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ZONAS POLARES COOT IT- MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Por:   •  14/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.383 Palavras (6 Páginas)  •  197 Visualizações

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                COOT IT- MUDANÇAS CLIMÁTICAS

                                     Ariel Nunes

                                                    Jessica Weigmann

                              Laís Elaine Schneider

                                                  Sonia Campregher

  1. INTRODUÇÃO

Não há dúvidas de que está ocorrendo mudanças climáticas. Todos os dias nos deparamos com notícias sobre a mudança do clima, em sites de internet, ao ligarmos a televisão, jornais, devemos ter consciência sobre isso. Cool it, é um documentário impressionante que traz de uma forma diferente informações sobre questões ambientais que passamos ao longo dos anos, criticando o filme “Al Gore” que tenta mudar as atitudes das pessoas colocando medo, mostrando imagens fortes de desastres catastróficos, e nos passando informações que muitas vezes não são verdadeiras. Não se pode negar que não haja efeito estufa, ou que o planeta não está aquecendo, porém as coisas não são tão alarmantes como desastres gigantescos ocorrerão daqui há dez anos, o documentário nos mostra que não há como prever nessa escala, mas que sim com atitudes corretas sendo tomadas o mundo pode melhorar e acabar com esse medo que nos cerca com o aquecimento global, é tudo questão de investimento.

  1. AQUECIMENTO GLOBAL

Primeiramente, aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra que pode ser consequência de causas naturais e atividades humanas. Isto se deve principalmente ao aumento das emissões de gases na atmosfera que causam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2). Sem dúvidas é o maior desafio que o mundo enfrenta hoje.

O Brasil é signatário do Protocolo de Kyoto, o mais importante acordo multilateral para combate ao aquecimento, assim como acompanha a evolução dos debates e das pesquisas internacionais, além de desenvolver uma política climática própria e apoiar muitos pesquisadores nacionais envolvidos com o assunto. Em vários aspectos o país mostra melhorias nos últimos anos, mas em muitos outros surgem atrasos, e o atual governo tem recebido muitas críticas sobre seus objetivos e seu desempenho na questão ambiental.

A Política Nacional de Mudanças Climáticas, criou a lei 12.187 de 29 de dezembro de 2009, ela estabelece princípios, objetivos para a redução de emissões de gases de efeito estufa. A lei mantém a meta de redução das emissões nacionais de gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9% até 2020 e determina a elaboração de um decreto com as metas que cada setor deverá assumir para contribuir com a redução das mudanças climáticas. Com certeza a lei é considerada um marco para as questões ambientais brasileiras.

Estudos enfatizam que as práticas de uso da terra, de urbanização, de produção industrial, de construção e de consumo no país se caracterizam historicamente pelo baixo aproveitamento dos recursos naturais e pelos grandes desperdícios. Como exemplos típicos desse traço cultural, podem ser citadas as perdas na cadeia produtiva de hortaliças, que segundo a Embrapa chegam a 43% de tudo o que é produzido. Dados da FAO mostram que o desperdício de alimentos é a terceira maior causa de emissões de carbono, sendo que no Brasil a cada ano 26,3 milhões de toneladas de comida são jogadas fora. Além do impacto climático, esse desperdício seria o bastante para alimentar facilmente os 13 milhões de brasileiros que ainda passam fome. Nas cidades desperdiça-se de 50 a 70% de toda a água captada, e na construção civil, setor que consome de 20 a 50% de todos os recursos naturais disponíveis, perde-se em média de 9 a 50% dos materiais, o que representa até 40% de todo o lixo produzido. Alguns materiais, como a argamassa, cuja produção tipicamente emite grandes quantidades de carbono e outros gases estufa, atingem níveis de desperdício de 90%, como informa uma pesquisa realizada em canteiros de obra em todo o território nacional. Em algumas cidades brasileiras os descartes da construção perfazem 70% do lixo urbano.

O governo desenvolve planos de economia de recursos em vários setores, como o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica e o Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados de Petróleo e do Gás Natural. Também incentiva a reciclagem de resíduos, uma área que vem ganhando espaço no Brasil, embora ainda haja muitas limitações técnicas e culturais para que isso se torne uma prática corriqueira. Entre os resíduos mais comumente reciclados estão alguns metais, com destaque para o alumínio, plásticos e borrachas, vidro e papel. Segundo o governo brasileiro, em estudo de 2008, aproximadamente 25 milhões de pessoas já têm acesso à coleta seletiva, e 43,5% dos programas mantêm associação com cooperativas de catadores. Contudo, o custo da coleta seletiva ainda é alto, estimado em torno de 151 dólares por tonelada, cinco vezes mais do que a coleta convencional, sendo necessários mais investimentos neste setor a fim de propiciar o melhor serviço e barateá-lo para toda a população.

  1. O DESAFIO DA GERAÇÃO

Governos e Empresas deveriam ter consciência e diminuir as emissões de gases de efeito estufa, deixando de lado o carvão e o petróleo e investindo em fontes renováveis de energia, conservando suas florestas, repensando em práticas agropecuárias, investindo em mobilidade e protegendo seus oceanos, assim como a Holanda por exemplo. O sol, o vento, os oceanos e a biomassa são as fontes mais promissoras de energia hoje. O mundo não precisa investir em mais usinas a carvão e nucleares e deve investir em alternativas para diminuir o consumo de petróleo por carros, aviões e navios. O mundo precisa de uma matriz elétrica diversificada, planejada em observância aos direitos humanos e ambientais, e de eficiência energética, para que deixemos de jogar energia e dinheiro fora e aproveitemos o máximo da energia produzida. 

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