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O Mercado Financeiro

Por:   •  19/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.046 Palavras (9 Páginas)  •  307 Visualizações

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Sumário

Introdução 3

Desenvolvimento4

Mercado de Títulos Públicos4

Volatilidade dos títulos públicos 5

A dívida pública nos governos FHC6

A dívida pública nos governos Lula8

Conclusão ................................................................................................................. 11

Referências Bibliográficas ......................................................................................... 12


Introdução

O mercado de títulos públicos está inserido no mercado de capitais. Dessa forma, é possível ter a ideia de que a sua finalidade é captar recursos financeiros para financiar as atividades do governo, seja ele federal, estadual ou municipal, sem a necessidade de obter empréstimos junto a instituições financeiras que possuem altas taxas de juros. Assim, o Estado evita um gasto maior com juros exorbitantes, e paga ao detentor do título uma taxa de juros pelo seu empréstimo ao governo.

Esse mercado tem duas divisões, em primário e secundário. No mercado primário os títulos são negociados de forma direta entre comprador e Tesouro Nacional através do Tesouro Direto, que é uma forma segura de aplicação, sem a necessidade de um intermediário na transação. Já no mercado secundário a negociação é feita entre partes iguais, pessoas que querem negociar os valores dos títulos entre si. É esse mercado secundário que dá liquidez aos títulos do governo.

Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o agravamento das dívidas do país impactou diretamente esse mercado de títulos, já que durante seus mandatos as dívidas do país chegaram a 57% do PIB da época e a estabilização dessa dívida foi apoiada nessa política do mercado de capitais. (Tempo soc. vol.15 no.2 São Paulo Nov. 2003).

Já durante os mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, a diminuição da dívida do país e a boa condução do mercado de títulos públicos deram-lhe a fama de “Queridinho do Mercado de Bonds”, já que o mesmo atraiu investimentos internacionais mesmo com o legado econômico ruim deixado por Fernando Henrique Cardoso. (GIAMBIAGI, F 2007).

Assim, esse trabalho tem o intuito de apresentar o mercado de títulos públicos e a progressão do mesmo durante os governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, com ênfase na dívida do país durante os devidos mandatos.

Desenvolvimento

Mercado de Títulos Públicos

                O mercado de títulos públicos está intimamente ligado ao mercado de capitais. Ele tem o intuito de adquirir recursos financeiros para o Estado, para que o mesmo possa realizar suas atividades. Dessa forma o governo evita fazer empréstimos com juros altos junto a instituições financeiras. Esse mercado proporciona um investimento de renda fixa com um certo grau de segurança, o comprador é pago pelo Estado com uma taxa de juros definida para cada título. Entretanto não é possível dizer se o investidor vai ganhar ou perder dinheiro, pois a rentabilidade depende da comercialização dos títulos no mercado secundário. Por mais que este seja um investimento fixo, o preço do título flutua juntamente com as taxas a ele atreladas, mas caso o investidor decida ficar com o título até a data de seu vencimento, será remunerado pelo valor estabelecido no ato da compra.

Imagem 1

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        (Fonte:http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-como-funciona-o-mercado-de-titulos-publicos)

                Esse mercado de títulos é dividido em primário e secundário. No mercado primário a negociação da compra de títulos é feita diretamente entre as partes negociantes, sem a necessidade de haver um intermediário para a consolidação do processo de compra. Já o mercado secundário tem a função de dar liquidez a esses ativos, pois as negociações são feitas entre pessoas que querem adquirir esses títulos de outras pessoas. Isso o torna uma espécie de “moeda podre”.

Imagem 2

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(Fonte:http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/entenda-os-novos-nomes-dos-titulos-publicos-do-tesouro-direto)

Volatilidade dos títulos públicos.

                Não é só a inflação ou outros fatores internos que influenciam o preço de títulos públicos. A sua volatilidade também leva em consideração a liquidez desse título no mercado secundário; quanto mais liquidável, mais seu preço aumenta. Isso torna o ativo mais visado, logo, mais “valioso”

                Outro fator que influencia os preços desses ativos são as datas de vencimentos de cada um. Ao trazer isso para o lado econômico, percebe-se que é uma elasticidade do preço em função do tempo. Quanto mais distante for a data de vencimento do título público, mais volátil ele será, terá uma sensibilidade maior aos efeitos do mercado interno. Já quando os títulos possuem um vencimento em uma data não tão distante, suas variações de preço são menos sensíveis.

Gráfico 1

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(Fonte:http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/391338/Grafico_relacao_preco_taxa_LTN_TD2.jpg/e88de16a-bed9-4225-8c9c-c4a4c2b55dfd?t=1424807892038)

A dívida pública nos governos FHC

                No final da década de 1980, a economia mundial passava por transformações por conta da queda bruta na oferta de crédito devido ao anúncio dos governos mexicano e argentino de suspensão dos pagamentos das suas dívidas externas. Com isso, muitas instituições financeiras ficaram em situação de risco gerando uma década de estagnação econômica conhecida como “a década perdida”.

                Os países desenvolvidos buscaram criar planos para socorrer os países que deviam para que pudessem reorganizar suas economias. Assim, em 1989 foi anunciado o Plano Brady, que foi uma solução do governo norte-americano para salvar a economia mundial. O Plano Brady consistia em renovar a dívida externa dos países, em troca de novos títulos da dívida pública.

                O Brasil, assim como a maioria dos países em desenvolvimento, devido às facilidades de obter crédito (valores altos e taxas pequenas) no acordo proposto pelo governo norte-americano, foi um dos maiores tomadores de empréstimos. Os empréstimos tinham como objetivo financiar o desenvolvimento econômico, com o governo estimulando investimentos da inciativa privada, em função disso o Banco Central contraiu as dívidas das empresas nacionais.

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