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Por:   •  26/10/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.775 Palavras (8 Páginas)  •  285 Visualizações

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1.Introdução

No dia 27 de Abril de 2016, a turma da engenharia de desenvolvimento rural (EDR) -3 ano, esteve reunida para uma aula prática extraordinária referente a cadeira de Mecânica dos Solos, no Estaleiro da PAF pelas 8 horas à aproximadamente 0.5km da cidade de Chimoio.

A PAF viu seu desenvolvimento crescer nos últimos dois anos, segundo declarações dadas pelo Engenheiro-chefe. A fabrica sendo assim chamada em homenagem ao falecido Pai, ou seja, Pedreira Albertino Ferreira, foi herdada pelo Engenheiro chefe, que encontrava-se trabalhando na então chamada cerâmica, que actualmente pertence aos Irmãos.

1.1.Objectivos

1.1.1.Objectivo Geral

  • Descrever o processo de produção de blocos
  • Descrever o processo ampliação da Empresa

 1.1.2.Objectivo específicos

  • Identificar os inertes presentes na mistura
  • Dar a conhecer o método de cura do bloco
  • Identificar as razões de fissuras dos blocos
  • Explorar as razões de ampliação da empresa

2.Metodologia

A metodologia adoptada foi a explanação física e directa pelo regente da cadeira, ou seja, Dr.Manuel Garcia e o Engenheiro Civil e Proprietário da Empresa PAF, Joao Ferreira. Onde houve uma interacção entre o mesmo e os estudantes.

3.Processo de Produção de Blocos

O processo de fabrico de blocos começa a deposição dos inertes nos silos, ou seja, areia, cimento e pó de pedra, caso seja usada. Importa referir que a deposição dos inertes é feita de forma manual, como ilustra a figura dos Anexos. De seguida os inertes são levados um alimentador até à Betoneira, onde é feita a mistura a quase 100%. É na mesma Betoneira onde é controlada a quantidade de água a ser usada, ou seja, 1 litro por bloco.  

A PAF em nome do Engenheiro chefe e Director da Empresa, João Ferreira, salientou que a Betoneira pode funcionar de forma automática, embora que a empresa esteja trabalhar com o equipamento de forma manual, sendo por isso que seja necessária a presença de uma pessoa que controle os botões que alimentam a Betoneira de inertes.

O engenheiro-chefe sublinhou a importância que a água introduzida na mistura dos inertes contenha o mínimo de impureza, garantindo deste modo uma boa produção. A PAF salientou que usa a água proveniente dos furos.

Feita a mistura na Betoneira, a massa sai através de um Tapete ate a máquina responsável pela moldagem dos blocos, com ajuda de uma Prensa hidráulica são moldados ou produzidos os blocos. Os blocos produzidos saem em dois (2) andares, onde são transmitidos esforços mecânicos do andar de cima para o de baixo, mas não provocando fissuras pois as cargas são uniformemente distribuídas.

3.1.Capacidade Produtiva

A capacidade instalada da Empresa é de 15000 blocos por dia, embora ela produza de 5000 a 8000 diariamente e em quantidades médias de 50 blocos por cada pilha.

3.2.Processo de Cura do bloco

Depois de produzido o bloco, ele é curado dentro das instalações, de forma lenta e obviamente à sombra e por mais incrível que pareça, o bloco produzido pela PAF não é regado, segundo o Engenheiro-chefe, isto deve à maneira em que os blocos encontram-se, ou seja, em pilhas não possibilitando receber agua em seu interior, o que deixaria o bloco susceptível à deterioração, então dadas as circunstancias citadas, a PAF prefere não regar do que regar e apodrecer. Não Parando por ai, a PAF acrescentou que não há registos científicos que sustentem a teoria de não rega de blocos, sendo apenas algo prático que a empresa adoptou.

Acrescentou que o processo de não rega é sustentado pela maneira como é feita a mistura dos inertes, ou seja, a quase 100% e ainda pela compactação ou prensagem, que é feita a partir de uma prensa hidráulica e sem esquecer dos moldes pesados, sem deixar de fora o processo vibratório que confere ou contribui grandiosamente na qualidade ou resistência mecânica dos blocos.

3.3.Tempo de Permanência do Bloco na Empresa

Incrivelmente os blocos da PAF, permanecem nas instalações apenas 24 horas, pois são vendidos à singulares e empresas, isto devido a falta de Espaço.

3.4.Possíveis Razoes de Quebras/ Qualidade Defeituosa dos Blocos

A PAF mostrou-se não muito preocupada ou com defeituoso controlo da qualidade dos blocos, pois alegou ter destino dos blocos quebrados, ou seja, são usados nas obras de Ampliação da Infra-estrutura ou Armazém, embora gastem uma porção a mais de cimento e a violação do previsto no carregamento das paredes da obra.

Admitiu também a existência de possíveis razões que influem na quebra dos blocos:

-A ausência de uma percentagem (%) mínima na mistura dos inertes;

-O chão desnivelado e as rodas pequenas dos carinhos que movimentam os blocos são também causa de fissuras nos blocos;

-o curto tempo de permanência dos blocos na empresa e o precoce manuseio dos mesmos, são também vistos como causas de quebras.

Caso o bloco seja quebrado após a moldagem, ele devera ser devolvido ao silo, de onde será levada a betoneira, para o seu reprocessamento. A devolução devera acontecer num período de 2 a 3h, face as nossas condições climatológicas, ou seja, Manhas e tardes quentes e noites frias, por isso a PAF não considera uma medida urgente a criação de Estufas.

3.4.Custo de Produção e de Venda

Os custos unitários de produção do bloco variam de 7 a 8 mts, com inclusão do cimentos, areia, diesel para maquinas e salários, entre outras despesas enquanto que os de venda são 17mts por unidade de bloco, afirmou o Engenheiro-chefe da PAF, salientando que esses preços não são estáticos, face a situação económica do pais.

3.5.Limitações no processo produtivo

Quando há registos de uma muita chuva, a empresa não poderá produzir, isto porque a areia, que é por sinal uma das componentes indispensáveis na produção do bloco, fica muito molhada e deste modo sendo difícil medir a quantidade de água nela presente, isto devido a propriedade que ela tem de absorver água. Salientou-se que a mesma areia devera ser limpa, e havendo possibilidade de tê-la neste estado quando escavada ou arrancada a mão, visto que as condições topográficas, a areia é encontrada cerca de 1 metro, isto porque é encontrado no substrato uma camada preta, em seguida a areia e por fim a argila. Por isso que se o processo de escavagem da areia for a partir de maquinas, a possibilidade de obter uma areia limpa diminui, comprometendo uma boa produção de blocos.        

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