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Evidenciação da responsabilidade social/ambiental na perspectiva de um novo contexto empresarial

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Por:   •  17/11/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.483 Palavras (6 Páginas)  •  931 Visualizações

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GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL:

*Retirado do artigo: EVIDENCIAÇÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL/AMBIENTAL NA PERSPECTIVA DE UM NOVO CONTEXTO EMPRESARIAL

Autores: LUIZ ALBERTON ,FERNANDO NITZ DE CARVALHO e GRACIELE HERNANDEZ CRISPIM

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Atualmente nas empresas, busca-se a maximização dos resultados e a minimização dos custos. Todavia em algumas delas, também se busca atender as novas necessidades do mercado competitivo, o qual exige dos empresários uma gestão socialmente responsável. Vale ressaltar que essa preocupação se traduz em programas de motivação dos funcionários, segurança no trabalho, alimentação, benefícios sociais, preservação do meio ambiente, satisfação do consumidor e, também, outros aspectos direcionados à valorização da empresa no mercado.

Um dos objetivos das empresas é atender às necessidades do consumidor, que se torna cada vez mais exigente com relação aos produtos que são colocados à disposição no mercado. Com isso, busca-se qualificar cada vez mais os produtos com preço acessível ao consumidor, baixo custo e ganho equilibrado para a empresa. Visando à obtenção desse resultado, as empresas precisam de estratégias de gestão. Na Contabilidade, os meios usuais de divulgar as informações são os demonstrativos contábeis. As informações contidas nesses demonstrativos devem possuir características qualitativas, tais como: compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.

Os demonstrativos contábeis buscam evidenciar os resultados e o desempenho que uma empresa obteve em um determinado período. Há um modelo de demonstrativo, não obrigatório no Brasil, que não possui norma brasileira ou lei que o regulamente ou o estabeleça. A esse demonstrativo, que contém informações de cunho social, denomina-se Balanço Social. Este novo modelo de gestão empresarial traz consigo o conceito de sustentabilidade, no que se refere a garantir o bem-estar das pessoas no momento presente e desenvolver produtos que não venham prejudicar as gerações futuras de usufruir a vida, ou seja, promover o desenvolvimento sustentável.

As empresas são os agentes que geram riqueza material e demais tipos de riquezas, portanto, precisam promover o desenvolvimento sustentável, mensurá-lo, registrá-lo em seus demonstrativos e evidenciá-los à sociedade com a certificação de auditores contábeis independentes, para que a sociedade tenha confiança ao ler tais demonstrativos. Com essas ações responsáveis sendo implementadas pelos gestores, a eficiência ambiental e a justiça social poderão estar sendo garantidas. Para tanto, a pressão que os consumidores e o mercado exercem é importante para auxiliar as empresas no sentido de adquirir a consciência de que é preciso desempenhar suas funções com cidadania. Recentemente, o Parlamento Europeu aprovou uma lei que obriga as empresas da União Européia a pagar os danos ambientais decorrentes de suas atividades, sejam eles, danos que prejudiquem a vida do homem, os habitats naturais, os recursos hídricos e ao solo. A filosofia da nova lei é ‘quem polui paga’ ou ‘quem suja limpa’. Nas empresas, observa-se que apenas a visão do lucro é insuficiente para alcançar os objetivos da entidade. Em longo prazo, para a empresa possuir continuidade, ela deve atender às necessidades de todos os agentes envolvidos: clientes, governos, comunidade, funcionários e acionistas. Dentre essas necessidades, destacam-se o bem estar dos próprios funcionários e da sociedade com ênfase no aspecto ambiental.

GESTÃO AMBIENTAL

Não há um conceito unânime de gestão ambiental, todavia, há propostas para as empresas, sobre esse conceito, feitas pelos ambientalistas e organizações internacionais, sendo: entendido como modelo de gestão ambiental o conjunto de decisões exercidas sob princípios de qualidade ambiental e ecológica preestabelecidos, com a finalidade de atingir e preservar um equilíbrio dinâmico entre objetivos, meios e atividades no âmbito da organização. (ANDRADE; TACHIZAWA; CARVALHO, 2002).

Enquanto os sistemas de gestão da qualidade tratam das necessidades dos clientes, os sistemas de gestão ambiental atendem às necessidades de um vasto conjunto de partes interessadas e às crescentes necessidades da sociedade sobre proteção ambiental. (ANDRADE; TACHIZAWA; CARVALHO, 2002). Assim, cada forma de gestão está de acordo com o planejamento da instituição, ou seja, cada entidade possui estratégias diferentes conforme os objetivos da sua cúpula. A gestão ambiental está voltada à compreensão do meio ambiente e ao crescimento da organização através de políticas de preservação ambiental, utilizando o meio ambiente de forma sustentável. Assim, o primeiro passo é conhecer as normas ambientais.

NORMAS AMBIENTAIS

Entre as leis existentes, destaca-se a Constituição Federal de 1988, a qual traçou, de forma ampla e integrada, uma abordagem da questão ambiental. Na Constituição Federal de 1988 (2000, p.125), pode-se citar o artigo 225, que relata: “Todos têm direito ao meio ambiente, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Na Constituição Federativa do Brasil, além desse artigo, outros também foram criados visando proteger o meio ambiente, quais sejam, artigos: 5º, 23º, 24º, 129º, 170º, 174º,

200º e 216º.

Existem inúmeras Leis, Decretos e Medidas Provisórias tratando do meio ambiente. Também, existem as normas não obrigatórias para todas as organizações conhecidas como ISO (International Organisation For Standardisation). Existem várias normas ISO. Para a certificação da gestão ambiental, destaca-se a ISO 14001, todavia, existe, também, a ISO 9001 que certifica sistemas de qualidade para todo o tipo de empresas. Observa-se que, apesar de uma norma ser da Qualidade (ISO 9001) e a outra ser da Gestão Ambiental (ISO 14001), elas possuem uma série de semelhanças: o comprometimento

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