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O Processo Decisório Estratégico

Por:   •  28/2/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.022 Palavras (9 Páginas)  •  176 Visualizações

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Atividade individual

        

Matriz Processo decisório

Disciplina: Processo Decisório Estratégico

Módulo: Atividade Individual

Aluno: Jamilton Farias Oliveira

Turma: BBPDEAD_T0004_1022

Tarefa: Atividade Individual

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO

Apresentação de um processo de decisão

INTRODUÇÃO

Apresente a questão em linhas gerais.

O objetivo deste trabalho é realizar um estudo de caso de uma empresa que passou por diversas situações problemáticas após a fusão de duas unidades de sua Divisão A, que desempenhavam tarefas notavelmente semelhantes e supérfluas, mas cujos problemas foram agravados por sua administração central e a sua fraca capacidade de decisão.

O objetivo é encontrar a melhor solução para o problema por meio de uma perspectiva do processo decisório que efetivamente auxilie no diagnóstico preciso da situação e destaque seus desafios.

SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA

Em um texto de uma a duas páginas, apresente explicações adicionais sobre a situação problemática.

Nesse caso, o presidente da empresa tomou a decisão de fechar duas unidades com base apenas em informações genéricas sobre altos custos. A falta de uma investigação mais aprofundada e detalhada acabou influenciando nas decisões tomadas, comprometendo a satisfação dos funcionários e, consequentemente, o resultado da empresa.

O novo líder escolhido para conduzir esse processo tinha experiência e capacidade gerencial , mas vinha de um setor diferente que, embora mais difícil, nada tinha a ver com a nova unidade .Mesmo promovendo a unificação de processos , a simplificação de tarefas e melhorias na coordenação que melhorassem o processo produtivo , ele tinha uma personalidade centralizadora, tomava decisões sem consultar a equipe e tinha dificuldade em delegar tarefas operacionais .Tudo sempre precisava passar pela sua aprovação primeiro .O que , numa equipe com esta experiência , desmotivava as pessoas e alimentava a percepção de que o trabalho não era valorizado.

A eficiência do setor diminuiu, piorando ainda mais a situação. Como resultado, foi contratado um consultor terceirizado que encontrou problemas que o novo gerente não havia reconhecido totalmente.

A centralização dos processos de trabalho fez com que alguns funcionários se perdessem, gerando atrasos e uma diversidade de soluções para os mesmos problemas. Além disso, fazia com que os coordenadores se sentissem inseguros no trabalho. Eles se sentiam mais capazes e respeitados no passado, pois estavam cientes de suas próprias decisões.

Informalmente, as duas unidades continuaram a existir. Como resultado, não houve distinção clara entre os grupos, e os colaboradores mantiveram seus vínculos com os grupos anteriores. Outros companheiros de equipe foram vistos como culpados. Níveis hierárquicos antigos não correspondiam aos atuais. As novas atribuições criaram dificuldades de coordenação em decorrência do receio dos colaboradores em atender às solicitações de serviço.

Também ficou claro que, em comparação com os funcionários de outras unidades, os que atuam nessa área receberam menos treinamento ao longo de suas carreiras. Os clientes reclamavam que estavam acostumados a trabalhar com uma pessoa específica para realizar seus serviços, e que isso se perdia devido à alta rotatividade de atendentes.

Dessa forma, a eliminação de funções e tradições sem treinamento adequado destruiu a autoconfiança dos trabalhadores em relação aos seus papéis dentro da organização, prejudicando seu senso de trabalho em equipe e sua visão de sucesso.

Todos eles foram prejudicados, principalmente a empresa.

TEORIAS UTILIZADAS COMO BASE PARA ANÁLISE

Em um texto de uma a duas páginas, apresente as teorias utilizadas como base para a sua análise e justifique as suas escolhas.

O processo de tomada de decisão é composto por uma série de táticas e ações que visam a estimular uma organização a tomar decisões assertivas. À luz de um determinado ambiente, o gerente deve ser capaz de escolher o melhor curso de ação.

A partir da identificação do problema, um diagnóstico preciso deve ser feito com todas as informações necessárias e compreendendo o dia a dia da organização. Assim, é preciso encontrar os fatores que toleram esse problema e escolha a melhor abordagem necessária para resolvê-lo.

Temos uma situação problemática cujas soluções sugeridas e mudanças estratégicas são fortemente influenciadas pelas crenças e valores preexistentes da sociedade.

