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Livro: "Por que as nações fracassam? As origens do poder, da prosperidade e da pobreza." Capítulo 5: “Eu vi o futuro e ele funciona”: o crescimento sob instituições extrativistas.

Por:   •  24/9/2018  •  Resenha  •  392 Palavras (2 Páginas)  •  753 Visualizações

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UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Georges Flexor – História econômica geral e do Brasil.

FICHAMENTO

 Título: Por que as nações fracassam? As origens do poder, da prosperidade e da pobreza.

Nome do capítulo: “Eu vi o futuro e ele funciona”: o crescimento sob instituições extrativistas.

Número do capítulo: cinco.

Autores: Daron Acemoglu e James Robinson.

Tradução: Cristiana Serra.

Editora: Crown Publishing Group.

Capítulo cinco: “Eu vi o futuro e ele funciona”: o crescimento sob instituições extrativistas.

Palavras chaves: instituições extrativistas, tecnologia, conflitos, elite, Estado centralizado, sucesso econômico.

Na margem ocidental do rio Cassai viviam os lele, e na margem oriental os bushongs. Apesar de apresentarem costumes parecidos, eles se diferenciavam nas estruturas política e econômica. Os lele viviam em aldeias fortificadas e não tinha a mesma estrutura política, sua produção agrícola era voltada para sua subsistência e não usavam a tecnologia disponível na época para melhorar seus resultados; a caça também era prejudicada, não usavam ferramentas e podiam ser atacados quando saíam para caçar, pois as aldeias estavam em constantes conflitos. Do outro lado do rio, os bushong cultivavam usando as melhores técnicas da época visando o comércio. Utilizavam melhores utensílios para caçar e estavam seguros, pois a lei e a ordem se fazia cumprir.

Estas discrepâncias surgiram após uma revolução política no lado oriental que propiciou a criação de um Estado centralizado, instituições políticas e um líder absolutista que reorganizou a sociedade, desde a produção agrícola até a criação de um sistema legal e força policial para garantir a lei e a ordem. A revolução política promoveu uma revolução econômica, que de forma simples, visava explorar a população por meio de taxas e impostos. Apesar de não ser regrada por instituições inclusivas, existia incentivo econômico, pois era interesse do líder ter riquezas para explorar e concentrar na sua elite. A manutenção desse sistema caracterizou o sucesso econômico dos bushong, mesmo que baseados em instituições extrativistas.

Entretanto, este sucesso econômico não se sustentava em longo prazo. Como exemplificado no texto, em diversas localidades os incentivos dados pelas instituições eram anulados pelo próprio sistema. O crescimento tecnológico é retardado e impede o desenvolvimento das cidades; da mesma forma o favorecimento da elite dominante causa conflitos internos, pois os rivais tentarão assumir o poder para usufruir dos mesmos benefícios, limitando, portanto, o sucesso econômico das instituições extrativas. Isso pode ser evitado caso haja uma migração da politica de extração para inclusão.

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