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A Economia

Por:   •  12/6/2018  •  Resenha  •  2.549 Palavras (11 Páginas)  •  143 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O professor Shlomo Maital, aborda, no primeiro capítulo do seu livro, Economia para Executivos, seus estudos analisando exemplos de como as decisões tomadas por executivos de grandes corporações devem, também, ser baseadas no conhecimento que possuem ou deveriam possuir sobre economia.

Para esses estudos Maital utiliza o trinômio Custo/Preço/Valor, onde  a conveniência é mostrar como esses fatores são a base do lucro auferido pelas empresas  e demonstram o real valor agregado pelas atitudes gerenciais de sua cúpula (executivos).

CUSTO, VALOR, PREÇO: Os Três Pilares do Lucro

O autor começa sua explanação pela obviedade que os executivos, cujo trabalho é contratar mão-de-obra, levantar capital, desenvolver tecnologias e comprar a matéria-prima necessária à produção de bens e serviços, precisam de conhecimentos básicos sobre microeconomia, que é a disciplina que estuda especificamente esses assuntos. No entanto, os executivos ou os futuros executivos não costumam dar a devida importância a esse ramo da ciência que é de enorme valia para a tomada de decisão desses gerentes empresariais.

Durante muitos anos profissionais especialistas em determinadas áreas como: contábil, jurídica, de marketing, financeira, de produção, foram galgando posições dentro das empresas, que por sua vez perceberam a importância da especialização.

No entanto, é cada vez maior a procura por executivos com uma formação mais abrangente, que envolva o conhecimento de tecnologias, pesquisa e desenvolvimento, finanças, produção, marketing, recursos humanos e etc. Segundo Peter Drucker, a formação e o treinamento profissional do executivo não têm a mesma importância que as suas competências, como por exemplo a sua capacidade de trabalhar sob pressão, processar as informações a que tem acesso e de se comunicar com os outros. Atualmente, as organizações baseadas em informações estão muito mais preocupadas com o desempenho dos executivos do que com as suas credenciais.

(O mesmo se aplica às próprias organizações. Como o crescimento da competição global está promovendo rápidas mudanças em serviços e produtos, as “competências essenciais” (core competences) das empresas - o que elas sabem e fazem bem - tomaram-se mais importantes do que o que elas atualmente produzem bem.

Nesse novo e diferente ambiente empresarial, a competência é que importa, não as credenciais. Por essa razão, segundo Maital, os executivos não precisarão mais contratar economistas, pois com a exigência de que se torne mais abrangente em seus conhecimetos, de uma certa forma, eles terão de se tornar economistas. Essa nova realidade exigirá que, na hora de tomar decisões, eles tenham uma compreensão básica da linguagem e da lógica que permeiam uma abordagem econômica.

Mas afinal, do que se trata esse trinônmio?

O trabalho dos executivos é criar e administrar negócios por intermédio da venda de bens e serviços que proporcionem valor a um preço razoável para seus clientes a um custo aceitável para a empresa. Quando os executivos conseguem criar mais valor a um custo menor do que os seus concorrentes, suas empresas prosperam e lucram. Aí é que está o x da questão. Tudo o mais é supérfluo.

A saúde econômica e financeira de um grande número de empresas - pequenas, médias e grandes - determina a saúde econômica e financeira de um país. Quando elas fazem sucesso, os executivos criam riquezas, salários e empregos para um grande número de pessoas. Quando fracassam, os trabalhadores e suas famílias sofrem. São as empresas que produzem riqueza, não os países ou governos. O sucesso ou fracasso das empresas é de inteira responsabilidade delas.

As decisões administrativas estão calçadas em três pilares - custo, valor e preço.

O custo é o que a empresa paga aos funcionários e fornecedores para colocar um bem ou um serviço no mercado.

Valor é o grau de utilidade que esses bens e serviços representam para os consumidores.

E preço é o que os compradores pagam.

Esses são os três elementos essenciais em que se baseiam as decisões tomadas pelos executivos. Os executivos são pagos para equilibrar esses três elementos.

As empresas administradas por executivos que não têm um amplo domínio desses três pilares estarão fadadas ao fracasso.

QUAL É O VALOR DOS EXECUTIVOS

Hoje, esse é um assunto especialmente polêmico, pois o fraco desempenho de algumas empresas contrasta drasticamente com os salários excessivamente altos que os seus executivos recebem.

Veja agora como a ferramenta custo-valor pode ser usada para determinar se os executivos e gerentes estão recebendo salários compatíveis, por intermédio do método desenvolvido pelo estudioso Paul Strassman.

Strassman mede o valor ou a contribuição dos executivos para a empresa pelo que chama de “valor agregado de gerenciamento” — literalmente, o que esses executivos agregam ao valor da empresa.

Valor agregado é uma idéia muito importante, freqüentemente encontrada no campo da economia. Seu significado é literal: qual é o valor, por exemplo, que um carpinteiro agrega à madeira que comprou, depois que é transformada em uma mesa? E a diferença entre o custo da madeira para o carpinteiro e o valor da mesa quando ele a vende.

No caso de produtos baseados em conhecimento, por exemplo, o valor agregado tende a ser muito alto; é praticamente insignificante o custo do silício e das substâncias utilizadas na fabricação dos microprocessadores em relação ao valer que possuem.

Valor agregado de gerenciamento é o valor agregado pelos executivos ao valor da empresa. É a diferença entre o que custam à empresa (como a madeira do carpinteiro), e o que acrescentam para a empresa (o valor da mesa).

Para calcular o valor agregado de gerenciamento, devemos primeiramente computar o total do “valor agregado da empresa”:

Receita total da empresa (o que ela fatura com a venda de produtos e serviços), menos (-) todos os impostos e despesas de compras (custo da matéria-prima e produtos acabados, peças, energia e serviços, incluindo o pagamento de juros).

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