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Adam Smith - Riqueza das Nações - Principais Pontos

Por:   •  11/10/2016  •  Resenha  •  3.250 Palavras (13 Páginas)  •  1.649 Visualizações

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Smith analisa a figura do trabalhador independente, ainda artesão, ao contrário do que se sucederia entre um capitalistas e os próprios operários. Sociedade ainda mercantil.

Configuração do processo produtivo na agricultura – plenamente capitalista

Smith não distingue o lucro como forma específica de renda, já que a renda do mestre artesão é proporcional a seu trabalho e não a um capital pelo mesmo antecipado.

Preço Corrente x Preço Natural
O
preço corrente é sempre sistematicamente conduzido ao preço natural.

O mecanismo que tende a fazer coincidir o preço de mercado com seu preço natural é a concorrência; a concorrência é concebida naturalmente como uma concorrência entre trabalhadores, como tendência dos trabalhadores a ocupar aqueles ofícios nos quais sejam capazes de obter as maiores rendas -> em razão do fato de que o preço de mercado dos produtos é maior que o preço natural, ->abandonando consequentemente aqueles oficios em que ocorra o oposto.

Preço Natural = suficiente para manter um homem durante o tempo de seu trabalho, ou para sustentar os gastos em sua educação, e para compensá-lo do risco de não viver o suficiente e de não obter êxito em sua profissão.

Capacidade produtiva aumentava na divisão do trabalho

Pq? 3 razões -> Habilidade do trabalhador aumenta quando pode dedicar-se a um número relativamente reduzido de operações e pode chegar a seu nível máximo quando, ao final, venha a se dedicar a uma única operação.

-> Quando menor o número de operações realizadas por cada trabalhador, menor a perda de tempo consumida na passagem de uma operação a outra.

-> Quanto mais ligada e confinada a atividade humana a operações determinadas e particulares tanto mais fácil a invenção de todas as máquinas que ensejam ao trabalho uma maior produção com igual quantidade de tempo utilizado.

Na origem da divisão do trabalho registra-se uma tendência própria a troca, Os homens tendem a se distribuir segundo uma estrutura de relações que por intermédio da especialização da atividade individual, implica a formação de excedentes, cada vezes mais amplos, passíveis de troca entre os indivíduos.

Fundamento real da troca - > Necessidade de persuadir, portanto tendencia natural ao comercio

Obtenção do interesse pessoal na produção da riqueza gera vantagens para todos, pois,  se convém ao interesse pessoal de cada individuo a especialização da propria atividade para com isso aumentar sua propria capacidade produtiva e transformar esse aumento de capacidade em incrementos da riqueza pessoal atraves da permuta de excedentes cada vez mais amplos do proprio produto, esse processo se transforma em uma ampliação difundida da disponibilidade de bens para a sociedade causando uma prosperidade geral. Isso decorre devido a raicionalidade da natureza humana, ou seja, do fato de que o homem, na medida em que se acha dotado de uma razão que ele pode expressar aos demais através da palavra, pode realizar plenamente sua própria natureza unicamente ao submeter cada atividade que desempenhe à lei da comunicação e da troca.

Diferente de hobbes pois acha que a natureza tende à integração recíproca

Passagem de realidade pré-capitalista para capitalista

Preponderância do trabalho assalariado x trabalho independente

Processo de concorrência, Tendência do preço corrente ao preço “natural” -> capitalistas buscavam atividade que lhes pudesse garantir os maiores lucros sobre o capital

Conceitos fisiocratas usados como ponto de partida
Produto bruto -> do qual se podia partir para a elaboração de uma teoria das formas de renda que reconheceria a existência de rendas de natureza diversa com respeito à renda do trabalho
Antecipação -> do qual se poderia partir para a construção de uma teoria do capital.

