o autor faz a exposição de como ocorre a verdadeira política, que é caracterizada pelas visões distorcidas de pessoas espalhadas para bajular os que pensam que elegeram alguém. Ademais, retrata que os reais chefes dos políticos são os líderes do partido e não o povo. Temos que na política não há lugar para idealistas e sim que ela é movida a dinheiro e poder. Nas eleições o poder arrecada o dinheiro que banca os candidatos ao poder, vencerá quem pagar mais, já quem entra com sonhos de mudança são descartados pelo sistema.

No título “O assalto ao orçamento” nos é mostrado que as emendas parlamentares são a principal fonte de desvio para a campanha da próxima eleição. O parlamentar já fixa as verbas que serão destinadas a entidades e prefeituras amigas, sendo que uma parte do dinheiro retorna para a campanha eleitoral, isto é uma prática comum e todos concordam com ela. Quando um prefeito não paga a parcela do deputado é entendido como um rompimento político, o calote será compensado com o desvio total do dinheiro destinado a outra obra.

O capítulo seguinte, “Convênios inconvenientes”, revela a existência de bilhões de reais espalhados por ministérios, governos estaduais e outros órgãos estatais. São utilizados convênios para chegar a esse dinheiro, sendo destinado para entidades e prestadores de serviço. Ocorre a não aprovação de projetos para não gastar dinheiro, o deputado deverá ir atrás dos recursos financeiros dos convênios e fazer o desvio da verba, chega-se ao ponto de aparecerem fotos de obras fictícias.

“As licitações viciadas” apresenta a prática comum de licitação fraudada no Brasil, a empresa que irá ganhar já sabe previamente o resultado e as empresas concorrentes concordam com o esquema, pois posteriormente irão ganhar uma licitação em um sistema de rodízios. Existem empresas que são criadas apenas para participar de licitações fraudulentas. A empresa vencedora da licitação já tem um acordo com o deputado para repassar a porcentagem da verba para ele. Algumas licitações são fraudadas desde o Edital, quando incluem uma especificidade que apenas uma empresa irá oferecer, por exemplo. Ademais, é comum a obra não sair do papel, contudo o dinheiro já foi retirado dos cofres públicos e repassados para deputados.

No capítulo cinco “Um assunto privado” salienta-se que por detrás de emendas, convênios e licitações, existe um vínculo de troca com as empresas, sendo as empreiteiras as maiores aliadas dos políticos, pois são as grandes doadoras. O montante doado ao político na campanha volta multiplicado quando ele se apossar do cargo público como compensação pelo que fora apostado no candidato. É utilizado o chamado caixa três para deixar o dinheiro invisível, este não passa pela conta do candidato e nem de alguém que tenha ligação com ele.

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