Uma “perspectiva cognitiva vê a intuição como resultado de uma relação que é consciente e inconsciente, específica das atividades psíquicas únicas de cada pessoa”, segundo MOTTA (2021, p.39). A intuição resulta em uma opção concreta e consciente, mas o processo de chegar a essa decisão segue inconsciente e obscuro. Como as crenças e atitudes são um reflexo da visão de mundo de cada pessoa, a intuição é caracterizada pela emoção instantânea que se baseia em memórias de fatos e dados pertinentes. A percepção pessoal resulta em vieses cognitivos que distorcem a realidade e têm impacto direto nos processos de tomada de decisão.

Dessa forma, percebe-se a importância do diálogo estratégico, do processo participativo, do desenvolvimento de ideias e de uma visão estratégica para construir com mais facilidade a solução dos problemas.

O processo de tomada de decisão envolve variáveis ​​humanas que violam a lógica dos fatos e a ordem lógica dos eventos por ser social, interativo e agregador de valor. A ilógica do processo de tomada de decisão é inerente à tomada de decisão humana e deve avaliar as suas exigências tanto nos contextos sociais e organizacionais que privilegiam a tomada de decisão coletiva quanto na sua integração num contexto sociocultural, como nos processos racionais, dentre os quais se destacam a tomada de decisão individual e independente.  Além disso, o processo intuitivo é automático e inconsciente, envolve associações universais, resulta em decisões rápidas e gera julgamentos emocionais que influenciam todas as decisões humanas.

É impossível manter as emoções fora das decisões que, em tese, deveriam ser pautadas pela lógica dos fatos, conforme ARIELY (2008). Nesse sentido, é claro que razão e emoção não podem ser mais dissociadas da mentalidade humana.

Outro ponto crucial são as tendências e limitações da mente humana, que funcionam como armaduras comportamentais que levam as pessoas a evitar decisões potencialmente mais sábias.

Para agilizar o processo de tomada de decisão, as pessoas procuram atalhos e simplificações em vez de análises mais completas e eficazes.

Como atalhos mais comuns temos: 

Ancoragem, em que se busca um pilar sólido de sustentação que valorize o conhecimento de primeira mão e as projeções passadas; 

Disponibilidade, que é dar valor à informação de fácil acesso; 

Violação de utilidade e probabilidade, que é quando as pessoas evitam opções potencialmente melhores ou mesmo escolhem caminhos potencialmente prejudiciais;

Adiamento de dor, em que se busca o prazer imediato sem considerar os custos e obrigações futuras;

Previsões sob o efeito da percepção tardia, que é ver o evento como relativamente claro;

Autoconfiança excessiva, que é quando uma pessoa faz julgamentos desproporcionais de suas próprias habilidades e conhecimentos.

Atribuição distorcida da causalidade, que consiste no recebimento de causas à conduta própria e de outras maneiras prejudiciais;

Profecia autorrealizável para provar uma suposição falsa;

Exposição seletiva, na qual os indivíduos são expostos a informações que preferem acreditar e rejeitar imediatamente como contrários;

Ilusão do Controle, em que uma pessoa superestima sua própria capacidade de alcançar resultados, mesmo que isso dependa do acaso;

Correlações Ilusórias, que incluem aceitar uma relação ilógica como real.

Segundo KAHNEMAN (2012), por serem erros, as tendências provam mais sobre como a mente está funcionando do que os atos. Como resultado, eles serviram como base para a compreensão do processo mental de tomada de decisão. Como resultado, são práticas automáticas de tomada de decisões que afetam o pensamento, as relações sociais e a memória, o que distorce a forma como uma pessoa percebe a realidade.

As tendências são poderosas para ditar análises e soluções. Como não conseguimos evitá-las temos que estar cientes delas para que seus efeitos possam ser reduzidos.

ANÁLISES E SUGESTÕES DECISÓRIAS

Em uma página, apresente as suas análises e sugestões para a resolução da sugestão problemática.

No caso em questão, notamos inicialmente que a decisão do presidente se baseou apenas em informações gerais e não em uma análise minuciosa. Uma análise estratégica deve levar em conta como cada setor afeta os outros, bem como os fatores que têm o potencial de mudar a forma como a organização interage com seu ambiente como um todo.

A tomada rápida de decisões é vital, mas a implementação rápida da solução nem sempre é necessária. Determinar o cerne da questão é fundamental, mas entender seus limites exige uma busca minuciosa por informações que não existiam e acabaram criando uma situação mais problemática.