Crítica aos fisiocratas de Napoleoni -> A análise fisiocrática do capitalismo apresentava limites e deficiências graves; -> Limites e definciências : produto liquido visto como renda residual, conceito de que esse resíduo se forma na medida máxima possível, quando a atividade produtiva acha-se sustentada por uma ordenação do tipo capitalista. Por outro lado o produto liquido acha-se identificado com a renda da terra, com exclusão precisamente do lucro ou seja, do benefício que se forma característicamente no processo capitalista.
→ Pelo contrário: enquanto se confere à “antecipação” o papel adequado na atividade capitalista, por um lado não se estabelece ligação alguma entre a antecipação do capital e o lucro, já que é assim considerado como uma simples forma particular da remuneração do trabalho; e por outro lado limita-se o fenômeno da antecipação – o próprio fenômeno do capital- às únicas atividades que se desenrolam sobre a superfície da terra, à exceção de toda atividade manufatureira.

  • 1. Apenas na agricultura torna-se possível a formação de produto líquido, 2. Apenas na agricultura tem sentido a aplicação da forma mais desenvolvida de organização do processo produtivo , precisamente a forma capitalista. 3. O produto líquido pertence inteiramente ao proprietário dos poderes produtivos do solo, o qual, por isso, absorve-o integralmente percebendo-o sob a forma de renda. 4. O capital, ao qual deve ser reconhecida uma função essencial no incremento da capacidade produtiva do trabalho, e em decorrência da formação do produto líquido – e, em decorrência na formação do produto líquido – permanece contudo como uma realidade distinta, separada do elemento que originariamente dá lugar à capacidade de produzir produto líquido e que então o capital não pode receber no esquema fisiocrático qualquer sistematização convicente e muito menos ainda ser considerado particularmente como um elemento que governe, mensurando-se a si mesmo, ao menos uma parte do produto liquido  a parte que adquiria assim a natureza de lucro.

Contribuições de Smith

  • Smith altera o conceito de produtividade. Não nega que a terra possua a capacidade de uma certa produção originária que se realiza independentemente da intervenção do trabalho humano, porém aceitando precisamente a definição fisiocrática da produtividade como a capacidade para a geração do produto líquido, afirma que essa capacidade encontra-se no trabalho, e apenas no trabalho.
  • A atribuição ao trabalho da capacidade de criar produto líquido torna possível o reconhecimento do próprio líquido junto a cada ramo da atividade econômica: smith considera o produto liquido como um fenomeno tão geral como o trabalho; nenhum setor é privilegiado, porque em todos os setores o trabalho pode levar a cabo sua produtividade. Isso, porem significa tambem que o produto liquido nao pode ser constituido exclusivamente pela renda, já não é mais possivel, como ocorria no esquema fisiocrático,  que a totalidade do produto liquido seja considerada como pertencente ao proprietario da terra. Se efetivamente tambem nas atividades não agricolas nas quais não intervem a fertilidade da terra, forma-se produto liquido, como consequencia da produtividade do trabalho, aquela parte do produto que nesta atividade supera a manutenção e reprodução do trabalho constitui uma renda cuja natureza pode ser esclarecida levando-se em conta o fato de que, para a manutenção dos trabalhadores produtivos, é geralmente necessária uma antecipação de capital, e aquele que proporcionou tal antecipação – o capitalista – pode, por isso mesmo, pretender uma parte do produto sob a forma de lucro. Na própria agricultura produto líquido somente se transforma parcialmente em renda do proprietario, devendeo a parte restante ser atribuída ao lucro do capitalista.

O resultado da atividade do trabalho produtivo, contém uma primeira parte (salário) que reintegra a manutenção e reprodução do proprio trabalho, e outras duas partes – que em conjunto correspondem ao produto liquido dos fisiocratas e que atualmente chamaremos de excedente – que são definidas por smith como deduções do produto do trabalho, trata-se da renda do proprietario e do lucro do capitalista.

Um indivíduo será rico ou pobre de acordo com a quantidade de trabalho alheio de que possa dispor ou que se ache em condições de adquirir.

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