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O Fichamento Walt- Mart

Por:   •  23/1/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.396 Palavras (6 Páginas)  •  191 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Fichamento de Estudo de Caso

Gabriel da Silva Santiago

Custos e Operações Logísticas,

                                                 Tutor: Prof. Eduardo de Moura

Rio de Janeiro

2018

Estudo de Caso: Wal-Mart, 2007

Custos e Operações Logísticas

Wal-Mart, 2007

REFERÊNCIA: David B. Yoffie. Michael Slind. Wal-Mart, 2007, 710 - P03, 25 de junho de 2007.

Sediada em Bentonville, Arkansas, a Wal-Mart era a segunda maior empresa do mundo no início de 2007, em pregando mais de 1,8 milhões de pessoas em todo o mundo, com mais de 6700 lojas em 14países, gerando vendas líquidas de aproximadamente US$ 345 bilhões. Com o lema “preço baixo todo dia”, e com horários convenientes, a empresa encarava desafios em relação ao desempenho de mercado de capitais, com preço de sua ação flutuando abaixo de US$ 50 entre 2005 e 2006.

A rotina da empresa era de aumentar as suas vendas anuais em 10% ou até mais, porém o crescimento das receitas líquidas caiu para 9,5% em 2005 antes de voltar para 10,4% em 2006. Mas em novembro de 2006, as vendas na menina base de nas unidades dos Estados Unidos caíram quando comparadas com o ano anterior, fato que ocorria pela segunda vez em apenas 27 anos. Enquanto isso a principal rival, Target, em contraste, anunciava regularmente crescimentos substanciais nas vendas na mesma base de lojas, superando nesse indicador-chave do varejo por 28 dos 30 meses anteriores. A Wal-Mart estava se expandindo dos mercados rurais para áreas urbanas, onde a Target era historicamente forte. Para este desafio a empresa buscou melhorias nas operações do marketing, formato das lojas, e iniciativas relacionadas a capital humano e relações públicas.

 Em 1988, a empresa introduziu um formato de “supercentro” substituindo várias lojas de descontos por supercentros. Em 2007, já possuía mais de 2200 supercentros, que em média tinham 17.187 metros quadrados de espaço de varejo. Mas ainda havia uma questão principal no que dizia respeito ao grau que deveriam aprofundar a diferenciação do formato das lojas, merchandising para atrair os consumidores que estavam fora da base tradicional de clientes da empresa. A empresa testava uma nova abordagem, com o propósito de servir diferentes grupos demográficos: afro-americanos, hispânicos, consumidores ricos, pais cujos filhos saíram de casa, moradores do subúrbio e residentes de áreas rurais.

A Wal-Mart buscava recuperar a imagem de confiança que tinha com o público. Em 2003 e 2004 era a companhia mais admirada dos Estados Unidos, mas em 2006 havia caído para a 12ª posição do ranking. Críticas às práticas de negócios, relações trabalhistas, contribuíram para prejudicar a imagem da empresa. Em 2005, Wal-Mart lançou uma enorme iniciativa de relações públicas, contratando a Edelman, a maior firma de RP dos Estados Unidos, lançando várias campanhas como ”candidato Wal-Mart”, com medicamentos genéricos a baixo custo e contribuições para dar assistência às vítimas do Furacão Katrina, e outras ações como a criação do grupo de defesa “Famílias Trabalhadoras do Wal-Mart” e também um esforço para mostrar sua sensibilidade ambiental.

As operações internacionais começaram a se expandir em 1991, com uma inclusão no México. Em 2007, possuía mais de 1900 locais nas Américas (incluindo Estados Unidos), mais de 330 no Reino Unido, e cerca de 460 na Ásia, assim as operações representaram cerca de 22% do faturamento mundial da companhia, e no ano de 2006 as vendas líquidas cresceram 23%, e os lucros operacionais deste segmento chegaram a mais de US$ 4,3 bilhões. A empresa experimentou altos e baixos em sua expansão internacional, algumas vezes negligenciando a adaptação aos mercados locais, impondo a sua cultura nas regiões em ritmo rápido demais, mas com o tempo a empresa começou ase adaptar os formatos de lojas às preferências dos consumidores locais.

As expansões nas Américas

  • México – Em 1991, através de uma joint-venture com a maior varejista do país, a Cifra.  Passou a posição majoritária na Cifra, assim mudando o nome para Wal-Mart de México S.A. de C.V. Em 2006 possuía 889 unidades e participação de 60% no mercado.

