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RESENHA: A RIQUEZA DAS NAÇÕES – ADAM SMITH

Por:   •  24/10/2018  •  Resenha  •  1.426 Palavras (6 Páginas)  •  704 Visualizações

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INSTITUTO DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

PROGRAMADE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

DISCIPLINA: HO- 335- DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO

RESENHA: A RIQUEZA DAS NAÇÕES – ADAM SMITH

Livro 1 Cap. 1 3 E 8

Para Smith o progresso é consequência da divisão do trabalho (valoriza o consumo ao trabalho). Ele achava que no geral a divisão do trabalho era bem maior nas atividades econômicas pouco importantes, pois a divisão do trabalho é mais óbvia e pode ser observada junta, além disso procede de três maneiras: aumenta a destreza do obreiro no particular, a poupança no tempo de passar de uma ocupação para outra, e da invenção de maquinas que facilitam e diminuem o trabalho. Por conseguinte a divisão e combinação das diferentes operações na forma mais conveniente ocasionam um aumento proporcional nas faculdades produtivas do trabalho.

A divisão do trabalho está limitada pela extensão do mercado, quando este é menor ninguém quer se dedicar por completo a uma ocupação só. Existem muitas atividades econômicas que não podem ser desenvolvidas se não em populações de tamanho maior. Os primeiros progressos se registraram na navegação da costa, pois estas zonas não dispuseram de outro mercado para os seus produtos, por conseguinte a extensão do seu mercado foi proporcional a sua riqueza e a sua população.

O autor aponta que o produto do trabalho é o salário.  No estado originário da sociedade o produto integro do trabalho pertenciam ao trabalhador, não tinha patronos ou donos. Se as coisas tivessem continuado assim, os salários teriam aumentado como resultado de todas as melhorias produtivas que surgem com a divisão do trabalho e as coisas teriam sido mais baratas. Mas isso só duro até a primeira apropriação e a acumulação de capital.

Assim que a terra se torna propriedade privada, o proprietário exige uma parte de tudo que o trabalhador obtém ou coleta nele, sua renda é a primeira dedução que é feita do produto do trabalho aplicado à terra e o benefício que o empregador obtém é a segunda dedução. Também pode acontecer que um artesão independente tenha o capital necessário para comprar os materiais de seu trabalho e permanecer até o fim, neste caso ele é um patrono e operador, então ele desfruta dos benefícios do capital e dos salários do trabalho, mas é um caso bem pouco frequente.

Os salários dependem do acordo entre empregadores e trabalhadores, os empregadores geralmente têm uma vantagem, embora haja mais grupos de trabalhadores do que empregadores. No entanto, os empregadores não podem colocar os salários abaixo de uma determinada taxa, que é a subsistência do trabalhador mais uma certa quantia para o sustento de sua família; eles também podem atingir um nível bem acima dessa taxa, quando há uma demanda crescente por mão-de-obra, determinado por um aumento do capital destinado ao pagamento de salários (excesso de salário e capital excedente). Consequentemente, a demanda por trabalho cresce com o aumento da riqueza nacional, os altos salários são consequência do aumento e não da real magnitude da riqueza nacional.

Para Smith os salários não são altos em um país estacionário, não importa quão rico. Ele dá o exemplo da China mostrando como ele não fica para trás e o número de seus trabalhadores permanece firme. Não aconteceria assim em um país decadente. Se aponta também como os altos rendimentos do trabalho são vantajosos para a sociedade bem como os altos salários dão origem ao aumento da população e são um grande estimulo para a atividade econômica.

Livro II cap. 3

Adam aponta que existem dois tipos de trabalho, o produtivo e o improdutivo (não se materializa em um objeto permanente ou mercadoria vendável). Todos os trabalhadores, produtivos e improdutivos, e aqueles que não fazem nenhum tipo de trabalho são mantidos igualmente com o produto anual da terra e do trabalho do país. Parte desse produto reabastece o capital, usa somente mãos produtivas e outra parte constitui lucro e renda que usa mãos improdutivas e não-funcionais. Assim, a proporção de mãos produtivas depende da proporção entre o lucro com a renda e a parte do produto que substitui o capital.

O autor indica que o aumento ou a diminuição de capital em um país aumenta ou diminui seu produto anual e que a ocupação imprudente do capital produz o mesmo efeito que a prodigalidade. Por conseguinte, para aumentar o produto de uma nação é necessário aumentar também seu capital. É relevante para ele também enfatizar diferentes espécies de gastos, pois um indivíduo que gasta em itens duráveis será mais rico do que alguém que gasta em itens perecíveis; o mesmo acontece com a nação.

Livro II cap. 3 E 4

O autor mostra que depois da queda do Império Romano, os habitantes das cidades, a princípio não foram favorecidos com respeito ao povo do campo; em geral, eram de condição quase servil, mas alcançavam a liberdade muito mais cedo que os habitantes dos distritos rurais, adquirindo as terras de trabalho de sua cidade, primeiro por um período de alguns anos e depois em perpetuidade; bem como outros privilégios equivalentes à liberdade e um governo próprio.

Havia maior segurança nas cidades e, como consequência, a indústria floresceu e o capital acumulou-se antes que nos distritos rurais. As cidades costeiras ou localizadas próximas aos rios navegáveis não dependiam do distrito rural próximo as cidades e começaram a importar produtos manufaturados e de luxo, de países mais ricos, pagando-lhes com produtos primários. A demanda por esses itens tornou-se considerável, sua fabricação foi estabelecida nas cidades.

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