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Crescimento da produtividade agrícola no Brasil

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Por:   •  5/12/2014  •  Artigo  •  673 Palavras (3 Páginas)  •  227 Visualizações

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Anos 80

No início do anos 80, a economia brasileira passava por um processo de instabilidade macroeconômica em conseqüência das altas taxas de inflação e do crescimento da dívida externa.

Apesar de toda essa instabilidade, houve um aumento na produtividade agrícola, impulsionada pela próprio processo de modernização da produção. Este aumento se deveu ao crescimento da área plantada (centro-oeste e norte) e a um forte crescimento da produção por hectare (Centro-Oeste, sudeste e nordeste)

A crise de ajustamento externo prejudicou o sistema de crédito rural. Com a crise fiscal e cambial, a política agrícola sofreu ajustes; e a partir dos anos 80, eliminou-se o crédito subsidiado até então praticado. Isso foi feito através da indexação do credito rural, eliminando os juros nominais fixos passando, assim, a praticar as taxas de juros reais positivas. A crise fiscal e a queda de entrada de recursos externos diminuíram o funding do sistema. Houve uma diminuição nos depósitos à vista e um aumento para os depósitos à prazo, em resposta a aceleração inflacionária e, conseqüentemente, uma queda no crédito para o setor rural.

Pensando em estimular a produção e exportação de produtos agrícolas e, já que o crédito era restrito, a opção foi pela política de preços mínimos. Em função dos aumentos da taxa de juros cobrados para o setor, os custos financeiros da agricultura aumentaram. Começou-se a utilizar a política de preços mínimos.

O aumento da produção, na época, e o desenvolvimento do setor agrícola veio através da política de garantia de preços mínimos (PGPM), protegendo assim o setor contra grandes oscilações e mantendo um nível mínimo de renda.

Em complemento a essa política, existiam também os empréstimos do governo federal (EGF) e as aquisições do governo federal (AGF) :

Os (EGF-COV) → com opção de venda ao governo federal ; e os

(EGF-SOB) → sem opção de venda ao governo federal - contratos de crédito para comercialização, fornecendo liquidez. O governo financiava a estocagem, o preço se mantinha sem grades flutuações e, assim, o produtor conseguia um poder de barganha.

As AGF - instrumentos de garantia de preço mínimo para os agricultores, promoviam a estabilidade de preço dos produtos agrícolas. Permitiam a formação de estoques podendo assim estocar para anos de escassez.

Em 1984, os preços de mercado ficaram mais alto que os preços mínimos, não sendo atrativa a PGPM - política de garantia de preços mínimos. Já em 1985, a situação se inverteu e os preços mínimos passaram a ficar mais altos, havendo um interesse maior pela PGPM.

Em 1986 houve a substituição da conta Movimento pela conta Suprimento, para ter um controle maior da política monetária, já que o Banco do Brasil passa a não ter mais autonomia para fazer transferências de recursos, dependendo de recursos de aportes específicos.

Foi criada a poupança rural, captada pelo BB, na tentativa de compensar a perda do funding sendo a principal fonte de recursos de crédito agrícola, representando 50% do total de empréstimos SNCR. Mas mesmo assim não foi suficiente para

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