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Análise da economia política de Karl Marx

Por:   •  30/4/2019  •  Tese  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  232 Visualizações

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Avaliação da disciplina de Economia Política

Livro: O Capital. Contribuição para a crítica da Economia Política. Livro I, Vol. I

Autor: Karl Marx

Assunto: O Capital

Discente: Matheus Marinho Moura.

Docente: Cloves Barbosa 

Curso: Direito.

Turma: 2018 – Noturno.

Marabá – PA

  • Introdução:

“ Karl Marx disse: “De cada um, de acordo com sua capacidade; a cada um, de acordo com suas necessidades”. Marx idealizou uma economia na qual o problema da escassez seria abordado por meio de uma completa redistribuição de riqueza e renda, dos proprietários de terra e capital para os trabalhadores. Em sua visão, a justiça social, a igualdade econômica e o alívio de escassez seriam alcançados quando a sociedade fosse organizada de tal forma que todos fossem iguais, independentemente do nível de produtividade. ” (Pág. 31, Tudo o que você precisa saber sobre economia. MILL, Alfred)

É fato que Karl Marx (1818 até 1883) e Friedrich Engels (1820 até 1895) foram os idealizadores do Socialismo Científico no século XIX, essa teoria parte da análise crítica e científica do capitalismo, observando sua dinâmica, sua origem e, principalmente, suas contradições, as quais estão extremamente presentes desde o início da Primeira Revolução Industrial até os dias atuais.

O presente trabalho tratará de destrinchar de forma simples e sucinta sobre um aspecto que têm influência determinante nos escritos de Marx: Contribuição para a crítica da Economia Política. Esse aspecto é o Capital.

  • O Capital:

Assim como foi escrito por Marx, a circulação de mercadorias é a primeira aparição do Capital. Dessa forma, como é explicitado no Dicionário financeiro: “A definição de capital envolve uma perspectiva de longo prazo, que pressupõe que seu uso tem como finalidade a geração de receitas futuras. ”, ou seja, capital é a aplicação do dinheiro para gerar lucros a longo prazo.

Quando se trata do Capital, o dinheiro é o ponto de partida e o ponto de chegada da forma de circulação, porém, no ponto de chegada não há uma simples retomada do valor investido incialmente, mas sim um acréscimo de valor e isso, curiosamente, gera a Mais-Valia, a qual está intrinsicamente atrelada ao Capital. A fórmula criada por Marx é D – M – D’. Sendo D o valor em dinheiro investido inicialmente em determinada mercadoria, M a mercadoria que sofre tal investimento na forma de compra por exemplo e, por fim, D’ que representa o dinheiro acrescido de Mais-Valia. Dessa forma, Capital (D’) = Dinheiro + Mais-Valia. O resultado de tudo isso é, evidentemente, a troca de dinheiro por mais dinheiro na esfera de circulação de mercadorias, ou seja, no mercado.

Porém, isso não é um uma ocorrência tão simples, pois implica em descobrir alguma mercadoria passível de ser fonte de valor, que seja rentável, na esfera de circulação do mercado, além disso, deve-se haver uma agregação das matérias-primas necessárias e o meio de produção de determinada mercadoria, tudo isso agregado à aplicação de força de trabalho.

Um exemplo evidente que caracteriza bem essa questão de surgimento de capital são as vendas de bombons que ocorrem na turma de Direito 2018, o custo de produção, ou seja, o investimento inicial em um único bombom (M) é de aproximadamente R$ 1,10 (D) e são vendidos por R$ 2,00 (D’). Os 90 centavos de lucro caracterizam-se como Mais-Valia e o valor absoluto de R$ 2,00 caracteriza-se como o Capital, ou seja, uma valorização do dinheiro investido incialmente.

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