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Pensando como um economista

Por:   •  3/6/2017  •  Resenha  •  1.048 Palavras (5 Páginas)  •  242 Visualizações

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Capítulo 2: Pensando como um economista

A essência da ciência é o método cientifico — o desenvolvimento e o teste imparcial de teorias sobre como funciona o mundo.

Mesmo usando a teoria e a observação, os experimentos em economia frequentemente são difíceis, assim, os economistas tem de se satisfazer com quaisquer dados que o mundo possa dar a eles.

As hipóteses são capazes de simplificar o mundo complexo em que vivemos e torna-lo mais fácil de entender. A grande questão é decidir qual hipótese adotar. Sendo assim, os economistas usam diferentes hipóteses para estudar os efeitos de curto prazo e de longo prazo decorrentes de uma mudança na quantidade de moeda, por exemplo.

Os modelos econômicos simplificam a realidade para que possamos a compreender melhor.

Modelo 1: Diagrama do fluxo circular.

  • A economia é simplificada para incluir apenas dois tipos de tomadores de decisões: famílias e empresas.
  • As empresas produzem bens e serviços usando insumos, como trabalho, terra e capital (prédios e máquinas), os fatores de produção. As famílias são proprietárias dos fatores de produção e consomem todos os bens e serviços que as empresas produzem.

[pic 1]

  • As famílias e empresas interagem em dois tipos de mercados.
  • Nos mercados de bens e serviços, as famílias são compradoras e as empresas, vendedoras. Mais especificamente, as famílias compram os bens e serviços que as empresas produzem.
  • Nos mercados de fatores de produção, as famílias são vendedoras e as empresas, compradoras. Nesses mercados, as famílias fornecem os insumos que as empresas usam para produzir bens e serviços.
  • O fluxo circular de renda oferece uma maneira simples de organizar todas as transações econômicas que ocorrem entre as famílias e as empresas na economia.
  • O conjunto interno de flechas representa o fluxo de insumos e produtos, enquanto que o conjunto externo de flechas representa o fluxo de dólares.

Modelo 2: A fronteira de possibilidades de produção.

  • É um gráfico que mostra as diversas combinações de produção – neste caso, entre carros e computadores – que a economia pode produzir dados os fatores de produção e tecnologia produtiva disponíveis que as empresas podem usar para transformar esses fatores em produto.
  • A Figura 2 e um exemplo de fronteira de possibilidades de produção. Nessa economia, se todos os recursos fossem usados na produção de carros, a economia produziria mil carros e nenhum computador. Se todos os recursos fossem usados pela indústria de computadores, a economia produziria 3 mil computadores e nenhum carro. Os dois pontos finais da fronteira de possibilidades de produ0o representam essas possibilidades extremas. Se a economia dividisse seus recursos entre as duas industrias, poderia produzir 700 carros e 2 mil computadores, o que 6 representado na figura pelo ponto A. Por outro lado, o resultado do ponto D é impossível porque os recursos são escassos: a economia não tem fatores de produção suficientes para sustentar esse nível de produção. Em outras palavras, a economia pode reduzir em qualquer ponto na fronteira de possibilidades de produção ou no centro dela, mas não fora dela.
  • Um resultado é chamado de eficiente se a economia está obtendo tudo o que pode dos recursos escassos que tem à disposição. Pontos na fronteira de possibilidades de produção (e não dentro dela) representam níveis eficientes de produção. Quando a economia produz num ponto na fronteira, como o ponto A, por exemplo, não há como produzir uma quantidade maior de um bem sem reduzir a produção do outro. O ponto B representa um resultado ineficiente. Por algum motivo, talvez um alto nível de desemprego, a economia está produzindo menos do que poderia a partir dos recursos disponíveis: ela está produzindo apenas 300 carros e mil computadores. Se fosse eliminada a fonte de ineficiência, a economia poderia passar do ponto B para o ponto A, aumentando a produção tanto de carros (para 700) quanto de computadores (para 2000).

                [pic 2]

  • A fronteira de possibilidades de produção mostra um trade-off que a sociedade enfrenta. Uma vez que tenhamos atingido os pontos de eficiência na fronteira, a única maneira de obter mais de um bem e obtendo menos do outro. Quando a economia se move do ponto A para o ponto C, por exemplo, a sociedade produz mais computadores, mas a custa de uma produção menor de carros.
  • A fronteira de possibilidades de produção mostra que o custo de oportunidade de um bem é medido em termos do outro. Quando a sociedade realoca alguns fatores de produção da indústria de carros para a indústria de computadores, movendo a economia do ponto A para o ponto C, abre mão de 100 carros para obter 200 computadores a mais. Em outras palavras, quando a economia está no ponto A o custo de oportunidade de 200 computadores e 100 carros.
  • Observe que a fronteira de possibilidades de produção da Figura 2 curva-se para fora. Isso significa que o custo de oportunidade dos carros em termos de computadores depende de quanto de cada bem a economia está produzindo. Quando a economia usa a maioria de seus recursos para produzir carros, a fronteira de possibilidades de produção é bastante íngreme. Como até mesmo os trabalhadores e máquinas mais bem adaptados à produção de computadores estão sendo usados para produzir carros, a economia obtém um aumento substancial no número de computadores para cada carro que deixa de produzir. Por outro lado, quando a economia está usando a maior parte dos seus recursos para produzir computadores, a fronteira de possibilidades de produção é quase horizontal.
  • A fronteira de possibilidades de produção simplifica uma economia complexa para destacar e esclarecer algumas ideias básicas.

Microeconomia e Macroeconomia

  • A microeconomia é o estudo de como as famílias e empresas tomam decisões e de como elas interagem em mercados específicos.
  • A macroeconomia é o estudo de fenômenos que englobam toda a economia.
  • Os dois campos são distintos e apesar de estarem conectados, não é necessário partir do micro para o macro e nem sempre é a melhor maneira de agir.

Análise Positiva e Análise Normativa

  • As declarações positivas são descritivas; afirmações a respeito de como o mundo é. – Cientistas.
  • As declarações normativas são prescritivas; tratam de como o mundo deveria ser. Envolvem tanto análise positivas quanto o julgamento de valor, crenças. – Conselheiros Políticos.
  • Podem estar relacionadas.

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