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Economia Internacional: Análise dos modelos e padrões de comércio entre o Reino Unido e Canadá entre os anos de 1993 a 2002.

Por:   •  9/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  8.953 Palavras (36 Páginas)  •  112 Visualizações

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UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Graduação em Ciências Econômicas.

Economia Internacional: Análise dos modelos e padrões de comércio entre o Reino Unido e Canadá entre os anos de 1993 a 2002.

Alunos:

Beatriz de Oliveira Perez;

Dorricielk Gomes;

Matheus Miranda;

Sheila Ghirello;

Thomaz Magnum.

Trabalho de Conclusão da disciplina de Economia Internacional: Comércio entregue na graduação de Ciências Econômicas, na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, sob orientação do Prof. Drª Stela Luiza de Mattos Ansanelli.

Araraquara – São Paulo

2017


Sumário

        

Introdução        3

Referencial Teórico        4

Metodologia        6

Resultados/Análise        8

Conclusão        24

Referências        26

Anexos        27


  1. Introdução

Este trabalho se propõe a analisar as relações comerciais, quanto aos produtos comercializados e comentários que isso possa gerar, realizadas entre o Reino Unido e o Canadá. Usamos aqui o entendimento feito pela ONU em sua lista de membro fundadores que classifica o Reino Unido como Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, ou seja, usando o conceito agregado dos países Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales. O período a ser analisado compreende os anos de 1993 a 2002, como possível de ser realizado dada à disponibilidade de dados informados nas bases de dados utilizadas.

Os autores deste trabalho se propuseram a analisar as relações entre estes países dentro do âmbito da Commonwealth. Como definido em relatório do Secretariado da Commonwealth: “A Commonwealth é uma associação voluntária de Estados Soberanos independentes e iguais. [...]. Seus membros são unidos pelo respeito por todos os Estados e pessoas; por valores e princípios compartilhados; e pela preocupação com os vulneráveis. ” (COMMONWEALTH SECRETARIAT, 2017, p.6. Tradução nossa). Historicamente essa associação sucede o Império Britânico como forma de organização das relações entre a metrópole e as colônias ao redor do globo. Hoje a Commonwealth reúne 53 estados soberanos, incentivando entre eles as transações financeiras e culturais através do laço histórico que os une a Rainha Elizabeth e a monarquia no Reino Unido

Ainda segundo informações do relatório feito pelo Secretariado da Commonwealth:

Há um grande potencial de trocas dentro da associação devido à similaridade do idioma, dos sistemas legais e das instituições. Os custos do comércio bilateral dentre os parceiros da Commonwealth são 19% menores quando comparado a relações com outros países. O comércio dentro da Commonwealth está crescendo e é esperado que alcance US$1 trilhão em 2020. (COMMONWEALTH SECRETARIAT, 2017, p.7. Tradução nossa)

Dessa forma, julgamos pertinente a análise de como duas nações avançadas (como mostra a participação em grupos como o G7 e a OCDE) que antes compartilharam uma relação de Metrópole-Colônia realizam suas trocas comerciais dado os esforços pela globalização e a manutenção de um vínculo através da Commonwealth.

Buscamos desvendar as consequências da dominação histórica nas trocas comerciais realizadas, desvendar se o Canadá conseguiu transpor seu papel histórico de colônia do antigo Império Britânico e se realiza um comércio como semelhante ao Reino Unido, e qual a importância das exportações britânicas de produtos manufaturados (como seria ditado pelo Pacto colonial) para o Canadá.


  1. Referencial Teórico

O Referencial teórico apresentado a seguir trata-se de uma explicação sintetizada dos modelos quais, a partir da análise dos dados calculados através da metodologia exposta, poderão caracterizar o modelo de comércio apresentado entre o Reino Unido e Canadá. Esses modelos são o modelo Ricardiano de Vantagens Comparativas, modelo de Fatores Específicos e o modelo Hecksher-Ohlin (H-O).

2.1 Modelo Ricardiano de Vantagens Comparativas

A lei das vantagens comparativas é a base teórica do comércio internacional. Ela é aplicada tanto às nações como à indivíduos.

 O comércio fundamentado em vantagens comparativas, explicado por David Ricardo, se baseia no ideal de um comércio mutuamente benéfico. A primeira nação deveria se especializar-se na produção e exportação da commodity na qual a sua desvantagem absoluta seja menor (esta é a commodity de sua vantagem comparativa) e importar a commodity na qual a sua desvantagem absoluta seja menor (esta é a commodity de sua desvantagem comparativa). As restrições são racionalizadas em termos de bem-estar nacional, assim, ambas as nações podem sair ganhando com o comércio, mas não necessariamente as duas devem ser eficientes na produção na mesma proporção da outra commodity.

 Em resumo as hipóteses do Modelo Ricardiano são: apenas 2 nações e 2 commodities; livre comércio; mobilidade perfeita da mão de obra no âmbito de cada nação, porém ausência entre as duas nações; custos de produção constantes; ausência de custos de transportes e de mudanças técnicas e por fim a Teoria do Valor Trabalho, que consiste em: valor/preço de uma commodity depende exclusivamente da quantidade da mão de obra necessária para a produção da commodity.

2.2 Modelo de Fatores Específicos

Esse modelo busca compreender os impactos do comércio sobre a distribuição de renda. A hipótese é de que são entre dois países, dois bens, dois fatores de produção para cada bem, sendo um específico.

Quando não tiver comercio (país em autarquia), há mobilidade de trabalho entre os setores, mas os fatores de produção são fixos. Com comércio, ganha o proprietário do fator específico do bem exportado. Entretanto, o resultado é ambíguo já que é o preço relativo internacional que determina o que produzir, a alocação de fator e distribuição de renda.

2.3 Modelo Hecksher-Ohlin

Esse modelo serve para explicar as diferenças de custo de produção de um mesmo bem que é produzido em países diferentes. Assim, a hipótese é de que são dois países, dois bens que utilizam a mesma tecnologia (cada um intensivo em um fator de produção), com retornos crescentes de escala, dentro da concorrência perfeita sendo que o comércio internacional esteja em equilíbrio.

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