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O MERCADO FINANCEIRO

Por:   •  5/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.609 Palavras (23 Páginas)  •  201 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Instituto de Educação Continuada

Curso: Pós-Graduação em Gestão Financeira

Disciplina: Mercado Financeiro

Professor: Lucas José Villas Boas Givisiez

Avaliação – Valor: 80 pontos                                                                 Data:

Aluno(s):

               

                           

                                                                                                                Nota:

Instruções:

A prova poderá ser em dupla. Quem preferir fazer sozinho(a) não tem problema.

A prova deverá ser enviada para o e-mail lucas@pucminas.br até 07/05 às 23h59, impreterivelmente.

        

Questão 1 - (40 pontos) – Responda as letras a seguir:

  1. O que é CDI, para que serve? Quais são as características e negociação de um CDB? Qual há diferença entre os dois?

  • Garantir a distribuição de recursos para atender ao fluxo financeiro que é exigido pelos bancos. As características do CDI são similares às dos Certificado de Depósito Bancário (CDB), com a diferença que sua negociação é restrita ao mercado bancário, já que sua principal função é transferir recursos de um banco para outro
  • Serve para lastrear as operações do mercado interbancário. Ou seja, é este certificado que permite que os bancos emprestem dinheiro e, também, o tomem emprestado de outras instituições financeiras. Como acontece com o CDB, o CDI é uma modalidade de aplicação que pode render uma taxa de juro variável ou fixa. Todas as transações são fechadas exclusivamente no meio eletrônico e a maioria das operações tem o prazo de um dia, apesar da possibilidade deste tempo variar.
  • Diferentemente do Tesouro Direto, onde as taxas de negociação são pré-estabelecidas, as taxas para os CDBs podem ser negociadas com o banco, que obedecem a lei da oferta e da procura. Apesar de alguns gerentes afirmarem que as taxas são predefinidas, existe sim uma margem para negociação, sobretudo para valores maiores. A sugestão é utilizar as taxas oferecidas pelo Tesouro Direto como base para negociação. Para os CDBs prefixados, utilize a rentabilidade e prazo das LTNs oferecidas. Para os CDBs pós-fixados, procurem se aproximar o máximo possível de 100% do CDI
  • CDB-Sao titulos emitidos em nome de uma determinada pessoa, vendidos a uma pessoa que deseja investir o seu dinheiro. Os bancos utilizam o CDB como forma de captar recursos com suas atividades de crédito. Portanto a pessoa “faz um empréstimo” ao banco em troca de receber juros ao longo de um determinado período. O CDB pode ser pre fixado ou pôs fixado
  • CDI- São títulos emitidos pelos bancos como forma de captação ou aplicação de recursos excedentes. É exatamente o que o banco faz com as pessoas físicas, só que desta vez ele pega dinheiro emprestado com outro banco.
  1. Qual é a diferença de título prefixado e posfixado? E Qual é o conceito de mercado primário e secundário?
  • Pré-fixadoquando o investidor conhece taxa de juros e o rendimento no momento da compra do título. O banco irá te falar “Eu te devolvo o seu dinheiro com X de juros”. Ele já informa qual será o rendimento de seu investimento
  • Posfixado: Quando o indexador é conhecido, ou seja, você conhece o juros em cima desse indexador, mas não sabe exatamente qual será o rendimento final, pois pode haver alguma variação de um dia para outro. Geralmente as taxas atreladas à certificados pós-fixados são taxas como: Selic, IPCA, entre outras. O banco irá te falar: “Olha, eu pego esses R$1.000 com você, mas eu não sei exatamente quanto terei que te pagar no final. O que eu posso te garantir é que esses R$1.000 irá render a mesma coisa que esta taxa (SELIC, IPCA, etc) render no período. 
  • O Mercado Primário compreende o lançamento de novas ações no mercado; é uma forma de captação de recursos para a empresa. Uma vez ocorrendo esse lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser negociadas no Mercado Secundário, onde ocorre a troca de propriedade de título. Ou seja, no Mercado Primário, quem vende as ações é a companhia, usando os recursos para se financiar.
  • No Mercado Secundário, o vendedor é você (investidor) que se desfaz das ações para reaver o seu dinheiro. Por isso, os negócios que você realiza em Bolsa de Valores correspondem ao Mercado Secundário.
  1. Discorra sobre marcação a mercado (curva a mercado) e marcação a vencimento (curva a vencimento). Ressalta as suas diferenças.
  • Curva a mercado- Marcação a Mercado (MaM) que é uma atualização diária do preço de um ativo de renda fixa, que permite saber quanto o investidor receberia hoje se resgatasse os papéis que compõem sua carteira. O seu objetivo é identificar o valor pelo qual um ativo poderá ser negociado no mercado e permitir que seja apurado o seu valor exato no dia do resgate das cotas, considerando as oscilações do mercado.Com a MaM todos os cotistas têm a mesma rentabilidade, independente do momento que foi feita a aplicação do dinheiro, sendo importante para que não haja transferência de riqueza entre os cotistas, já que no momento de saída do fundo, dá pra saber exatamente quanto vale os ativos de cada participante, o que traz transparência e confiabilidade ao mercado

Veja a seguir um resumo das suas vantagens e desvantagens:

Vantagens:

  • Ela é a forma mais justa para os cotistas que estão num fundo, por garantir que os lucros ou prejuízos sejam proporcionalmente iguais a quem tem direito.
  • Oferece transparência e confiabilidade ao mercado

Desvantagens:

  • Para ser justa ela depende do funcionamento eficiente do mercado, ou seja, caso o mercado não funcione da maneira adequada, a marcação a mercado também não funcionara.
  • Mostra a oscilação negativa dos fundos, o que pode assustar o investidor
  • Curva a vencimento - A segunda ótica para determinação do preço dos ativos é pela Marcação na Curva que contabiliza o valor de compra do título mais a variação da taxa de juros, desde a emissão do papel até seu vencimento.

         Falando em “português”, isso quer dizer simplesmente que o valor dos seus investimentos vai ser atualizado todos os dias, de acordo com os juros do dia anterior, sem considerar a oscilação de preço que seus títulos possam sofrer no mercado.

         Até maio de 2002 esse era o modelo de marcação mais utilizado no mercado. No entanto, por conta dos problemas desse tipo de marcação, o Banco Central determinou que todos os fundos de investimentos tivessem seus papéis marcados a mercado.

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