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O Liberalismo e Keynisianismo no Estado

Por:   •  6/5/2018  •  Resenha  •  616 Palavras (3 Páginas)  •  246 Visualizações

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Liberalismo Clássico e Keynesianismo no Estado

Leandrah C. Silva

Sarah Pitanga

Liberalismo

O liberalismo tem sua gênese como uma filosofia-politica, fundamentada no ideal de liberdade que contradiz, diretamente, as noções de privilegio hereditário, monarquia absolutista e religião do Estado. Foi fomentado na, perspectiva de John Locke, sec. XVII, em que toda pessoa, naturalmente, tem todo direito sobre a vida, bem como sobre a liberdade e a propriedade. Sendo assim, ficam os governos com poderes e funções limitados na medida em que esses direitos naturais são invioláveis. “O Homem era naturalmente livre e proprietário de sua pessoa e de seu trabalho” (WEFFORT, 2006, pg. 85).

O Estado Liberal surge então com a responsabilidade principal de preservar e consolidar esses direitos inalienáveis, pois sabiam que, ainda que o homem fosse apto a preservar pela liberdade e igualdade no estado de sua própria natureza, certas situações como a violação da propriedade, não poderia deixar de ser cogitada. Dado isso, surge a necessidade de uma união mais categórica entre os homens a fim de transferirem o estado da natureza para a sociedade civil através de um contrato social. O Estado, então, sendo provedor do poder politico conseguiria melhor proteger todos esses direitos sob amparo de leis.

Essa determinante de Estado daria ao governo funções bem limitadas, as quais se baseiam em mais preservação e em menos intervenção. Assim sendo, a concepção de individualismo e meritocracia fica arraigada ao mote do pensamento liberal, pois se o homem tem todas as condições para ser livre, tem também todas as possibilidades bastando apenas a sua vontade e força pra ser o que quiser. Nessa perspectiva, percebemos como o liberalismo, se instalou como uma ideologia e, sua ramificação nas bases jurídicas fortaleceu os meios de produção capitalista. O Estado, assim sendo, tem a única função de preservação dessas liberdades, questões como desigualdade, entre outros conflitos, por serem inerentes aos seres humanos, se resolveriam, também, naturalmente.

Keynesianismo

O Keynesianismo é consolidado no século XX, basicamente depois da crise de superprodução de 29, afim de regular o mercado através da intervenção do Estado. Isto é, o liberalismo com o seu rígido sistema de trabalho que tinha o proposito de aumentar a produção e, consequentemente o lucro, atinge um colapso causado justamente pela superprodução através do fordismo. Com a crise se espalhando pelos países capitalistas, começou a se pensar em um meio de supera-la.

John Maynard Keynes, economista inglês, propôs uma nova organização econômica onde o Estado abandonaria sua função de preservação do livre mercado e assumiria, de certa forma, a participação na economia. O que não significa que defendesse, assim, que o mesmo, tivesse autonomia plena sobre ela, mas que seria responsável de conceder, aos cidadãos, proteção social suficiente para um padrão mínimo de vida, intervindo em seguimentos que não eram abordados pela inciativa privada e dando início ao Estado do bem-estar social. No entanto, perante o desiquilíbrio do Estado seja pelo baixo nível de consumo, pela retração de investimentos ou de altas taxas de desemprego, se torna urgente que o estado interfira em quantas áreas se fizerem necessárias para garantir o funcionamento da livre iniciativa e, consequentemente, a estrutura do sistema capitalista.

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