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A MACROECONOMIA

Por:   •  24/11/2018  •  Resenha  •  1.716 Palavras (7 Páginas)  •  139 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB

CURSO: Gestão Financeira

DISCIPLINA: Economia

PROFESSOR: Sérgio Oliveira da Silveira

ACADÊMICO: Moiséis Fernandes Cândido

ATIVIDADE SUPERVISIONADA - RESENHA

Dez anos após o colapso financeiro mundial.

Na madrugada do dia 15 de setembro de 2008, o mundo foi surpreendido com a falência do Banco Lehman Brothers, um dos quatro maiores investidores bancário dos Estados Unidos, a instituição financeira tinha 158 anos de existência quando decretou/anunciou a sua falência. A sua atuação era global, fazia negócios no ramo de investimentos de capital de renda fixa, negociação e gestão de investimento. Tinha como seu negociante o principal o Tesouro Americano, com atuação no mercado imobiliário.

Segundo o diretor - geral do Fundo Monetário Internacional-FMI em 2008 - “Estamos diante de uma crise financeira inédita, porque ela nasceu no coração do sistema, os Estados Unidos, e não em sua periferia, e afetou simultaneamente o mundo inteiro” - Dominique Strauss - Kahn diretor - geral do Fundo Monetário Internacional em 2008 (Castro, 2018), e realmente ali estava anunciado à grande avalanche econômica mundial. Tudo isso ocasionado pelo a oferta de credito imobiliário a famílias americanas, onde as instituições financeiras emprestavam dinheiro para aquisição de imóveis, nesse período os funcionários das instituições/bancos financeiras recebiam bônus por cada contrato assinado, naquele momento não importava qual era a situação do individuo que adquiria esse crédito imobiliário. As instituições que fechavam contrato com os seus clientes e vendiam essas dividas em forma de título a outros bancos maior, dando assim o direito de receber essa divida ao fim do prazo para execução das cobranças, entre eles o Banco Lehman Brothers, que repassava esses títulos para todos os tipos de investidores, desde investidores individuais aos fundos de pensão. No decorrer do período de pagamento dos empréstimos contratados, parte das dividas deixaram de ser pagas e os bancos passaram a executar a cobrança tomando os imóveis hipotecados. E iniciava-se o desastre da crise mundial de 2008, os papais que eram valorizados, estavam sempre em alta (os mesmos que eram garantidos pelas agências de créditos contra calote), se tornavam papais sem valor.

O desastre no mercado imobiliário americano criou uma série de consequência nos Estados Unidos e no mundo. Famílias americanas perderam seus lares, pois dívida adquirida é divida cobrada. Empresas de grandes marcas também foram afetadas e por consequência encerraram suas atividades, entre elas a montadora General Motors, banco de investimento Bear Stearns (Castro, 2018).  

No Brasil, a economia crescia, às contas públicas tinha ótimo índice, o poder de compra da população era grande, o mercado de trabalho era favorável, o governo da época estava tranquilo, pois sabia que tinha condições para enfrentar a turbulência que os outros países estavam passando. Nos anos anteriores o mercado brasileiro passava por sua melhor fase, o Produto Interno Bruto - PIB teve crescimento de 5,2% em 2008, 6,1% em 2007, já em 2009 o PIB variou -0,3% (AGENCIA DE NOTÍCIA IBGE, 2011), mesmo com a crise afetando o país sentiu um pequeno impacto na sua economia como mostra a retração pra o ano de 2009, o resultado do PIB volta a ser louvável em 2010 que teve o PIB de 7,5% (Social, 2011). Mas o cenário da economia brasileira não durou muito.

Dez anos depois do colapso da crise se 2008, os Estados Unidos está retirando gradativamente os estímulos oferecidos para a recuperação de sua economia, o índices dos juros estão voltando a crescer, o dólar sendo valorizado.

