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The Problem of Speaking for Others

Por:   •  12/5/2021  •  Resenha  •  973 Palavras (4 Páginas)  •  215 Visualizações

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Problema de se falar pelos outros .

Autora : Linda Alcoff

Publicado pela universidade de Minnesota

Fonte : Cultural Critique No 20 (winter ,1991-1992)

Tradução Livre

O Artigo discute a ferramenta do discurso reprensentativo, amplamente presente em movimentos sociais , ativismos, e protesto pontuais. A autora argumenta a nescessidade de uma análise clara sobre os benefícios e os malefícios de se discursar representativamente sobre grupos os quais o orador pertence ou não, chega-se a análise de posição de quem , geográfica , social ou política, e discursa a problemática possíveis , como a exemplo a agressividade por trás do ato e o resultado contraditório daquele esperado, a hierarquia pré suposta criada no momento do discurso e ao longo do texto chegamos a problemática de como resolver essas questões.

O orador, é contitdo no problema ao qual representa de duas formas, ou ele está inserido e pode dialogar da sua visão individual, ou ele participa da política do assunto e do movimento que procura atenção para o assunto discursado, a autora inicia com três exemplos de situações distintas, Anne Cameron autora Canadense, que dialoga sobre a mulher canadense nativa e assume uma posição que não é dela ( pois ela é do periodo moderno) e acaba sendo convidada a não escrever mais sobre as nativas canadenses com base que seus textos desmerecem as próprias autoras nativas, ela concorda. Segundo exemplo é sobre a crise política do Panamá , quando o presidente americano abertamente discursa sobre as fraudes cometidas pelo presidente panamense, e terceira é o caso de um teorista convidado a discursar na universidade de Minnesota e ao chegar lá se declara impossibilitado de discutir o tema requerido devido ser um homem branco hétero e o tema era o feminismo e a perspectiva pós colonial, seu discurso acabou sendo a respeito de arquitetura.Esses exemplos demonstram breviamente situação peculiares a respeito a representação de se falar por outros. No primeiro caso temos a motivação politica, mas a não participação da autora no grupo afetado, no segundo caso temos de novo a motivação politica do discurso e a impossibilidade do orador estar incluído no povo atingido pelo discurso e uma agenda politica por trás do momento do discurso, e no terceiro caso há clara conciência do autor sobre a questão de não poder representar um grupo que não pertence.

As criticas ao movimento de se falar por outros tem sido crescente a ponto de comunidades não aceitarem serem representadas por outros, há quem diga que só aqueles que sofrem aquela realidade poderiam falar, há tambem os que mencionam que todos deveriam ter vozes e outros rejeitam essa idéia por entender que neim todos tem preparo para discursar em prol de si mesmo. A questão central é o posicionamento daquele que fala, qual é sua ligação com o tema? Sua posição física, de onde ele / ela, falam? Qual sua posição social a respeito do tema? Toda essa análise é tão importante quanto o próprio tema, junto a isso a condição do ouvinte, o receptor é de enorme importância, a exemplo a autora nos sugere quando há um encontro de países e o primeiro mundo discursa ao terceiro mundo sobre causas benéficas ao próprio terceiro mundo, só o posicionamento de estar discursando do páis de primeiro mundo já causa superioridade natural aquele que discursa deverá ser ouvido, e aquele que ouve é receptivo, passivo , dentro desse prisma autora também nos alerta que aquele nescessita frequentemente discursar

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