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LOGÍSTICA REVERSA – ESTUDO DO PÓS-CONSUMO NAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS

Por:   •  10/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.940 Palavras (8 Páginas)  •  286 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO[pic 1][pic 2]

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Campus Medianeira[pic 3]

[pic 4]

BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

IGOR LIMA

KELVIN DIAS

SILVIO LUIS DE SOUSA JUNIOR

LOGÍSTICA REVERSA – ESTUDO DO PÓS-CONSUMO NAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS

[pic 5]

MEDIANEIRA - PR

NOVEMBRO DE 2017

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar um estudo de caso realizado em busca do pós-consumo nas indústrias de calçados, descrevendo a importância da logística reversa nessas organizações, e expor seus resultados sobre a coleta e o reaproveitamento. A logística reversa é um instrumento que as indústria utiliza para a destinação e a devolução dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para o reaproveitamento ou outra destinação que não afete o meio ambiente.  

 

 

Introdução

          A logística surgiu com a necessidade das organizações melhorarem seu espaço físico. Todavia essa passou a ganhar papel importante nas organizações, como planejar todo o processo de fluxo de mercadorias englobando toda a cadeia de suprimentos desde a compra da matéria prima até a entrega do produto ao consumidor. Além disso, constitui um papel importante no quesito satisfação, pois quando a expectativa é superada, a empresa ganha o respeito do cliente.

Ao longo do tempo organizações aceitaram a logística como uma ferramenta essencial para a sobrevivência no mercado de trabalho, uma vez que vários benefícios foram adquiridos para as empresas. Hoje em dia, ela deixou de ser algo a mais e passou a ser conceito necessário para o funcionamento de uma organização. Além disso, uma preocupação foi criada com relação ao meio ambiente, e essa preocupação vem crescendo, o que fez-se surgir o conceito de logística reversa.

         De acordo com Barros, Nascimento, etc. (2013), nos dias de hoje a visão de logística mudou, vindo para agregar valor ao produto/serviço, procurando alcançar a satisfação, fidelização do cliente, lucratividade, competitividade e garantir o posicionamento da empresa no mercado.

             Para Novaes (2004), no início, o conceito de logística se unia às intervenções militares, nos quais os grupos militares eram responsáveis pelo abastecimento de munição, mantimentos e socorro médico para o campo de batalha. Época que tinha a logística apenas como uma operação de apoio, não se dando o reconhecimento necessário. Assim também ocorria nas empresas, que quando precisavam transportar seus produtos de fábrica para depósito ou loja viam esse deslocamento de mercadoria como um custo desnecessário, isto é, que não agregava valor ao produto.

        A logística tem como papel gerir todo o processo, desde a compra da matéria prima até a entrega do produto ao cliente. Na concepção de Bowersox e Closs (2001, p.19), “o objetivo logística é tornar disponíveis produtos e serviços no local onde são necessários, no momento em que são desejados”.

        Não há uma definição ecumênica para o termo logística reversa. Um conceito a ser considerado é o apresentado pelo Reverse Logistic Executive Council (2006), que define como o “processo do planejamento, implementação e controle da eficiência e custo do fluxo de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e as informações correlacionadas do ponto do consumo ao ponto de origem com o propósito de recapturar valor ou para uma disposição apropriada”.

         De acordo com Leite (2009), nos últimos anos houve um grande aumento nos lançamentos de produtos para satisfazer diversos consumidores, surgindo um quantidade maior de produtos que são descartados após o consumo ou ate mesmo aqueles com pouco uso, com defeitos ou com garantia que retornam ao ciclo de negócio na busca pelo concerto.

        Por causa do retorno dos produtos para as empresas surge duas áreas de atuação da logística reversa que se diferenciam pelo motivo do regresso. Assim temos a logistica reversa de pós- venda e de pós-consumo.

        A logística reversa pós-venda tem como objetivo estratégico agregar valor a um produto logístico que é devolvido por razões comerciais, erros no processamento dos pedidos, garantia dada pelo fabricante, defeitos ou falhas de funcionamento, avaria no transporte entre outros motivos (LEITE, 2003). Deste modo, os produtos são retornados por problemas de fabricação, validade de produtos ou qualquer problema identificado no pós-venda, e não por terem sido utilizados.

         

        Para a logística reversa pós-consumo temos como definição: área de atuação que equaciona e operacionaliza igualmente o fluxo físico e as informações correspondentes de bens de pósconsumo descartados pela sociedade em geral que retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo por meio dos canais de distribuição reversos específicos. (LEITE, 2003). Este tipo de logística tem como objetivo reutilizar os produtos que são descartados, seja utilizando - os como matéria prima ou reformando-os para serem reutilizados.

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Figura 1: Processo Logístico Reverso

Fonte: dos autores adaptados de Rogers e Tibben-Lembke (1998)

        Com o passar dos anos o conceito de logística reversa vem alterando-se  e tornando cada vez mais forte, pois as leis começaram a obrigar as empresas a reutilizarem os materiais para diminuir a poluição do meio ambiente e ao mesmo tempo este tipo de ação agrega valor à imagem da corporação, melhorando a competitividade e diminuindo custos.

Abordagem do problema

 Logística pós-consumo nas indústrias de calçados

        A atuação da logística reversa de pós-consumo age inicialmente no retorno de produtos de diversas formas. Atuando em produtos duráveis ou semiduráveis. Esses produtos podem possuir vida útil de algumas décadas ou anos, pois entram no canal reverso de reuso. Para isso é preciso apresentar condições de uso a partir daí serão lançados no mercado de segunda mão, com isso irá agregar valor de reutilização ao bem de pós-consumo. Ao se encontrarem no final de sua utilidade os produtos ou semiduráveis retornaram por meio dos canais reversos de remanufatura e reciclagem, onde serão desmontados e seus componentes remanufaturados ou reciclados, logo após retornarão ao mercado secundário ou à própria indústria de reciclagem.

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