Dez anos pós-crise, ainda existe vários questionamentos o que realmente levou a esse colapso mundial, “Outros veem política monetária excessivamente frouxa [juros baixos] nos anos 2000 como motivo” (BORGES, 2018), quando perceberam o rombo financeiro estava visível na economia americana e me mundial. Mas como já mencionado o mercado está se estabilizando, sendo levado pela economia americana, aonde o dólar vem se valorizado. Há inda uma herança que vaio com o ocorrido em 2008, como o endividamento de famílias, empresas e o próprio governo que tiveram que segura à situação e adquirir empréstimos para não levarem suas nações à falência.

Em uma publicação do portal/site America Economia, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional – FMI, Christine Lagarde, destaca as conseqüências da crise global de 2008, aponta os fatores que levaram ao ocorrido e destaca a inconseqüência dos países causadores do colapso. Ressalta que; “Onde nos encontramos no décimo aniversário do colapso do Lehman? Resumindo: avançamos bastante, mas não o suficiente. O sistema está mais seguro, mas não o bastante. O crescimento foi retomado, mas ainda não é compartilhado (Lagard, 2018). Em suas palavras é percebido que o segurança dos bancos é percebido pela lição que a crise levou, nesse período pós-crise fizeram fundo de liquidez e posições de Capital mais solidas que as antes da crise. Esperamos que no fim dessa década este ciclo fosse fechado com segurança total, livre de qualquer .

Comprar ou poupar qual a melhor opção?

O Brasil nos últimos três anos revelou um cenário de incerteza para sua população. Alguns índices atormentaram a sociedade brasileira, tais indicadores como o desemprego, a política turbulenta. Tudo isso ocasiono em um desconforto para o povo brasileiro.

O governo esperava uma alta no primeiro trimestre de 2018, porém essa expectativa foi frustrada segundo aponta os números do Produto Interno Bruto PIB, que registrou pequeno crescimento de 0,4% (Estatísticas Econômicas, 2018), ainda resta um trimestre para fecharmos o ano, a projeção do governo era de 2,95% foi reduzida para 2,5% (Alvarenga, 2018). Mas temos o que louvar, pois se comparado há três anos depois de queda nos índices de 7% (Gazzoni, 2018) somando os anos de 2015 e 2016, onde o mercado como um todo recuo e a receita do país praticamente “parou”, com dois consecutivos de quedas, trouxe uma turbulências ao país. Essas turbulências podiam ser vistas nos noticiários, jornais. Nesses momentos difíceis foi registrada alta taxa de desempregos 8,5% - 8,6 milhões de despregados, em 2016 com taxa média de 11,5%, que reapresentava 12,3 milhões de desempregados. Os Brasileiros nesse período tiveram que se redefinirem as suas prioridades de consumos, pois nesse período registrou, como já mencionado a queda do PIB dois anos consecutivos que é levado pela agropecuária, serviços e consumo familiar, alta inflação (nesses dois anos produtos alimentícios ficaram mais caros), alta nos juros. Como consequência dessa avalanche o endividamento das famílias que para muitas começaram a usar os recursos poupados, enquanto outras não tinham planejamento financeiro (ficou aguardando a crise passar). Em plena crise a falta de dinheiro, fez com que famílias colocassem o “pé no freio” e mudasse seus hábitos de consumo, a pesquisa de mercado passou a fazer parte do cotidiano dos brasileiros, famílias começaram a priorizar as despesas mais importante/essenciais como; alimentação, contas de água/luz, despesas médicas (em algumas o com as demissões perderam planos de saúde) por consequência migraram para o serviço de saúde pública. Algumas regalias passaram a ser extintas do cenário familiar como; a sida nos finais de semana para almoçar em restaurantes ou até mesmo quem trabalhava optava por levar sua refeição de casa para o trabalho (assim reduzia as despesas com restaurantes, as compras em lojas físicas e online também entraram nesse currículo de cortes. O cenário nesse período não ficou nada favorável depois a crise política que afetou o país com o impeachment da Presidente da República Dilma Rousseff em 2016 (Senado Notícia, 2016), a expectativa era que o novo governo trouxesse estabilidade para a nação, que o número de desemprego caísse, que o povo tivesse a segurança financeira que tinha perdido. No entanto o cenário passou a ser mais inseguro.

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