Apresentação de Economia

Apresentação de Economia

A taxa de Câmbio, basicamente, é o preço da moeda estrangeira comparado ao preço da moeda nacional. No Brasil, o dólar americano é a moeda estrangeira mais comercializada, o que a leva ser a principal moeda de cotação para as operações cambiais. Por exemplo, com os efeitos da atual crise brasileira o dólar atingiu uma cotação histórica, chegando a mais de R$ 4,00 se comparado ao valor da nossa moeda.

A inflação, que é o aumento generalizado dos preços, tem uma relação estreita com a taxa de câmbio. São vários os motivos que provocam a inflação, como: muito dinheiro colocado em circulação pelo governo, o consumo desenfreado quando o comércio não dá conta de atender a demanda, entre outros. Mas o que explica, em parte, a atual conjuntura econômica brasileira é que os exportadores ganham mais vendendo seus produtos para fora ou acabam cobrando um preço um pouco mais alto para mantê-los no mercado interno. A desvalorização cambial tende a desestimular a importação e estimular a exportação. No Brasil estamos exportando menos devido a baixa confiança no país, contudo a exportação ainda supera a importação devido à essa perca do poder de compra da moeda nacional que eleva a taxa de câmbio.

Essa desaceleração da economia que, diga-se de passagem, vinha tão bem nos últimos anos, em termos práticos, provocou mudanças nos hábitos do consumidor interno. A classe C, outrora a força que movia a economia, hoje busca um ponto de equilíbrio quando se trata de consumo. A corrente do comércio está mais fraca e há queda nas vendas, recaindo aí a Lei da Oferta e Demanda, como num ciclo.

Diferentes países possuem diferentes moedas que podem mudar ao longo do tempo e, às vezes, de forma drástica, como é o caso da moeda brasileira, seja por motivações políticas ou econômicas o certo é que essa mudança afeta, no mundo globalizado em que vivemos, diferentes mercados, não só estes agentes mas também os consumidores, as pessoas. As motivações e o comportamento dos indivíduos são iguais seja no comércio internacional ou nas transações internas. Crises como essa geram novas tendências e hábitos que ensinam o indivíduo a habituar-se às mudanças, algo bem característico do meio econômico.

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