TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Economia Industrial - Anita Kon - Capitulo

Por:   •  12/9/2017  •  Resenha  •  827 Palavras (4 Páginas)  •  1.365 Visualizações

Página 1 de 4

Economia Industrial – Anita Kon

Capítulo 1 – A Evolução da Teoria da Economia Industrial

        A teoria que analisa a Economia Industrial está inserido na Microeconomia e como tudo, evoluiu com o tempo. Para uma análise melhor fundada o autor recomenda que deve-se primeiro distinguir empresa de indústria. A empresa consiste em organizar recursos afim de produção maximizando seus resultados. Para isso utiliza-se de capital, trabalho, terra e tecnologia, empregado na produção e depois comercializados no mercado. Portanto a empresa se apresenta de diversas formas (grande, pequena, sociedades limitadas, anônimas, cooperativas). Já a indústria consiste no conjunto de empresas que produzem produtos semelhantes ou utilizam da mesma matéria prima.

        Os fisiocratas foram os primeiros a estudarem a economia. Portanto foram os primeiros a dividir a sociedade em três grupos denominados: produtivos, proprietários e estéreis. Nessa divisão os produtivos eram aqueles que usufruíam da terra, produzindo a partir dela. Os proprietários eram os donos da terra. Que viviam com a renda dos produtivos. E os estéreis eram compostos por pessoas que não exerciam atividades vinculadas ao agrícola.

        O século XIX marcou a economia, pois na Inglaterra ocorreu a Revolução Industrial. E com isso aflorou a ideologia liberal, acentuou a filosofia capitalista. No qual defendia que o governo interviria o menos possível.

        Nesse cenário destacaram alguns autores. Dentre eles Adam Smith que conceituou a mão invisível que regularizava o mercado sem a necessidade da intervenção. A oferta e a demanda influenciariam na produção, custo e lucro na concorrência perfeita. Poderia haver o monopólio que fugiria da mão invisível, os preços seriam controlados pelos monopolistas.

        Na teoria clássica destacou-se outro teórico, Jean Baptiste Say. Ele dividiu a indústria em três tipos  para explicar a produção. De acordo com Say, há a indústria agrícola responsável pela colheita dos produtos da natureza. Indústria manufatureira responsável pelo manuseio dos produtos da natureza para suprir a necessidade do homem. E por fim a indústria comercial que disponibilizaria esses produtos. Say faz estudos quanto a influência do capital na produção.

        Autores contemporâneos a Adam Smith, denominados neoclássicos fizeram estudos mais aprofundados com relação a produção. No qual foi aderido as teorias microeconômicas, ou seja, esses novos estudos auxiliam nas tomadas de decisões da empresa.

        Na contramão dos autores clássicos, havia Marx e seus seguidores. Acreditavam que a revolução industrial trouxe mais produtividade a um custo social muito grande. E em sua obra mais famosa O Capital, Marxs descreve o processo de produção no capitalismo, com o desenvolvimento da tecnologia, juros, mais valia, no intuito principal sobre capital.

        Antes de a economia industrial ser alvo de estudos específicos, fazia parte dos estudos de microeconomia. No final do século XVII, Marshall continuou os estudos neoclássicos e deu atenção maior a Economia Industrial, relativizando sobre graus de monopólio, economias e deseconomias de escala, oligopólio, inovação, custos, riscos e incertezas.

        Assemelha-se muito a Microeconomia da Economia Industrial. Mas há diferenças chaves que diferem os dois estudos. Os estudos Microeconômicos focam-se nos conceitos, nas análises teóricas, nos cálculos. E a Economia Industrial é mais empírica. Ou seja, através da observação da prática formula-se a teoria.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5 Kb)   pdf (37 Kb)   docx (11.9 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com