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CAPITALIZAÇÃO E NÍVEL DE RENDA NA COLÔNIA AÇUCAREIRA

Por:   •  11/11/2018  •  Resenha  •  851 Palavras (4 Páginas)  •  360 Visualizações

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FICHAMENTO

LIVRO: Formação Econômica do Brasil, Celso Furtado

SEGUNDA PARTE

Capítulo XVIII – CAPITALIZAÇÃO E NÍVEL DE RENDA NA COLÔNIA AÇUCAREIRA

Escolhida a produção de açúcar para iniciar a colonização foram vários os benefícios para os donatários, indeppendente das dificuldades encontradas.

A mão de obra indígena iniciou o processo de colonização, na etapa de instalação da produção, mas com o passar do tempo se tornou inviável tendo que ser substituída pela mão de obra escrava africana.

Os  grupos que não estavam ligados diretamente à produção açucareira, que não se encaixavam em nenhuma outra atividade, dedicavam-se a capturar e comercializar indígenas.

A abundância da mão de obra indígena permitiu que algumas localidades se mantivessem economicamente.

No fim do séc. XVI a produção açucareira se expande enormemente alcançando níveis elevadíssimos, como é citado no texto: “O montante dos capitais investidos na pequena colônia  já era por essa época, considerável.

Admitindo-se  a existÊncia de apenas 120 engenhos –no final do séc. XVI – e um valor médio de 15 libras esterlinas por engenho, o total dos capitais aplicados na etapa produtiva  da indústria resulta aproximar-se de 1,8 milhão de libras.”

Diante dessa situação em que eram poucos os gastos na produção açucareira sobrava bastante renda para os senhores de engenho causando assim uma grande abertura para capitalização indicando que, se já foi grande a produção de açúcar nessa época essa mesma produção poderia ter sido multiplicada , se interesse houvesse.

Capítulo IX – FLUXO DE RENDA E CRESCIMENTO

“Que possibilidade efetiva de expansão e evolução estrutural apresentava esse sistema econômico, base da ocupação do território brasileiro?”

A possibilidade de expansão do sistema econômico escravista está ligado diretamente ao aumento nas exportações do açúcar e força de trabalho.

O modo de produção, como dito anteriormente, no Brasil foi de grande escala, sendo importados, da Europa, a mão de obra especializada e os equipamentos.

Não houve mudança significativa na mudança da mão de obra indígena para a mão de obra escrava africana, só houve uma troca por maior eficiência

O escravo era utilizado em todos os serviços. Quando não oferecia mais eficiência nos engenhos ou em outros afazeres ligados À produção açucareira, o escravo era utilizado na prestação de serviços pessoais.

O mercado interno não influenciava na economia açucareira, mas sim o mercado externo.

Capítulo X – PROJEÇÃO DA ECONOMIA AÇUCAREIRA: PECUÁRIA

A produção açucareira garantiu a posse e defesa do território brasileiro, especialmente no litoral nordestino.

A expansão  açucareira aumentou a exploração por outras regiões fazendo surgir um mercado capaz de justificar a existência de outras atividades econômicas.

A alta rentavilidade da economia açucareira e o alto grau de especialização fazia com que os empresários não direcionassem sua atenção a outras atividades secundárias.

Na segunda metade do séc. XVIII houve um estímulo ao desenvolvimento das colônias de povoamento  do norte dos EUA, devido a especialização nas Antilhas.

Em São Vicente, fracassando no processo inicial de colonização, a primeira atividade comercial a que se dedicaram foi a caça ao índio,causando um processo de penetração e ocupação do território e desenvolvimento da atividade militar exploratória, devido à escassez de mão de obra.

Com a expansão da economia açucareira surgiu um segundo sistema econômico dependente da primeira que foi a criação de gado.

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