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ESTUDOS DE CONJUNTURA DE CAMPINAS

Por:   •  17/5/2015  •  Artigo  •  2.482 Palavras (10 Páginas)  •  180 Visualizações

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Estudo de Conjuntura: Cidade de Campinas

Resumo

Este documento apresenta os elementos que constituem um estudo de conjunturas e terá uma breve analise das principais informações nas quais está relacionado à cidade de Campinas, seu perfil socioeconômico referente aos setores primário, secundário e terciário disponível no site FIBGE no qual foi realizada a pesquisa. E por fim, uma análise sobre a pobreza e desigualdade da cidade de Campinas.

Palavras chave: Socioeconômico; Setores; Conjunturas; Desigualdade.   

  1.   Introdução

A historia de Campinas tem mais de 260 anos, surgiu na primeira metade do século XVIII como um bairro rural da Vila de Jundiaí, época em que o lugar era uma parada pra descanso na rota São Paulo-Goiás e São Paulo-Mato Grosso, para entradas, bandeiras e depois para mascates, tropeiros, comerciantes e soldados, reunindo-se em um aglomerado formando-se no bairro rural em meados de 1767, por volta de 185 pessoas.
Na metade do século XVIII, ganhava forma também outra dinâmica econômica, política e social na região, associada à chegada de fazendeiros procedentes de Itu, Porto Feliz, Taubaté, entre outras. Estes fazendeiros buscavam terras para desenvolvimento da indústria açucareira, seguido da cultura do café instalar lavouras de cana e engenhos de açúcar, utilizando-se para tanto de mão de obra escrava e livres de diferentes procedências.
A data oficial para fundação da cidade de Campinas é 14 de julho de 1774, quando foi celebrada a primeira missa no lugarejo, Mas no tempo histórico por interesse do Governo da Capitania o bairro rural do Mato Grosso foi se transformado em Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso (1774); depois, em Vila de São Carlos (1797), e por fim na Cidade de Campinas (1842); período no qual as plantações de café já suplantavam as lavouras de cana e dominavam a paisagem da região, onde foi elevado à categoria de cidade, o desenvolvimento econômico, social e cultural da cidade lhe permitiu disputar no final do século XIX, a primazia com a capital do Estado.
A cidade começava a experimentar o percurso de “modernização” em vários setores como: Meio de transporte, de produção e de vida, onde mantemos estas transformações viva ate os dias de hoje.
Na década de 1930, Campinas passou pela crise econômica da cafeeira, mas a cidade "agrária" já apresentava uma economia bastante consolidada e assumiu uma fisionomia mais industrial e de serviços. No plano urbanístico, por exemplo, Campinas recebeu do "Plano Prestes Maia" (1938), um amplo conjunto de ações voltado a reordenar suas capacidades urbanas, sempre nas perspectivas de impulsionar velhos e novos talentos, como o de polo tecnológico do interior do Estado de São Paulo.
Com taxas de crescimento acima da média nacional ao longo das últimas décadas devido à concentração de imigrantes das mais diversas regiões do estado de São Paulo se consolidou como o segundo maior aglomerado industrial do País, superado apenas pela área metropolitana de São Paulo.
Entre as décadas de 1930 e 1940, portanto, a cidade de Campinas passou a vivenciar um novo momento histórico, com mudanças significativas das características da cidade e da região, começando nascer aí uma metrópole paulista, marcada pela migração e pela multiplicação de bairros nas proximidades das fábricas, dos estabelecimentos e das grandes rodovias em implantação. Portanto se forma a região metropolitana de Campinas que é composta dos seguintes municípios: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D'Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. Ligados através das Rodovias Anhanguera, (1948), Rodovia Bandeirantes (1979) e Rodovia Santos Dumont, (década de 1980).

  2.   Perfil Socioeconômico da Cidade

Campinas é o município mais populoso e complexo economicamente. Possui uma infraestrutura privilegiada, que inclui o entroncamento rodoviário e o Aeroporto Internacional de Viracopos. Em estrutura econômica, além da presença de várias indústrias de média e alta tecnologia, estão presentes, praticamente todas as divisões do setor de serviços, tornando o município um dos principais polos de atração do Estado de São Paulo.

  2.1.   Dados Econômicos e Sociais

PIB per capita a preços correntes: O PIB de Campinas é superior a R$37.165,93, é equivalente ao de países da América do Sul, como Bolívia e Paraguai. Trata-se da 10° cidade mais rica do Brasil, concentrando mais de 50.000 empresas e terceiro maior parque industrial do país. Campinas é hoje, segundo o ministério do trabalho, uma das dez cidades brasileiras que mais geram empregos.

  3.   Índices Região de Campinas

[pic 1]

          Figura 1 - Produto interno bruto (valor adicionado)

Fonte: (IBGE, em parceria com os órgãos Estaduais de Estatísticas, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.)

Tabela 1 – Índice de desenvolvimento humano (IDH) 0,805 – alto (PNDU – 2010):

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM

 

IDHM 2010

0,805

IDHM 2000

0,735

IDHM 1991

0,618

Fonte: (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, 2013)

- Principais atividades Econômicas: Indústria, comércio, construção civil, serviços e tecnologias.

- Índice de Analfabetismo: 4,6% (2009).

- Esperança de vida ao nascer: 76,6 anos

- Mortalidade infantil (antes de completar um ano): 11,8/ por 1.000 nascidos vivos.

- Aeroporto: Viracopos. O maior aeroporto de cargas da América Latina. A corrente de comércio obteve um incremento de 67,4% nas exportações e de 65% nas importações em relação a março de 2009.

- Principal Universidade pública: Unicamp. Conhecida internacionalmente é a universidade que mais registra patentes no Brasil e uma das 200 melhores do mundo, segundo a TheTimes Higher Education Supplement.

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