Interdependencia de mercados- rascunho

        Índice 0,7 relação de preço anp

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 Alteração em 2009 : http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL919813-9658,00-GOVERNO+ANUNCIA+ISENCAO+DE+IPI+SOBRE+CARROS.html

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Este trabalho tem o objetivo de analisar a interação dos mercados de etanol e gasolina comum fornecidos na região de Palmas, observar o comportamento da compra dos revendedores frente a algumas variáveis da conjuntura econômica e a influência de um produto sobre o outro. A metodologia, através do método indutivo, se utilizou de dados obtidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para se calcular a quantidade vendida do produto às revendedoras e o preço revendido para o mercado de carros populares, mais comuns nas grandes cidades, em um período que abrange desde 2007 a 2014.

A interdependência dos mercados da gasolina comum e do etanol são claras de serem observadas devido ao seu comportamento substitutivo e exclusividade, pois são os combustíveis mais demandados pelos carros populares existentes no mercado. A mensuração da compensação entre um combustível ou outro é um cálculo realizado pela divisão entre o consumo por litro de álcool por consumo por litro de gasolina, quanto mais o índice se encontra acima de 0,7, mais o carro é eficiente com gasolina, enquanto menor for abaixo de 0,7, mais o carro é eficiente com alcool. Multiplicando esse índice pelo preço, mostra se é vantajoso ou não a troca de álcool por gasolina, no caso, se se multiplicar o preço de etanol pelo índice, se não ultrapassar os 70% do preço da gasolina, então o uso do álcool será vantajoso. A aplicação desse método é importante e difundida entre os motoristas de carros flex, o que afeta consideravelmente a demanda por um ou outro combustível. (http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/veja-se-seu-carro-e-mais-economico-com-alcool-ou-gasolina)

O gráfico, a seguir, apresenta a quantidade de litros que foram vendidos para os distribuidores de combustíveis na região de Palmas, Tocantins. Percebe-se no gráfico, uma mudança, de uma demanda mais paralela, a partir de 2009, surge uma abertura, um distanciamento das quantidades, com um crescimento vertiginoso do consumo de gasolina de 87,2%, entre 2009 e 2012, enquanto o de etanol tem uma queda de -58,4%, no mesmo período.  Um fenômeno que pode explicar o crescimento de 87% de gasolina, é a redução dos impostos sobre produtos industrializados (IPI) incidentes sobre automóveis. Uma medida tomada pelo Governo Federal Brasileiro, que teve por intenção estimular o mercado interno após ser atingido pela crise econômica mundial.  Para carros populares, de até mil cilindradas, o IPI cairá de 7% para zero. Para automóveis entre mil e duas mil cilindradas movidos à gasolina, será reduzida de 13% para 6,5%. Para carros flex (bicombustível) e movidos à álcool, a alíquota cai de 11% para 5,5%. Entretanto, não será alterada para veículos que tenham mais de duas mil cilindradas. A redução do IPI vale entre 12 de dezembro e 31 de março.  A indústria automotiva respondeu positivamente à redução do IPI adotada em dezembro, tendo saído de uma queda de 50% na média diária da produção de dezembro/08 em relação à de novembro/08 para crescimento de 21,3% em fevereiro/09 sobre janeiro/09.  O sucesso de tal medida fez com que fosse prorrogada por três meses. (http://www.fazenda.gov.br/noticias/2009/marco/governo-prorroga-isencao-de-ipi-para-automoveis-1)

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