Introdução a economia

            UNIVERSIDADE FEDERAL DO         AMAZONAS

                      FACULDADE DE TECNOLOGIA

      BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

INGRID DE LIRA LIMA

                     ANA REBECA CAVALCANTE EVANGELISTA

FICHAMENTO  DA MONOGRAFIA:  AVILES, Inflação e câmbio pós Plano Real. Florianópolis, 2009. p.14 a 67.

Atividade apresentada à disciplina Introdução à Economia, ministrada pela professora Msc. Daiana Brito, com o objetivo de obtenção de nota parcial para o semestre 2016/2.

MANAUS - AM

2017

•         Idéia Central:

             Aviles salienta o comportamento da inflação  pós Plano Real e descreve de forma clara sua relação com o câmbio e como esse fator (inflação) que outrora amedrontava a sociedade passou a ser encarado com  naturalidade .

Segundo Aviles a taxa de câmbio é uma variável fundamental para a macroeconomia e caminha lado a lado com o comportamento inflacionário e com os instrumentos de politica econômica(ex: Metas de Inflação, adotado pelo governo brasileiro).

•  Informações sobre o autor:

O catarinense Maicon Danilo Scatula Aviles, nascido em Balneário Camboriú, de crença católica, graduou-se com o título de Bacharel em economia no ano de 2009   pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Sua única publicação de conhecimento público foi seu trabalho de conclusão de curso intitulado: “Inflação e Câmbio pós Plano Real”.

• Objetivos:

O autor propõe a análise das principais medidas adotadas no combate à   inflação    e    a

politica cambial , e também verifica  o modo de comportamento dessas variáveis e   a forma de interação entre elas   por meio do Plano Real e dos impactos causados na economia brasileira  , identificando  o trajeto percorrido pela inflação até  a atualidade.

• Palavras-chave: Inflação, Câmbio e Pass-Throgh.

• Síntese esquemática do texto:

O autor estruturou seus argumentos em três capítulos coesos que possibilitam de forma clara o entendimento das suas colocações:

1. Inflação: uma revisão da literatura

1.    (a) É um processo e não um fato isolado ; (b) envolve aumentos contínuos e não esporádicos de preços; e (c)aumentos generalizados de preços e não isolados (p.14)

1. A inflação representa um conflito distributivo existente na economia, mal administrada (p.14)

1. Em 1994, Fernando Henrique Cardoso assumiu a Presidência do Brasil e o Plano Real foi concebido e implementado (p.15)

1. Em janeiro de 1999, não resistindo as pressões do mercado, o Real foi desvalorizado e o câmbio passou a flutuar através do mercado, começando aí incorrer também ainda mais nos preços, principalmente dos importados. (p.16)

1. Com o Plano Real buscou-se estabelecer um novo padrão monetário, o governo passou a adotar uma política de evitar choques, congelamentos ou confiscos bancários como ocorreu em planos anteriores ao Real (p.16)

1.  O programa de estabilização posto em prática a partir de 1994 faz parte da família de planos que utilizaram a âncora cambial como mecanismo para lograr mais rapidamente a estabilidade de preços.( p.19)

1.  A utilização de uma moeda externa de referência não repousa na livre escolha, a  moeda a ser utilizada é, de maneira compulsória, aquela que constitui a substituta imediata da moeda doméstica, mormente na função de reserva de valor.(p.19)

1. A âncora cambial é um mecanismo desestabilização  de apenas uma parte dos preços.(p.21)

1.   As razões pelas qual a taxa de câmbio se torna o indexador principal da economia estão relacionadas à importância da moeda externa como reserva de valor.(p.22)

1. Um dos conjuntos de preços com maior declínio relativo no início do Plano Real, foi aquele referente a alimentação. (p. 24)

1. A inflação traz à sociedade dois tipos de custos: custos econômicos e custos sociais.(p.24)

1.  Um pouco de inflação facilitaria o ajustamento do salário real quando as condições econômicas se alterassem ou quando a economia fosse afetada por choques adversos.(p.26)  

1.    A inflação e o regime de metas: Pesquisa e analise dos resultados

1. Nota-se que a principal crítica vista por vários economistas, não se encontra relacionada a adotar ou não metas para a inflação, mas sim, à regra de política monetária que se utiliza somente de manipulações da taxa de juros. (p.30)

1. A utilização de uma meta para a inflação serve como um guia para formação das expectativas de inflação. (p.30)

1. Outra consideração que se relaciona à inflexibilidade da queda nos preços dos serviços é que, como não existe controle administrativo via tabelamento  resta promover investimentos nos serviços públicos para atender parte da demanda (p.33)

1. A inflação medida pelo IPCA atingiu 4,48% no acumulado do ano até agosto de 2008, ante 2,80% registrado no mesmo período de 2007 segundo dados fornecidos pelo relatório do Banco Central em dezembro de 2008.(p.35)

1. Desde 1998 e depois de 1999 com início do novo sistema de câmbio flutuante, até 2008 as taxas de IPCA pelos grupos não tiveram tanta variação como nos períodos anteriores se mostrando mais estáveis. (p.38)

1.  A política cambial brasileira

1. A desvalorização cambial significa a elevação das receitas dos setores exportadores. (p.44)

1.  Desde março de 1995, o governo brasileiro sempre mostrou uma prática na qual anunciava duas bandas cambiais, , uma larga e outra estreita e até o inicio de 1999 não houve espaço para que o mercado determinasse a taxa de câmbio. (p.45)

1.  A mudança do regime cambial, após um longo período de relativa rigidez da taxa de câmbio, ocasionou, como muitos esperavam, um overshooting. (p.46)

1.  Sobre a valorização do real em relação ao dólar, este estimulou as importações e os investimentos de capital externo.(p.47)

1.   A transição de um regime cambial mais rígido para um regime mais flexível ocorrida no Brasil, o período total de análise da economia brasileira compreende dois períodos distintos e que se referem a um período de maior rigidez cambial, de julho de 1994 a dezembro de 1998,e um período de flexibilização do câmbio, a partir de janeiro de 1999. (p.48)

1.  Segundo BELLUZZO (2002), a alteração do câmbio resultou em expressiva

transferência de renda e riqueza em favor dos produtos de tradeables. (p.51)

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