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A Globalização da Economia

Por:   •  25/11/2023  •  Artigo  •  6.556 Palavras (27 Páginas)  •  27 Visualizações

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A ECONOMIA MUNDIALIZADA E O CASO DO MERCOSUL: um estudo das inconsonâncias

Crystiã Araújo Leão

Giovanna Galhardo da Cruz Pohl de Castilho

Júlia Vitória Martins Pessoa

Lorena Cardoso Mendes

Lucas Eduardo Serra Santos

Samuel Silva de Moura

Thayze Raquel Ramos Lima

Resumo

O presente trabalho visa o estudar e apresentar o cenário fomentado pela globalização da economia e a partir dele analisar o caso do MERCOSUL, destacando os principais desafios do bloco no que tange ao estabelecimento do seu protagonismo local e mundial, bem como as diligências capazes de transformar tal realidade.

Palavras-chave: Economia, Globalização, Mercosul, Desafios

Abstract

This work aims to study and present the scenario fostered by the economy globalization and from this perspective analyze the Mercosul situation, highlighting the bloc's main challenges in terms of establishing its local and global protagonism, as well as capable steps to transform the reality.

Keywords: Economy, Globalization, Mercosul, Challenges

INTRODUÇÃO

É incontestável que a globalização é um dos principais temas da era atual. Como resultado, inúmeras produções abordam suas origens, atividades na atualidade, além de apresentar seus desafios e problemáticas. Este artigo tem como objetivo definir a presente globalização no contexto econômico, suas vantagens, desvantagens e seus pontos negativos e positivos no mundo moderno. Ademais, o Artigo de Economia tem como desígnio dissertar a globalização relacionada ao Mercosul e seu processo de integralização regional e global e sua eficiência na economia universal.

Presente na conjuntura econômica, a globalização está predita em crescentes relações entre as economias mundiais. Este processo envolve, em última análise, todo o comércio de produtos e serviços, fluxos de capitais e difusão de tecnologia, que é a base do desenvolvimento econômico atual. Afirma-se que o sistema financeiro é globalizado através do elo entre os mercados e para que determinada relação ocorra, a eliminação das barreiras comerciais é uma das principais características de uma economia globalizada e um exemplo desse método é a retirada das taxas alfandegárias.

 O contato dos tráficos comerciais permite diminuir as diferenças nos preços dos bens comercializados, porque os consumidores de estipulada localização dependem agora da economia global como mercado e por fim, uma particularidade primordial é a desterritorialização ocorrendo como resultado do convívio de inúmeros indivíduos em diversos locais. É vantajosa a troca de conhecimentos que promovam o fortalecimento tecnológico. De tal maneira, este desenvolvimento é permitido pela crescente interação entre pessoas e corporações mundiais.

Um fator necessário que estimula o comércio mediante os países se apresenta com a redução dos custos de transporte. Transitar os artigos de compra e venda e cidadãos a custos cada vez menores promove o incentivo da globalização e a diminuição dos preços a quem consome os produtos. Entretanto, a globalização também é movimentada pelo capitalismo. O desenvolvimento progressista por volta dos mercados fez com que as nações entrassem em crises econômicas e motivando pontos negativos como a tendência à concentração de renda, disparidade regional, exclusão social e o desemprego estrutural.

1. DO CENÁRIO PÓS SEGUNDA GUERRA AO PROGRESSO TECNOLÓGICO NA GLOBALIZAÇÃO

 Após a Segunda Guerra, surge um novo cenário econômico, na década de 70, por exemplo, com os grandes avanços tecnológicos, contudo, o modelo de produção até então vigente começou a dar sinais de enfraquecimento. Esse novo cenário internacional, com economias cada vez mais interdependentes, passou a ser chamado de globalização, apresenta características importantes quanto à relação entre as nações, dentre as quais podemos destacar a perda do poder dos governos nacionais, o predomínio dos regimes multinacionais, dos bancos e consórcios transnacionais. Esse processo se estabiliza graças à expansão do comércio internacional, e a queda das tarifas entre os países.

Assim, surgindo a necessidade de aproximação dos países por meio dos acordos políticos, econômicos, culturais, entre os países visando o desenvolvimento dos mesmos, essas relações resultaram na criação dos Blocos de Integração Regional, que têm como objetivo estabelecer um mercado comum, como, por exemplo, a União Europeia e, o foco do trabalho, MERCOSUL, prevalecendo o regionalismo como principal instrumento de crescimento econômico.

A criação do Mercosul foi marcada por diversos tratados – Tratado de Montevidéu (1980), Tratado De Bacia Prata (1969) –, mas, destaca-se o tratado de Assunção, de 1991, como fundador do Mercosul, bloco composto por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. O Mercosul é institucionalizado posteriormente ao ciclo de ditaduras na América do Sul e entre países que, frise-se, não alcançaram a plena industrialização e não experimentaram algo similar ao Estado de Bem-Estar europeu.

O avanço tecnológico e a globalização econômica são dois fenômenos intrinsecamente ligados que moldaram significativamente o mundo contemporâneo. Desde a década de 1970, com a terceira revolução tecnológica centrada na informática e nas telecomunicações, a globalização se intensificou de forma irreversível. Esse fenômeno pode ser definido como a integração do espaço mundial por meio das tecnologias da informação e da comunicação, bem como dos meios de transporte. Dessa maneira, essa interligação transformou a maneira como as sociedades e as economias interagem.

Esse avanço pôde ser notado durante todo o século XX. Logo em seu início, Henry Ford revolucionou a indústria ao aplicar um novo modelo de produção em sua empresa, a Ford Motor Company. Tal modelo ficou conhecido como Fordismo, o qual é caracterizado pela aplicação extraordinária e eficaz da linha de montagem, especialização da mão de obra barata, estocagem de produtos e produção em larga escala. 

O objetivo fundamental da criação e implementação do Fordismo foi a redução dos custos de produção e a, consequente, redução dos preços dos produtos, ampliando, assim, o acesso a um maior número de consumidores e aumentando os lucros da empresa. Entretanto, esse modelo tornou-se inadequado frente às inovações tecnológicas e, em especial, à automação eletrônica, que se intensificou a partir da revolução técnico-científica-informacional. Dessa maneira, o regime fordista cedeu espaço ao modelo japonês de produção flexível, o toyotismo.

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