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A FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL

Por:   •  8/1/2022  •  Relatório de pesquisa  •  451 Palavras (2 Páginas)  •  193 Visualizações

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Universidade de Brasília
Departamento de Economia [pic 1]

FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL

Atividade – “Fluxo de renda e tendência ao desequilíbrio externo”

NOME: Luiz Menezes Azevedo Filho            MATRÍCULA: 202033820

De acordo com a aula e a leitura indicada, responda as questões a seguir:


A) Um dos resultados da introdução do trabalho assalariado no Brasil (pelo processo de multiplicação da renda interna), foi a tendência ao desequilíbrio externo, componente constante da história econômica do Brasil na época do café, dado o caráter marcadamente cíclico deste mercado. Assim, explique como se comporta a economia brasileira diante de uma conjuntura de crise no setor externo. Por que esse tipo de desequilíbrio era inexistente na economia escravista?

RESPOSTA:                  

        De acordo com Celso Furtado, a economia de base escravista não permitia uma integração entre os sistemas de produção e consumo e que por consequência inviabilizava o surgimento de um mercado interno. Em síntese, a falta de dinamismo desse modelo econômico também evitava a tendência ao desequilíbrio externo.

        Por outro lado, com a substituição dos escravos pela mão de obra assalariada, houve a estruturação de uma nova dinâmica econômica. O mercado interno adquiriu condições de desenvolvimento com o surgimento dos salários.

        Como a renda bruta da economia cafeeira era estruturada no valor das exportações, as quais geravam os salários para a massa de trabalhadores e os lucros para os cafeicultores – revertidas em ambos os casos em consumo interno –, qualquer conjuntura de crise em âmbito externo enfraquecia a balança comercial brasileira.

        Logo, criou-se um mecanismo de amortecimento para que as crises externas não desorganizassem toda a cadeia produtiva nacional.

B) O que Celso Furtado quer dizer quando fala em “socialização das perdas”? Explique

RESPOSTA:

        De maneira sintética, Celso Furtado afirma que a “socialização de perdas” era a consequência econômica do processo de proteção financeira desenvolvido pela elite brasileira contra crises externas na economia cafeeira.

        O autor argumenta que essa socialização obrigava a maior parte da população a pagar mais caro pelos produtos importados em razão do prejuízo oriundo da queda do preço do café. Processo este que não tinha contrapartida nos momentos de abundância econômica do café no mercado internacional.      

         

BIBLIOGRAFIA
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil, 32ª ed., São Paulo: Editora Nacional, 2005.

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