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Debates Contemporâneos Estados Unidos da América

Por:   •  2/10/2023  •  Pesquisas Acadêmicas  •  940 Palavras (4 Páginas)  •  17 Visualizações

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Universidade Federal do Rio de Janeiro

Debates Contemporâneos

Estados Unidos da América

Os EUA tiveram seu primeiro caso de covid 19 confirmado em janeiro. Após o surto no país em março/abril, algumas medidas de contenção foram postas em ação, liderando a uma queda de novos casos diários. No início do verão (junho) o número de casos voltou a subir, dado a volta de atividades econômica e de viagens, mas com nova aplicação de medidas mais restritas, voltaram a cair. Entretanto, a partir de setembro é possível observar uma nova alta de casos, com a média móvel de novos casos batendo recordes.

As medidas nos EUA são muito heterogêneas, visto que cada estado possui uma forma de conduzi-las. No início de outubro, em alguns estados como Califórnia e Texas, centros de convenções, bares e parques temáticos se mantinham fechados, assim como reuniões com grande número de pessoas estavam proibidos. Algumas escolas reabriram, adotando métodos híbridos e presencias, mas em alguns estados voltaram a fechar devido o crescente número de casos de crianças contraindo o vírus. Em algumas áreas de Nova Iorque as escolas fecharam uma semana após sua reabertura.

Em termos fiscais e econômicos, o país deferiu diversas medidas para diminuir os impactos do covid-19, entre elas:

Cerca de US$ 2.3 trilhões (aproximadamente 11% do PIB) foi destinado ao “CARES” Act, um pacote de estímulos designado a assistência econômica direta a trabalhadores, famílias e preservação de empregos. O ato inclui extensão de benefício desemprego, perdão e concessão de empréstimos de pequenos negócios, transferências a estados e governos locais, entre outros. Os recursos voltados a assistência médica somam cerca de 1% do PIB (US$8.3 bilhões), focados na expansão e custeio da assistência medica e testagem de vírus.

O Federal Reserve introduziu instituições para garantir a manutenção do fluxo de credito, algumas vezes financiado pelo tesouro via fundos do CARES Act. Tais instituições atuavam facilitando a emissão de commercial paper (título para rápida captação de recursos) pelas empresas, assim como facilitando a concessão de crédito nos mercados em gerais, além de trabalhar em conjunto com os devedores os quais foram afetados pelo covid-19. Além disso, a instituição baixou o custo do Discount Windows, permitindo maiores empréstimos ao banco central, reduziu os custos de Swap com os grandes bancos centrais (além de ampliar tal mecanismo), estendeu a maturidade das operações FX e ofereceu acordos de recompra (REPO) para autoridades monetárias financeiras e estrangeiras.

Dado sua posição como uma das maiores economias mundiais e sua moeda sendo a divisa para qual todos recorrem em momentos de crise, com alta conversibilidade, os EUA tomou a posição financeira de apoio as instituições, de forma a diminuir os impactos gigantes gerados pelo covid internamente e mundialmente. Vale denotar, que sua posição de poder faz com que a sua economia dite o ritmo das economias mundialmente, ou seja, em momentos nos quais o país demonstra complicações financeiras ou indícios de uma retomada turbulenta, isso se reflete em um clima pessimista no mercado. Sendo assim, acredito que suas medidas aplicadas a recuperação econômica foram vitais, apesar de algumas não terem sido cumpridas, como o pacote trilionário de estímulos esperado em acordo entre democratas e republicanos.

Com relação a medidas restritivas, de certa forma a questão econômica tem certo influencia, visto que seu papel como potência mundial define certos níveis produtivos. A autonomia considerável entre os estados também faz com que haja certa disparidade entre as medidas. Em geral, houve certa demora em instituir medidas mais rígidas, sua aplicação em um estágio inicial poderia ter causado uma menor disseminação do vírus, entretanto, visto o fluxo intenso de entrada no país, não sei se seria possível a manutenção dessas medidas no longo prazo.

Apesar das medidas não terem sido extremamente restritivas inicialmente, nos meses de março e abril a economia praticamente parou, com bares, parques e fábricas fechando para conter a disseminação do vírus. Logo após a reabertura de algumas atividades em maio, houve instituição de novas medidas restritivas devido o crescimento de novos casos. Com isso, a queda no trimestre foi aproximadamente 9% (como exposto abaixo), apesar da queda ser alta, não foi tão grande, dado o nível produtivo do país.

Tx. em var% do PIB

Tópico

Q4-2019

Q1-2020

Q2-2020

Variacão no bimestre

Pré-pandemia

2ª Fase

Gross domestic product - expenditure approach

4.813.490

4.752.712

4.325.628

-8,99%

100,00%

100,00%

 Private final consumption expenditure

3.338.422

3.279.602

2.965.063

-9,59%

69,00%

68,55%

General government final consumption expenditure

662.523

662.261

667.900

0,85%

13,93%

15,44%

Gross fixed capital formation

1.018.851

1.018.874

948.871

-6,87%

21,44%

21,94%

Changes in inventories and acquisitions less disposals of valuables

-263

-20.237

-71.756

254,59%

-0,43%

-1,66%

External balance of goods and services

-215.372

-197.003

-193.763

-1,64%

-4,15%

-4,48%

Total domestic demand

5.024.908

4.949.441

4.521.863

-8,64%

104,14%

104,54%

...

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