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A Economia de Empresas

Por:   •  11/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.328 Palavras (6 Páginas)  •  163 Visualizações

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UNIVERSIDADE CEUMA
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

André Luis Moreira Barreto

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ATIVIDADE DISCURSIVA




BELÉM/PA
2020

ANDRÉ LUIS MOREIRA BARRETO

ATIVIDADE DISCURSIVA

Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da Universidade CEUMA para a obtenção de nota referente à 1ª atividade discursiva da disciplina de Economia de Empresas.

Coordenador EAD Belém: Inácio Gorayeb

                                                       

                                           
                                           
BELÉM/PA
                                                      2020

1 – Observando o caos em todos os setores da economia, qual o setor mais afetado? Por que?

O setor mais prejudicado com a greve dos caminhoneiros foi o varejo, no qual as vendas despencaram 15% no ápice da greve, principalmente no setor de bens duráveis, como a indústria automobilística; e semiduráveis, como a indústria de roupas e calçados. No período da greve, grande quantidade de empresas teve que interromper seus serviços ou reduzir drasticamente suas atividades.

Segundo Isabella Nunes, gerente de Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, a queda teve a ver com o adiamento de compras em maio, pois as lojas e supermercados não estavam totalmente abastecidos de mercadorias em geral e também de perecíveis, e que afetou o resultado geral do varejo.

A produção industrial teve queda de 10,9% em relação a abril, o resultado foi o pior desde o mês de dezembro de 2008, o que levou a um aumento de preços nos alimentos e combustíveis, pois, por causa da escassez de produtos no mercado e a grande demanda de consumidores, os preços tenderam a subir, o que justifica adiamento de compras. Com base em pesquisas, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação subiu 1,26% em junho, foi a maior taxa para o mês de junho desde 1995 quando ficou em 2,26%.

2 – Quais os principais transtornos em detrimento da paralisação e que medidas podem ser tomadas para o crescimento da economia no Brasil?

Todos os setores sofreram os impactos da greve, como a indústria e o varejo, trazendo prejuízos e transtornos. Estradas foram fechadas pelos manifestantes, impedindo a circulação de itens essenciais e a manutenção de serviços básicos à população.

Houve suspensão na produção e comercialização no país, encareceu a matéria prima disponível, queda nas vendas no comércio; diminuição de confiança na economia e baixo investimento no país, causando o aumento da inflação, levando queda na economia. O PIB do país que chegou a ser projetado em janeiro de 2018 com crescimento de 2,7%; muito por conta da greve dos caminhoneiros, ficou em apenas 1,1%, chegando apenas em 40º em ranking com 42 países.

Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em seu relatório lançado em fevereiro de 2018, época próxima a greve dos caminhoneiros, 5 reformas fariam o Brasil crescer economicamente, podendo crescer até 1,4% a mais ao ano.

Em primeiro, diminuir as barreiras ficais, pois o Brasil é considerado a grande economia mais fechada do planeta, a reforma incluiria redução de tarifas e de normas de conteúdo nacional, que faria o país se movimentar em direção à média de abertura dos países semelhantes economicamente.

Em segundo lugar, reduzir barreiras ao empreendimento, pois há uma grande complexidade tributária e grande complexidade para iniciar uma empresa, em média requer 12 procedimentos e leva 83 dias, enquanto outros países, como o Chile e México, é necessário, em média, 11 dias. Na reforma, entraria o corte de custos administrativos e a aceleração no processo de emissão de licenças.

Em terceiro lugar, o desenvolvimento de mercados financeiros nacionais, pois, segundo o relatório, não há evidência de que empréstimos pelo BNDS, desde 2008, tenha efeito positivo sobre o nível geral de investimentos; a OCDE recomenda financiamento em quem tem mais dificuldades de obter empréstimos, como Startups e projetos de inovação. Na reforma, incluiria o estimulo da entrada de bancos privados nos mercados de crédito de longo prazo, diminuindo a participação de bancos públicos.

Em quarto lugar, a redução da corrupção, o estudo recomenda a restrição de indicações políticas para cargos do governo e nota que benefícios econômicos direcionados aumentam as oportunidades de corrupção. Na reforma, incluiria o aperfeiçoamento de leis de contratos públicos e procedimentos de denúncias.

Em quinto lugar, o aperfeiçoamento da eficácia governamental, pois, segundo o relatório, os programas do governo, que direcionam recursos objetivando transferência de recursos, têm efeitos muito limitados sobre a desigualdade e pouco impacto sobre a pobreza. Na reforma, é indicada a realização de auditorias e avaliações sistemáticas nos programas do governo, visando direcionar recursos para programas com mais qualidade.

3 – A crise a partir da greve dos caminhoneiros é reflexo de problemas econômicos ao longo dos anos?

 
          Sim, pois os problemas se ampliaram ao longo dos anos, criando uma larga pobreza, promovendo a exclusão social e a desigualdade, houve fracasso de políticas em longo prazo em desenvolver crescimento econômico sustentado. Há um grande erro da não inclusão de certa parcela da população no desenvolvimento e no processo de geração de riquezas no país, promovendo descaso da classe trabalhadora, classe essa que movimenta o país, inviabilizando qualquer articulação mais abrangente de caráter político-econômico por parte do Estado.  

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