A introdução do novo gerente de área com perfil centralizador deixou gerentes e funcionários incertos sobre suas funções e os resultados de seu trabalho. Um papel de liderança mais ativo e compartilhado resultaria em mais comprometimento da equipe.

Assim, seria importante fomentar o espírito crítico e a criatividade dos elementos da equipe a todos os níveis, aliando as ideias dos mais novos à sabedoria dos mais experientes, de forma a facilitar uma maior integração desses colaboradores no processo de tomada de decisão estratégica, além de expandir as interações humanas e novos canais de comunicação para uma ação colaborativa, construindo referências de valor, acordos e compromissos de ação. Também é imprescindível esclarecer o pensamento por trás de uma decisão, incentivando as ideias "fora da caixa", desenvolvendo um diálogo genuíno com os funcionários, de modo a considerar suas sugestões de maneira empática, colaborativa e eficaz. Outro componente crucial para fortalecer a equipe e fomentar o sentimento de pertencimento é fornecer treinamento adequado e escalável.

Essas novas técnicas de diálogo e negociação ajudam as pessoas a desafiar premissas e a romper com normas e hábitos do grupo, como a resistência à mudança e a persistência em manter práticas ultrapassadas, claramente expostas como tendências em suas decisões e ações.

Precisamos desenvolver alguns pontos, como não aceitar informações de primeira mão para superar essas visões de comportamento, ou tendências humanas, e buscar mais informações para validar como iniciais, além de procurar outros caminhos e informações mais objetivas. Ademais, é preciso buscar ajuda externa a fim de negociar e incorporar conceitos que ainda não foram reconhecidos no processo de tomada de decisão e procurar compreender as justificativas, as instruções e as propostas dos demais participantes, aceitando as deficiências em seu conhecimento e julgamentos, tendo em mente que os outros podem estar certos.  Devemos, também, desenvolver a autocrítica e aprender com os erros para evitar culpar os outros ou fatores externos pelos resultados de decisões e ações, bem como deixar de lado o próprio otimismo e buscar informações para tomar a melhor decisão possível, em vez de procurar evidências para apoiar próprias suposições. É melhor evitar influenciar antecipadamente quem está pedindo conselhos ou informações, pois isso pode levar a outra pessoa a responder de acordo com preferências próprias, de maneira a permitir o pensamento divergente, levando-o em consideração durante a análise e sem tentar suprimi-lo ou evitá-lo. Essa divergência é uma forma não apenas de produzir mais informações, mas também de destruir crenças e práticas analíticas preexistentes.

Sendo assim, o processo de tomada de decisão requer reflexão contínua, emoção moderada e autocontrole de impulsos. Entretanto, razões e emoções se complementam e devem andar sempre juntas.

CONCLUSÃO

Apresente as considerações finais do seu trabalho.

Reconhecemos que em um processo de tomada de decisão estratégica, é essencial primeiro definir sua percepção do problema e sua natureza antes de discuti-lo, manter sua atenção no assunto em questão, considerar os efeitos potenciais de qualquer solução, melhorando o desempenho que está sendo alcançado e estando aberto a novas ideias sem se restringir a suas próprias definições.

Os participantes do processo de tomada de decisão, mesmo aqueles que o fazem sem saber, têm suposições e vieses mentais que afetam o resultado das negociações. Esses vieses têm várias influências, tanto positivas como negativas, nas decisões.

O processo de tomada de decisão estratégica tem uma variedade de orçamentos sobre pensar, avaliar e agir, pois é múltiplo.

As pessoas são responsáveis ​​por suas ações, incluindo seus sucessos e fracassos. Como resultado, as pessoas querem se sentir ativas e capazes de tomar boas decisões e não ser controladas por outras pessoas e pelo ambiente.

Portanto, novos conhecimentos e novas perspectivas permitem que as pessoas se envolvam em contribuições mutuamente benéficas de longo prazo. Isso vai além de apenas fazer com que todos participem de forma mais eficaz no processo de tomada de decisão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARIELY, D. Previsivelmente irracional. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008

KAHNEMAN, D. A. Rápido e devagar: duas formas de pensar. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012

BAZERMAN, M. H; MOORE DAN, M. Processo decisório. Rio de Janeiro: Campus, 2010.

MOTTA, Paulo. Processo Decisório Estratégico. Apostila MBA. Rio de Janeiro: FGV Online, 2022. D 2012KAHNEMAN, D. A. Rápido e devagar: duas formas de pensar. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012

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