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Economia

Por:   •  4/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.000 Palavras (24 Páginas)  •  265 Visualizações

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FRANCIELE PRANDINI MAGALHAES

HENRIQUE ALMEIDA WESTPHAL

RENATA CRISTIANE ACACIO ROULIN

ROSÉLIA APARECIDA DA SILVA[pic 1]

SIMONE MORO MANINI

VALDENIR DA SILVA FLORENCIO

POLÍTICA CAMBIAL

        

Trabalho apresentado à disciplina de Economia, do curso de Administração do 2º. Ano do Centro Técnico Educacional superior do Oeste Paranaense – CETSOP. Professor: Alessandro Vinicius Schneider

ASSIS CHATEAUBRIAND – PR

2010

SUMÁRIO        [pic 2]

1INTRODUÇÃO        03

2 POLITÍCA CAMBIAL        04

2.1 TAXAS DE CÂMBIO        04

2.2 REGIMES CAMBIAIS        07

2.2.1 Regime de Câmbio Fixo        08

2.2.2 Regime de Taxas Flutuantes (ou flexíveis) de Câmbio        08

2.2.2.1 A determinação da taxa de câmbio em sistema de taxa de câmbio flexível        09

2.2.3 Flutuação Suja (dirty-floating)        09

2.2.4 Regime de Bandas        09

2.3 DESVALORIZAÇÕES CAMBIAIS        10

2.3.1 Desvalorização Real da Taxa de Câmbio        10

2.4 O MERCADO CAMBIAL        10

2.5 MODALIDADES DO CÂMBIO        12

2.6 BALANÇOS DE PAGAMENTOS        12

3 POLÍTICAS CAMBIAIS ADOTADAS NO BRASIL        14

3.1 PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO ECONÔMICA        16

4 CONCLUSÃO        19

REFERENCIAS        21

1 INTRODUÇAO[pic 3]

Uma das principais ferramentas utilizadas pelo governo para controlar sua economia é a política cambial que é por onde um País pode controlar suas relações com o comércio exterior de forma a equalizar suas transações reduzindo ou aumentando suas taxas a fim de nortear os rumos que devem ser seguidos. É por meio dessas políticas que se define o poder de compra de uma determinada moeda em um determinado País e isso interfere diretamente positivo ou negativamente na saúde de empresas exportadoras ou importadoras, que tem suas economias inteiramente dependentes de tais políticas.

        Com base em tais fatos foi desenvolvido um trabalho detalhando e definindo a taxa de câmbio em si e o que ela representa para todo o País atualmente, exemplificando a taxa de câmbio que nada mais é que o valor que uma moeda tem sobre a outra, e suas demandas de moedas internacionais.

        Argumentaremos também sofre os vários tipos de regimes cambiais, que podem ser expressos em regimes de câmbio fixo, flutuante e regime de bandas, abordando brevemente as desvalorizações sofridas pelo câmbio, o mercado atual do câmbio, e então um histórico e descrição do câmbio e a política cambial adotada em nosso País.

2 POLITÍCA CAMBIAL[pic 4]

Para Neto (2010) toda política cambial está baseada sobre a administração das taxas de câmbio, promovendo de forma ampla o controle das transações internacionais executadas pelo país, definida de maneira que permite expandir a economia do País ou possibilitar o seu próprio desenvolvimento econômico.

Segundo Escóssia (2009) a política cambial é constituída pela administração das taxas de câmbio, pelo controle das operações cambiais, tendo como objetivo central o mercado externo, no sentido de manter equalizado o poder de compra do País em relação aos outros com os quais este mantenha relações de troca.

Para Figueira (2006) o Comércio Internacional tem como característica a utilização de diferentes moedas em suas transações, com isso tem-se a necessidade de interação de uma moeda com a outra essa interação é definida pela taxa de câmbio. Na verdade a moeda de uma economia atua como se fosse um produto, podendo ser vendida, comprada e até negociada.

Ainda segundo Figueira (2006) para toda economia se manter estável é necessário que o governo atue como um norteador, demonstrando para o mercado o rumo de sua política econômica. O câmbio em qualquer economia é manipulado seja de forma disfarçada ou explícita, criando regras que podem estimular ou frear a entrada do dólar no país.

A possibilidade de pequenas empresas exportarem, terem contas bancárias no exterior ou até mesmo venderem seus produtos pela internet fixando os preços em dólares pode ter grandes impactos nas taxas cambiais, cabe então ao governo estimular ou desestimular essas empresas reduzindo taxas ou aumentando a burocracia (FIGUEIRA, 2006).

2.1 TAXAS DE CÂMBIO

De acordo com Sayad e Silber (2002) a taxa de câmbio é a medida pela qual a moeda de um país qualquer pode ser convertida em moeda de outro país, ou seja, a taxa de câmbio é exatamente o preço de uma moeda em termos de outra. É por meio da taxa de câmbio, que podemos relacionar dois sistemas de preços relativos de dois países qualquer.

Já Passos (2005), afirma que há tantas taxas de câmbio quanto moedas estrangeiras. Contudo, a expressão Taxa de Câmbio geralmente indica o preço de uma moeda internacional de referência que, no caso brasileiro, é o dólar norte-americano.

Assim, quando falamos que um dólar norte-americano vale R$-2, 00, já estamos expressando a taxa de câmbio entre as duas moedas: US$ 1,00=R$ 2,00. A taxa de câmbio como qualquer preço, tem como influencia a quantidade ofertada e a quantidade demandada. Ex. O preço do dólar é fixado pela oferta de dólares e pela demanda de dólares. De forma geral, a taxa de câmbio é influenciada pela oferta e demanda de divisas, isto é, pela oferta e demanda de moeda estrangeira num determinado país. SAYAD E SILBER, (2002).

Passos (2005), afirma que no Brasil as divisas são monopólio do Estado, que é representado pelo Banco Central. As operações de câmbio, por sua vez, só podem ser conduzidas por meio de estabelecimento bancário autorizado a operar em câmbio pelo Banco Central.

Sendo a taxa de câmbio um preço, ela também será influenciada pela oferta e demanda, no caso, de divisas, ou seja, pela oferta e demanda de moeda estrangeira em um determinado país.

A oferta de divisas segundo Passos (2005) depende:

  • Do volume de exportações, uma vez que as moedas estrangeiras recebidas pelas vendas externas têm de ser trocadas por moeda nacional; e
  • Da entrada de capitais externos, que também precisam ser trocados por moeda nacional.

Assim, quando um exportador vende sua mercadoria no mercado internacional, os importadores estrangeiros dessas mercadorias remetem divisas – dólares, por exemplo – ao Banco Central, que fica com os dólares, pagando ao exportador nacional a quantia equivalente em reais.

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