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A Licenciatura em Geografia – IFF campus Centro

Por:   •  4/11/2019  •  Resenha  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  188 Visualizações

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Fichamento

Capítulo 3 – Adam Smith

Licenciatura em Geografia – IFF campus Centro

Turma: 2019.1

Sara de Souza da Silva.

Adam Smith foi o primeiro a elaborar um modelo abstrato completo e relativamente coerente da natureza, da estrutura e do funcionamento do sistema capitalista. A base de seus estudos estava nas relações entre as principais classes sociais, setores de produção, a distribuição da riqueza e da renda, comércio, circulação da moeda, processos de formação dos preços e processo de crescimento econômico. Se diferenciou dos demais economistas do século XX pelas suas formações e seu pensamento econômico.

Após o rompimento com o feudalismo e o modo de produção capitalista entrando em cena e tomando cada vez mais espaço, se desencadeou a Revolução Industrial no final do século XVIII e começo do século XIX, que foi uma marco para a sociedade mundial. A busca por mais lucro gerava mais descobertas tecnológicas que transformaram radicalmente a Inglaterra e quase todo o mundo com a industria têxtil, a máquina a vapor e a industrial metalúrgica que foram inovações de extrema importância. Smith diante deste cenário: percebeu o alto o grau de divisão do trabalho, resultantes do aumento da produtividade. Percebeu que os lucros se destinavam ao capital industrial: salários, aluguéis e os lucros do capital comercial, resultando em três principais categorias funcionais de renda: lucros, aluguéis e salários, correspondentes a três classes sociais do sistema capitalista de sua época: capitalistas, proprietários de terras e operários “livres”, este último vivendo a partir da venda de sua força de trabalho em troca de um salário.

Smith estava impressionado com a divisão de organização das manufaturas e foi nesse contexto q ele foi o primeiro economista de importância a fazer a distinção entre lucros que se destinavam ao capital industrial, salários, aluguéis e lucros do capital comercial, e a analisar as três categorias que existiam que correspondiam as classes sociais, que eram os capitalistas, os proprietários de terras e os operários que viviam apenas se vendessem sua força de trabalho, também fez um estudo para explicar as relações de poder entre essas três classes.

As teorias da História e Sociologia de Smith tem uma contradição, pois segundo ele o capitalismo era a uma boa forma de manter a harmonia social e em contrapondo, o mesmo diz sobre seus conflitos sociais e cita a “mão invisível”, que era o funcionamento sistemático das leis naturais – considera como algo involuntário, chama até de divina providência. Sua obra consistia em ver o que era determinante em cada sociedade, como as classes sociais interagiam entre si e como ocorria o avanço daquela sociedade. Ele acreditava que existiam 4 estágios distintos de desenvolvimento econômico e social: a caça, o pastoreio, a agricultura e o comércio, em cada estava estágio estava a chave para a compreensão das instituições sociais e de governo do lugar, também diz q o estágio mais baixo é o da caça porque demostrava precariedade e o mais elevado é o do pastoreio, pois esse permitia maiores agrupamentos sociais.

Na opinião de Smith, o crescimento das cidades transformou a agricultura rural e criou o estágio comercial das sociedades, possibilitando os senhores feudais a seu excedente agrícola por produtos manufaturados, e com os produtos manufaturados levou ao cercamento.

Smith percebe que a divisão de classes entre trabalhadores e capitalista é de uma importância central e que o que tornava os capitalistas superiores era a propriedade de terra e o capital que possuíam, podendo com sua riqueza influenciar a opinião pública e o governo.

Na teoria do valor, de Smith, o ponto de partida é reconhecer que o ser humano não consegue viver sem modificar o meio natural para que fique mais de seu agrado, trazendo mais conforto. Isso resulta na produção de novos instrumentos que consequentemente são usados pela produção subsequente. Para Smith, o trabalho humano era o pré requisito para se ter o valor de qualquer mercadoria. O trabalho era determinante de valor de troca nas economias pré capitalismo, quando não havia capitalistas nem proprietários de terras, porém quando os capitalistas assumiram o controle dos meios de produção, surgiram proprietários de terras monopolizando as terras e os recursos naturais, ele achou q o valor de troca ou preço se tornaram a soma dos salários, aluguéis e os lucros, logo o capital se acumulando no poder de pessoas específicas.

Smith conclui que o valor do capital por trabalhador difere de uma indústria para outra, pois não viu um meio de explicar a natureza geral da relação entre o trabalho incorporado às mercadorias e seus valores de troca, após isso teóricos como Marx formulam uma teoria do valor-trabalho completa apresentando uma coerência lógica. A teoria de Smith era dividida em duas: o preço de mercado, que era o verdadeiro preço da mercadoria em determinado momento e determinado mercado, era determinado pelas forças de oferta e demanda. E o preço natural, que seria o preço suficiente para dar aos proprietários de terras, aos capitalistas e trabalhadores, aluguéis lucros e salários equivalentes aos níveis médios dos mesmos, em termos sociais. Esses dois se cruzavam dando um ponto de equilíbrio. Quando a demanda do produto fosse grande, o preço dos produtos reduziria para os capitalistas e a oferta seria maior, se a procura fosse pequena em relação à oferta e se o preço de mercado fosse mais baixo q o preço natural, não daria tanto lucro para os capitalistas e dessa forma eles iriam buscar outro setor para investir e gerar mais lucro. Entretanto, o preço natural era um preço de equilíbrio determinado pelos custos de produção.

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