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Macroeconomia

Por:   •  21/4/2015  •  Tese  •  546 Palavras (3 Páginas)  •  326 Visualizações

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Introdução e Ideias Fundamentais (Resumo)

O capítulo introduz de forma clara e incisiva o trabalho de John Maynard Keynes, demonstrando que sua obra The General Theory of Employment, Interest and Money criou um novo caminho econômico, tendo mesmo respeito de Riqueza das Nações de Adam Smith e o Capital de Karl Marx. Tendo como marca o repúdio a Teoria Clássica e seus pressupostos, e sendo seguido tanto no campo técnico como na política (New Deal, Os Livros Brancos, Lei de Murray), sendo tão bem pensado que poderia ser útil até pelo socialismo.

The General Theory, trouxe ideias e fundamentadas, de onde se originam 5 princípios:

1° Uma teoria Geral - Keynes faz cenários com todos os níveis de empregos, ao contrário dos clássicos que se limitam ao caso de pleno emprego, que na teoria geral era apenas um dos limites estabelecidos por Keynes, podendo chegar até outro lado que seria o desemprego amplo. Sendo a teoria de Keynes correta, isso levaria a teoria clássica a status de irrelevante e defeituosa, por analisar apenas um fator limite da Teoria de Keynes. Foi também explicado com facilidade o aspecto inflacionário, que assim como o desemprego é dependente da procura efetiva, que em deficiência causa desemprego e em excesso causa inflação. Fica claro a diferença a entre a Teoria Geral e a sua antecessora é relação de ambas com emprego, onde a clássica defendia o pleno emprego como algo normal e Keynes demonstrava que o normal é o emprego incompleto, pois a primeira tem como característica o equilíbrio estacionário e a outra o equilíbrio cambiante.

2° A teoria de uma economia monetária – Keynes como especialista na área monetária, verificou no dinheiro três funções: meio de troca, unidade de conta e a mais importante para economia monetária a reserva de valor. A partir desse pressuposto ele sinaliza que o dinheiro em espécie é estéril e não gera nada, e explica que os modos que o dinheiro pode se multiplicar são através de empréstimos, que originam os juros, e sua inversão em bens de capital, que originam lucros. Keynes demonstra que apesar de existir essas maneira de obter riqueza, muitos ainda preferiam manter o dinheiro entesourado graças ao desconhecimento e a desconfiança do futuro, que transforma essa forma como a mais segura para acumulação de riqueza, sendo o considerada o “barômetro do grau de desconfiança do futuro”.

3° Juros como prêmio para não entesourar dinheiro – Diferente dos clássicos que viam o juros como a compensação pelo adiamento do consumo, Keynes vê os juros como um prêmio a cessão da liquidez, onde se a preferência por ela fosse maior, consequentemente haveria um aumento dos juros. O juros quando aumentado tira o aspecto atrativo do investimento, que deixa de existir, ocasionado a falta de meios de produção, resultando no desemprego.

4° Investimento como o mais importante fator determinante de emprego – Em uma sociedade com desigualdade de riqueza, o consumo é limitado, que ocasiona um potencial de produção acima do necessário, esse excesso deve ser usado na produção de coisas que não sejam de consumo cotidiano, essa produção fora do que é habitualmente consumido é chamado de investimento. Keynes assinala que o emprego é vitalmente dependente do investimento, pois quando esse está em alta, há emprego, e quando é insuficiente ou está em declínio, nasce o desemprego.

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