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APLICAÇÃO DO ARBORETO NA IFMG / SJE

Por:   •  14/3/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.238 Palavras (5 Páginas)  •  262 Visualizações

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IMPLANTAÇÃO DE ARBORETO NO IFMG/SJE

AUTORES:

  1. Álisson César Rodrigues Pereira
  2. Aparecida Sardinha
  3. Carolaine Ferreira
  4. Carlos Henrique Souto Azevedo
  5. Rogério Emmanuel
  6. Rosiane Fátima de Almeida
  7. Sarah

ORIENTADOR: Ivan Costa Ilhéus Fontan

SÃO JOÃO EVANGELISTA

2017

  1. INTRODUÇÃO

Arboreto é definido como uma área destinada ao cultivo de uma coleção de árvores, arbustos, plantas herbáceas, medicinais, ornamentais ou outras, documentadas, identificadas, ordenadas cientificamente e mantidas, em local aberto ao público (BARAZETTI et al.2011; COSTA et al. 2011) para diversos fins: promover a pesquisa, a conservação, a preservação, a educação ambiental e o lazer compatível, tendo como objetivo a difusão do valor multicultural das plantas e sua utilização sustentável; proteger, inclusive por meio de tecnologia apropriada de cultivo, espécies silvestres ou raras, ou ameaçadas de extinção, especialmente no âmbito local e regional, bem como resguardar espécies econômica e ecologicamente importantes para a restauração ou reabilitação de ecossistemas; manter bancos de germoplasma ex situ e reservas genéticas in situ, dentre outros (RODRIGUÉSIA, 2003).

Um arboreto pode ter como ponto de partida uma área de vegetação arbórea natural, sendo os arbustos e árvores nelas existentes bem inventariados e taxonomicamente identificados, podendo ser ainda suplementadas com outras espécies. Em outra hipótese, o arboreto pode ser inteiramente plantado, formando-se grupos dispostos em maciços, como se apresentam na natureza, intercalados ou não de plantas baixas (gramados e forragens) e gradualmente suplementados com espécimes de outras regiões ou países. Indiscutivelmente, os arboretos constituem segmentos científicos de máxima importância nos Jardins Botânicos e Museus. Na Europa, o maior e mais famoso arboreto é o do Rayal Garden em Kew (SOUZA, PEIXOTO, TOLETO, 1955).

No Brasil, embora existam importantes trabalhos realizados (EVANGELISTA, DICKFELDT, BENTO, 2015; TEIXEIRA, CARPANEZZI, 2011; COSTA, C. D. P. et al., 2011; MENDES, WITHERS, GLUCK RACHWAL, 2002), levantamentos sistemáticos da situação dos arboretos no Brasil são ainda incipientes, considerando a importância ecológica, etnocultural e educacional dos mesmos.

  1. OBETIVO GERAL

 Objetiva-se através do presente trabalho, fazer implantação de um arboreto em área do Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – campus São João Evangelista – IFMG/SJE, destinado ao fornecimento de sementes florestais, estudos dendrológicos, desenvolvimento de pesquisas científicas, bem como projetos didáticos, sociais e educacionais.

  1. Metodologia

O Arboreto será implantado no município de São João Evangelista, localizado na bacia hidrográfica do Rio Doce (sub - bacia do Suaçuí Grande), região Centro Nordeste do Estado de Minas Gerais, em área do IFMG, campus São João Evangelista, localizado nas coordenadas 22º13'16" de latitude Sul e 54º48'02" de longitude Oeste e altitude média de 680m. O clima é classificado como CWA – inverno seco e verão chuvoso, com temperatura média máxima anual de 26,1 ºC e média mínima anual de 15 ºC. O índice médio pluviométrico anual é de 1.081 mm (CORREIA et al., 2013). Na região, predomina-se o bioma de Mata Atlântica; característica que dá ao município uma rica diversidade de fauna e flora com destaque considerável à diversidade de espécies florestais.

A área a ser implantado o arboreto está situada próximo ao Viveiro de Mudas do campus. Seu histórico de uso compreende principalmente o pastejo, mas que na condição atual está em desuso, devido a fatores e legislações ambientais que classificam a área como indevida para este fim em razão de sua declividade.

O trabalho será conduzido pela turma da Engenharia Florestal (EFL 151) sob orientação do professor Ivan Costa Ilhés Fontan, docente do campus.  Ocorrerá nas seguintes fases:

  • Delimitação e Croqui da área a ser trabalhada (perímetro/área);
  • Limpeza da área total;
  • Vistoria para combate de formiga;
  • Levantamento qualitativo e quantitativo das espécies estabelecidas na área;
  • Seleção das espécies a serem introduzidas;
  • Delimitação do percurso;
  • Elaboração do traçado dos caminhos;
  • Demarcação das tubulações;
  • Coroamento;
  • Demarcação de covas;
  • Coveamento;
  • Implantação dos plantios;
  • Adubação; e
  • Monitoramento.

A delimitação e croqui da área serão feitas com auxílio de GPS e programas computacionais objetivando a geração de mapa geral, bem como a definição do tamanho da área a ser trabalhada.

A limpeza da área total será realizada com auxílio de roçadeira, visando reduzir a incidência de plantas competidoras (principalmente da baquearia) e garantir boa qualidade nas atividades silviculturais subsequente.

As vistorias para combate de formiga serão mantidas como práticas de manutenção do arboreto. Caso necessário, se utilizará de iscas ou pó formicidas para controle.

Para a realização do levantamento qualitativo e quantitativo das espécies estabelecidas na área se utilizará de GPS e materiais de identificação dendrológica, a fim de fornecer dados para a suplementação de espécies na área, bem como subsidiar a seleção das espécies a serem introduzidas.

Serão levadas em consideração para a seleção a disponibilidade de mudas no viveiro em quantidade, qualidade e composição; a necessidade de espécies matrizes para fornecimento de sementes; importância econômica, de conservação, preservação, medicinal, ornamental e/ou estudo da espécie; a constituição florística remanescente na área a ser suplementada; sucessão ecológica, dentre outros.

A delimitação do percurso/trilha de caminhamento dentro da área do arboreto e a demarcação das tubulações serão feita com estacas indicativas. O percurso terá largura média de aproximadamente 1 metro. Será estabelecido um valor aproximado de 7 metros a cada lado do canal de tubulações que permeia a área para delimitação e proteção das mesmas.

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