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A Energia Eolica no Brasil

Por:   •  22/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.990 Palavras (12 Páginas)  •  161 Visualizações

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SUMário

1 INTRODUÇÃO        3

2 Análise Setorial        5

3 Matriz SWOT        13

Fatores Positivos        13

Fatores negativos        14

Oportunidades        14

Ameaças        15

4 Considerações finais        16

5 Referências Bibliograficas        17

6 Anexos        19


1 INTRODUÇÃO

Historicamente, no Brasil, a produção de energia se dava por meio de duas matrizes: a Hidrelétrica, sendo a principal fonte, e a Termoelétrica, como secundária e sendo mais utilizada em tempos de baixa da matriz principal. A expansão da energia eólica aconteceu devido a necessidade de encontrar soluções para possíveis crises no setor, também ajudando a reduzir o impacto ambiental, de acordo com Rodolfo F. Alves Pena do portal Uol Educação.

A primeira turbina eólica a entrar em operação comercial na América do Sul, segundo a ABEEólica, foi uma parceria entre o Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE) e a Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), fato que ocorreu em 1992 e foi financiado pelo instituto de pesquisa dinamarquês Folkecenter. Essa turbina, de 225kW, foi instalada no arquipélago de Fernando de Noronha.

Essa forma de geração de energia passou por dificuldades, durante os dez anos seguintes, para crescer devido ao seu alto custo e a falta de políticas presentes no Brasil. Para incentivar o crescimento desse setor foi criado o programa PROEÓLICA (Programa Emergencial de Energia Eólica) como forma de superar a crise energética de 2001. Esse programa, porém, não teve os resultados esperados, o que acarretou na criação do PROINFA (Programa de Incentivo à Fontes Alternativas de Energia). “Além de incentivar o desenvolvimento das fontes renováveis na matriz energética, o PROINFA abriu caminho para a fixação da indústria de componentes e turbinas eólicas no país. ” (ABEEólica, 2017).

Ainda segundo a ABEEólica, os leilões de reserva de energia foram e são essenciais para a consolidação e expansão de fontes renováveis por todo o país. Em 2009 ocorreu o Segundo Leilão de Energia Reserva (LER), o primeiro voltado apenas para energia eólica. O sucesso deste, contratação de 1,8GW, abriu portas para novos leilões como o 3ºLER e o LFA (Leilão de Fontes Alternativas), ocorridos em 2010, e que passaram a ocorrer sucessivamente nos anos seguintes. O objetivo do LER é “elevar o patamar de segurança no fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN) com energia proveniente de usinas especialmente contratadas para este fim. “ (Ministério de

Minas e Energia, 2017). Já os LFA “foram criados com o objetivo de incentivar a diversificação da matriz de energia elétrica, introduzindo fontes renováveis e ampliando a participação de energia eólica e da bioeletricidade. “ (Ministério de Minas e Energia, 2017).

Segundo o site do governo brasileiro, em 2014 o país ocupava o quarto lugar entre os países em que a geração de energia através dos ventos mais cresce. Já de acordo com a revista Época, o Brasil passou a ocupar a 10ª posição no ranking de maiores geradores de energia eólica no mundo, subindo para a 9ª posição em 2017, de acordo com o site Casa dos Ventos.


2 Análise Setorial

Por mais que o país tenha passado por desvalorizações continuas nos últimos anos, o momento atual financeiro do Brasil é de renovação, porém, empresas nacionais e internacionais não se abalam quanto a investimentos em energia eólica, o que aponta a matéria do site de noticia Extra, que afirma que: “Os investidores seguem interessados em construir ou comprar usinas de energia eólica no Brasil mesmo em meio à maior recessão do país em décadas e após o cancelamento no final do ano passado de um leilão que contrataria novos projetos, disse à Reuters o presidente no país da fabricante dinamarquesa de equipamentos eólicos Vestas.” Com isso esperava-se ver uma queda na intenção de investimento no Brasil em relação ao setor, já que o ambiente interno permaneça desafiador em um curto tempo, mas, como afirma a mesma notícia “(...) os dinamarqueses estão confiantes quanto ao potencial de longo prazo para expansão das eólicas no país, onde essas usinas já competem em custos com as tradicionais hidrelétricas e são mais baratas que as demais fontes de energia.”, mostrando assim que o setor tem potencial, podendo competir nos preços com as demais, e principais, fontes renováveis do país, sendo tais informações já para o ano de 2017.

No Brasil, até o ano de 2015, haviam cinco empresas que atuavam no segmento de energia eólica, podendo tal setor ser visto com poucos players por ser um setor que demanda grandes investimentos, até então feito pelas empresas abaixo:

A Tecsis, uma empresa Nacional que fornece pás personalizadas para turbinas eólicas, além de, conceder soluções em engenharia e investe em tecnologia de ponta para suprir as novas instalações de usinas eólicas.

Grupo ACCIONA WindPower, uma empresa internacional que investiu na construção de um nova fábrica de aerogeradores no estado da Bahia.

A Wobben WindPower, é a primeira fabricante de aerogeradores (turbinas eólicas) de grande porte da América do Sul, foi instalada no Brasil em Dezembro de 1995. Foi criada para produzir componentes e aerogeradores para o mercado interno e exportação, além de projetar, instalar e prestar serviços de assistência técnica para Usinas Eólicas.

A Gamesa, uma empresa espanhola que além da fabricação dos equipamentos a empresa também é responsável pela manutenção das turbinas.

A WEG é uma empresa nacional que desenvolve aerogeradores de 2,3 megawatts de potência e oferece equipamentos de ponta com ótimo custo-benefício para o mercado nacional. Ela vem se destacando pelo ponto de eficiência energética e viabilidade econômica.

Por conta de serem áreas e fontes de energia com diversas oportunidades em vista que poderiam beneficiar muito o país, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), nos últimos 12 anos, investiu mais de R$ 97 bilhões em forma de financiamento a projetos de geração de energia elétrica de fontes renováveis, entre hidrelétricas, eólica e biomassa. As hidrelétricas ainda continuam sendo a fonte de energia que mais foi investida, com um total de R$ 74,6 bilhões, enquanto juntas, a produção de biomassa e energia eólica receberam o resto de tal investimento que foi de R$ 22,7 bilhões em financiamentos em 108 projetos nessas áreas, que não foram as principais investidas. Além destes valores de investimentos, mais R$ 46,8 bilhões em financiamento foram destinados a transmissão, distribuição e racionalização de energia elétrica como um todo. E com isso, no ano de 2016, o Brasil ficou em 5o no ranking mundial de expansão da capacidade instalada de geração de energia eólica, registrando em um período de 12 meses um acréscimo na produção do país de 2.014 Megawatts, mostrando que tal fonte e sua produção está em alta. E com isso, desde então o setor tem recebido diversos investimentos e crescido assim como mostram as informações nas imagens abaixo:

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