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O CENÁRIO MACROECONÔMICO DO BRASIL NO PLANO REAL E SUA POLÍTICA CAMBIAL

Por:   •  13/7/2020  •  Artigo  •  787 Palavras (4 Páginas)  •  234 Visualizações

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CENÁRIO MACROECONOMICO DO BRASIL NO PLANO REAL E SUA POLÍTICA CAMBIAL

Autor: Gabriel Rino Filho

RESUMO

Este artigo pretende mostrar de forma resumida o Cenário Macroeconômico brasileiro durante a implantação do Plano Real e qual foi a Política Cambial adotada na época e as ações tomadas para garantir o sucesso deste plano de combate à inflação.

PALAVRAS-CHAVE: Plano Real, Política Cambial, Combate à Inflação e Estabilização Monetária.

  1. INTRODUÇÃO

Em 1993, ano que se iniciou medida para a introdução do Plano Real no Brasil, que visava a estabilização monetária devido a hiperinflação que chegou ao patamar de 2.477,15% acumulada neste ano e PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 445bilhões (dólares) ou, CR$ 44,87trilhões (cruzeiros reais – moeda vigente na época) de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O Plano Real foi elaborado no governo do presidente Itamar Franco que contava com Fernando Henrique Cardoso como Ministro da Fazenda que o Plano Real foi criado e introduzido com três medidas graduais, muito bem definidas e previamente anunciadas e esclarecidas, onde a primeira fase ocorreu no ano de 1993 com o Programa de Ação Imediata – PAI, que buscou o equilíbrio das contas públicas do governo através da redução das despesas e aumento da receita da União. A segunda fase foi a criação da Unidade Real de Valor – URV, uma política cambial atrelada à moeda Dólar, utilizando como referência a cotação do dia anterior. Por fim, veio a introdução da nova moeda, o Real, que foi introduzida em 1º de julho de 1994 vigora até o presente momento. A época, todos deveriam converter o Cruzeiro Real (CR$) para o Real em uma relação de R$ 1,00 para cada CR$ 2.750,00.

  1. POLÍTICA CAMBIAL DO PLANO REAL

Para a introdução do novo plano monetário, o Plano Real, foi necessário trazer o equilíbrio dos preços relativos e a neutralizar os reajustes de preços, para que pudesse ser inserida a nova moeda brasileira. Para que fosse possível, foi introduzido o URV (Unidade Real de Valor), uma unidade monetária para a desindexação da economia que era atrelada à cotação do dólar comercial fechado do dia anterior.

A política cambial adotada durante a vigência do URV foi a de realizar minidesvalorizações cambiais continuas para garantir a paridade da moeda brasileira perante as estrangeiras, mantendo uma condição estável para o exportador e barateamento de produtos importados.

Após a introdução da nova moeda, o real, foi adotada a política cambial baseada na ancoragem do cambio, visando a manutenção da estabilidade dos níveis gerais de preços, onde, foi estabelecido que um dólar valeria um real, dando a ideia que o Real era uma moeda forte e valorizada, que possibilitava a entrada de produtos estrangeiros mais baratos, aumentando a concorrência no mercado interno, possibilitando a redução dos preços dos produtos. A forma de sustentar o câmbio neste patamar, o Governo intervinha diariamente no câmbio, vendendo e comprando divisas para que fosse possível a garantia do real se mantar dentro dos patamares estipulados do governo.

Não é uma medida fácil intervir no câmbio, pois, há a o limite de divisas em posse pelo governo, uma forma de obter estas divisas foi o aumento dos juros que continham os gastos internos e atraiam investimentos externos, proporcionando que o governo conseguisse a estabilização da inflação e dos preços baseados sempre na moeda forte, possibilitando que o PIB (Produto Interno Bruto) atingisse o patamar de 558 bilhões de dólares.

  1. CONCLUSÃO

Este artigo visa a apresentar qual foi a política cambial instalada no Brasil durante a implantação do Plano Real. Esta política baseada na ancoragem do cambio cumpriu seu papel na estabilização da economia, principalmente na contenção da inflação, proporcionando a desindexação.

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