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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA E CIDADANIA

Por:   •  20/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  661 Palavras (3 Páginas)  •  93 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA E CIDADANIA

Disciplina: Políticas de drogas, democracia e conflitos

Professor: Leandro Oliveira Silva

Discentes: Marco Antônio Ribeiro

O Presente trabalho, proposto pelo professor Leandro Oliveira Silva da disciplina Políticas de drogas, democracia e conflitos do curso de Pós-graduação “lato sensu” em Segurança Pública e cidadania da UFJF, tem por finalidade realizar uma sinopse dos seguintes documentários: Cortina de fumaça, Estado de proibição, e Maconha faz bem? Devemos legalizar? Ao analisamos os documentários aqui mencionados, como se trata de temas relacionados à regulamentação da Cannabis,  assim como estudos das substâncias químicas que compõe a natureza desta planta. Percebemos que cada documentário traz em destaque alguns pontos específicos.

No documentário, Cortina de fumaça, vários estudiosos e especialistas de diferentes países e de diversas áreas de conhecimentos relatam seus estudos e  suas experiências em relação a Cannabis. Nos relatos dos estudiosos podemos perceber uma tendência na tese em defesa da liberação da planta para uso medicinal, industrial, bem como para o uso recreativo. No decorrer do documentário há uma crítica desta corrente proibitiva comum na sociedade brasileira de criminalizar o uso para além do recreativo, limitando até as pesquisas com a planta, que têm um grande potencial para diversas utilidades na indústria farmacêutica.

No segundo documentário, Estado de proibição, acompanhamos a entrevista de várias mães crianças que sofrem da Síndrome de Dravet que é uma crise contínua e severa de epilepsia, foi mostrando o sofrimento das mães que acompanhavam o tratamentos dos filhos que não surtiam grandes efeitos mesmo com a grande quantidade de remédios que trazia efeitos colaterais graves. Mas que após o tratamento com o Canabidinol, conforme o relato das mães e conforme podemos verificar a melhora na saúde e na qualidade de vida dessas crianças doentes é impressionante. O documentário destaca a surpreendente ações da políticas de proibição das drogas que produzem vítimas em ambos os lados, polícia e moradores de periferia,  pois os que estão morrendo  são filhos de famílias da periferia, crianças, mulheres e homens negros e cria uma marginalização por causa da proibição da maconha.

O Terceiro documentário, Maconha faz bem? Devemos legalizar? Faz parte de um fórum, com o nome, Além da Guerra às Drogas, onde um dos convidados o neurocientista Sidarta Ribeiro, traz em sua palestra inúmeras pesquisas que comprovam os benefícios do cultivo da cannabis, mas que no Brasil, essas pesquisas ainda são muito restringidas pela criminalização da maconha enquanto droga. Sidarta Ribeiro vai nos dizer que a planta foi desenvolvida ao longo dos anos  por nossos antepassados para ajudar no tratamento de diversas doenças, que a maconha faz menos mal que o álcool e que o tabaco, é impressionante o relato do Dr Sidarta em relação  a descoberta pelos israelenses, haja visto que nestes país não há interdição da pesquisa, sobre como o próprio cérebro humano possui receptores como a anandamida, CB1, e que o sistema canabinóide está envolvido em diversas funções no organismo como: resposta imune, apetite, sono, ansiedade, emoção, dor locomoção, funções cardiovascular e respiratória, pressão intraocular, inflamação, reprodução, sexo, remodelagem de circuitos neurais, neurogênese, percepção, coordenação motora, fluxo de pensamentos, criatividade, motivação etc. Isto é, para uma planta de fácil cultivo e com tantos benefícios, a proibição de seu uso chega a nos parecer uma grande insanidade. Ainda mais quando a proibição dessas substâncias acaba por gerar um confronto policial no seio dessa sociedade, que aumenta ainda mais nossas perdas, Sidarta Ribeiro responde às perguntas as perguntas que intitula o documentário, com a pergunta se devemos domesticar os cachorros, deixando claro o sua tese.

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