  • Canadá – Entrou no mercado com a aquisição de 122 lojas da Woolco. Em 2007, era o maior varejista do país, operando 276 lojas de desconto, 7 supercentros e 6 Sam’s Club, empregando 70.000 pessoas.
  • Argentina – Iniciou suas operações em agosto de 1995, com a abertura de um Sam’s Club na área da Grande Buenos Aires. Em 2007, operava 13 supercentros e empregava cerca de 5500 em toda Argentina.
  • Brasil - Impulsionando a expansão no país, adquiriu a Bompreço (cadeia de supermercados com 118 unidades) em março de 2004, e de 140 lojas de rede Sonae em dezembro de 2005. Apesar da forte concorrência da empresa francesa Carrefour, a Wal-Mart, em 2007, ocupava 302 unidades incluindo 26 supercentros e 19 Sam’s Club. Também implementou medidas, como, a introdução de um formato híbrido que combinava um supermercado de bairro para se adaptar aos costumes dos locais.
  • América Central – Em setembro de 2005, marcou sua expansão pela região adquirindo participação de um terço na Central Amercian Retail Holding Co. (CARHCO), com mercadorias e lojas na Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua. Em março seguinte fez um investimento majoritário na CARHCO e renomeou a cadeia como Wal-Mart Central América. Em 2007 operava mais de 400 unidades.

A Wal-Mart no mercado europeu

  • Alemanha – Em 1998 adquiriu duas pequenas cadeias alemães de hipermercados. A empresa operava 85 supercentros e empregava 11.000 pessoas. Mas problemas de concorrência, resistência ao estilo americano de merchandising e as práticas de trabalho geraram insucesso em alcançar larga escala significativa. Em julho de 2006, a Wal-Mart deixou o mercado alemão vendendo seus ativos para o varejista alemão Metro AG com um prejuízo bruto esperado de US$ 1 bilhão.

  • Grã-Bretanha – Adquiriu a ASDA, superloja líder no segmento de alimentos e vestuário em 1999. Tornou-se o segundo maior varejista da nação em 2003. Em 2007, gerenciava 268 supercentros ASDA (incluindo 23 unidades ASDA/Wal-Mart) 12 lojas de vestuário George e 7 lojas ASDA Living, empregando cerca de 160.000 pessoas. Contabilizou cerca de 50% das receitas líquidas internacionais da companhia em 2006.

Participação no mercado asiático

  • Coréia do Sul – Fez aquisição de quatro lojas Makro e fez a conversão para lojas Wal-Mart em 1998.Em 2006, operava 15 supercentros, mas em maio daquele ano, anunciou que venderia as lojas para E-Mart, uma cadeia de descontos sul-coreana, após sofrer prejuízos com a operação.

  • China – Abriu suas primeiras lojas em agosto de 1996. Em outubro de 2006, a  WAl-Mart pagou cerca de US$ 1 bilhão pela Trust-Mart, uma cadeia de suprimentos de Taiwan, com cerca de 100 unidades em 20 províncias continentais. Em 2007, operava 70 lojas e empregava 36.000 pessoas.
  • Japão – Investiu em uma grande varejista a Seiyu, comprando a participação de 6% em 2002. Em dezembro de 2005, adquiriu uma participação majoritária na Seiyu, que possuía 405 lojas em todo o país, mas optou por manter a marca Seiyu.
  • Índia – Anunciou uma join-venture com Bharti Enterprises em novembro de 2006. A Bharti era uma das maiores empresas de telefonia do país, assim ajudava a Wal-Mart em lançar sua cadeia de lojas na Índia.

A Wal-Mart tinha ambiciosos planos de expansão, com o CEO Lee Scott, pensando em construir 4000 novos supercentros só nos Estados Unidos. Historicamente, a empresa tinha aumentado a sua área de varejo a um ritmo anual de 8%. Em 2007, teria uma expansão de 7,5% a nível mundial e de apenas 7% no mercado dos Estados Unidos. Mesmo com ritmo reduzido, a empresa construiu 660 lojas em todo o mundo naquele ano. Ocorreu também a mudança de tamanho nos supercentro de 18.116 metros quadrados para cerca de 16.258 metros quadrados. Um grande esforço para reduzir estoques fez essa mudança possível.

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